‘Curta no Museu’ emociona e traz reflexões
2018-12-05 19:10:00 - Jornalista: Andréa Lisboa
Foto: Divulgação
O projeto audiovisual acontece na primeira terça-feira do mês, das 19h às 21h, no Solar dos Mellos
A segunda edição do projeto da Secretaria de Cultura ‘Curta no Museu’ terminou com uma roda de conversa sobre os muitos temas tratados subliminarmente, por meio de imagens, pelo curta metragem ‘O Barco’. O filme, totalmente gravado em Macaé, gerou diferentes versões no imaginário de cada expectador, provocado pelas inferências das cenas. A exibição de ‘O Barco’, escrito por Guilherme Areias, que o dirigiu com Ana Clara Costa, integrou o projeto audiovisual que acontece a cada primeira terça-feira do mês, das 19h às 21h, no Solar dos Mellos. O ‘Curta no Museu’ apresenta, com entrada franca, curta metragens e provoca reflexões sobre eles após a sessão.
De forma sintética e com pouco texto, o roteiro consegue fomentar reflexões sobre diversos temas atuais, entre eles, a intolerância religiosa, com lirismo. A roda de bate papo foi mediada pela produtora, Helen Freitas. O secretário de Cultura de Macaé, Thales Coutinho, participante do debate, comentou o curta metragem.
"O filme consegue tratar a questão da intolerância religiosa, um tema tão atual e importante, com grande sensibilidade, traduzindo isso de forma sutil, mas emblemática", avaliou.
“Me impressionou a personagem pai, que representa a figura masculina machista, muito presente em nossa sociedade. Também destaco uma questão técnica, o uso da luz, que foi bem explorada no filme”, disse o cineasta, Marcus Lemos. Já, Amanda Vayssiere, mãe do ator mirim, Ravi, se emocionou “Sempre choro quando assisto, porque o filme consegue me transmitir uma delicadeza muito grande”.
A Praia de Imbetiba, como cenário para banho de mar e passeio de bicicleta, e a apresentação do ‘Jongo Tambores de Macaé’ foram dois elementos também elogiados pelo público. O jongo em Macaé despertou ainda a curiosidade de pesquisadores. O historiador do Solar dos Mellos, Bruno Rodrigues, abordou a tradição do jongo macaense que data desde o século XIX.
"O Jongo já esteve muito presente no bairro Aroeira, no Morro do Lazaredo, e também em Morro de Santana e Morro de São Jorge, onde se dançava jongo nos terreiros. A partir da década de 80, devido a crescente diversidade cultural no município fruto da imigração, este patrimônio imaterial de Macaé foi se enfraquecendo. Mas o Programa de Educação Patrimonial do museu, através de alguns levantamentos realizados, tem registros no acervo do Solar dos Mellos”, frisou.
"O filme consegue tratar a questão da intolerância religiosa, um tema tão atual e importante, com grande sensibilidade, traduzindo isso de forma sutil, mas emblemática", avaliou.
“Me impressionou a personagem pai, que representa a figura masculina machista, muito presente em nossa sociedade. Também destaco uma questão técnica, o uso da luz, que foi bem explorada no filme”, disse o cineasta, Marcus Lemos. Já, Amanda Vayssiere, mãe do ator mirim, Ravi, se emocionou “Sempre choro quando assisto, porque o filme consegue me transmitir uma delicadeza muito grande”.
A Praia de Imbetiba, como cenário para banho de mar e passeio de bicicleta, e a apresentação do ‘Jongo Tambores de Macaé’ foram dois elementos também elogiados pelo público. O jongo em Macaé despertou ainda a curiosidade de pesquisadores. O historiador do Solar dos Mellos, Bruno Rodrigues, abordou a tradição do jongo macaense que data desde o século XIX.
"O Jongo já esteve muito presente no bairro Aroeira, no Morro do Lazaredo, e também em Morro de Santana e Morro de São Jorge, onde se dançava jongo nos terreiros. A partir da década de 80, devido a crescente diversidade cultural no município fruto da imigração, este patrimônio imaterial de Macaé foi se enfraquecendo. Mas o Programa de Educação Patrimonial do museu, através de alguns levantamentos realizados, tem registros no acervo do Solar dos Mellos”, frisou.
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