Publicado em 01/02/2019 - 11:25
Por Ana Cristina Campos – Repórter da Agência Brasil Brasília
Logo na abertura dos trabalhos da Câmara dos Deputados, o presidente da sessão Rodrigo Maia (DEM-RJ) informou que a Mesa Diretora recebeu o comunicado de renúncia ao mandato de deputado de Jean Wyllys (PSOL-RJ). David Miranda (PSOL-RJ) assume o cargo no seu lugar.
Primeiro deputado a chegar, às 8h30, Alexandre Frota (PSL-SP) fez uma live pelo Facebook com o plenário ainda vazio. “Como só estava eu, e todos os funcionários e servidores, aproveitei e dei uma palavra a eles agradecendo essas pessoas que vão nos ajudar aqui dentro: secretários, secretárias, seguranças, médicos, o pessoal da limpeza e o pessoal do cafezinho também”.
“Vou trabalhar bastante a questão da dependência química. É um processo difícil no país. Eu fui dependente químico durante muitos anos e sei exatamente o que é isso. Vou lutar também contra as pautas que pretendem acabar com a corrupção. Coloquei meu nome [para integrar] na Comissão de Cultura, na Comissão das Crianças com Deficiência Física”, adiantou o deputado.
Frota disse estar tranquilo para o início da sua atividade parlamentar. “O povo fez uma mudança muito grande dentro dessa Câmara dos Deputados. Temos uma missão pela frente difícil, dias, meses difíceis, uma oposição forte, muitos temas polêmicos. Mas temos que respeitar aquele que nos elegeu e dar tranquilidade ao povo brasileiro”, disse.
Luiza Erundina
Em seu sexto mandato consecutivo, a deputada Luiza Erundina (PSOL-SP), de 84 anos, é a mais idosa da nova legislatura. “Minha vida inteira foi dedicada à luta pela democracia, pelos direitos humanos, pelo direito das mulheres. De novo estamos aqui renovando nossos compromissos, junto com meu partido, para enfrentar uma conjuntura muito grave que vivemos hoje no Brasil. Um governo autoritário, atrasado, homofóbico, excludente”, disse.
Segundo ela, suas áreas de prioridade na atividade parlamentar são ciência, tecnologia, comunicação e informática. “Estou na luta pela democratização das comunicações. Isso é uma luta permanente porque ela faz parte da luta pela democracia”, disse.
“Vou defender os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras, maior participação das mulheres e mais espaço de poder para mais da metade da população brasileira, que somos nós mulheres, combater a homofobia, a violência contra a mulher, que é uma verdadeira tragédia”, completou Erundina.
Edição: Fernando Fraga
Nenhum comentário:
Postar um comentário