Com a presença de ex-jogadores, familiares e do secretário municipal de Esporte e Lazer, Flávio Rebel, foi lançado nesta quinta-feira (21) o projeto “Memorial do Esporte”, que teve a primeira etapa implantada no Estádio Municipal Correão. O projeto consiste em dar uma nova identidade visual aos equipamentos esportivos que são administrados pela Prefeitura de Cabo Frio ilustrando paredes, corredores, bares e áreas de acesso comum com fotos que resgatam a história da cidade.
Na primeira etapa, cinco painéis foram instalados no Correão: na escada de acesso da torcida da Cabofriense, que fica à direita da tribuna; no bar; na parede da saída; na entrada da bilheteria e no bar da tribuna. A ideia é de, posteriormente, alcançar também o lado dos visitantes e depois, partir para os ginásios da Prefeitura, a medida em que forem recuperados.
O painel que chamou mais atenção foi o dedicado ao zagueiro Daniel Tijolo, ex-jogador da Cabofriense, que morreu no mês passado. Emocionados, a viúva, Laysi, e o filho, Gabriel, posaram para fotografias em frente ao painel, que fica na parede ao lado do bar do estádio. O secretário de Esportes, Flávio Rebel, falou sobre a emoção e a importância do início do projeto “Memorial do Esporte”.
“Hoje começamos a contar nas paredes do estádio um pouco da história do nosso futebol. Eu já imaginava que as imagens fossem dizer algo para as pessoas e, logo na primeira reação que eu vi, pude sentir uma felicidade extrema, pois a imagem tocou o coração de um amigo. Espero que possamos conseguir imagens boas para a continuidade desse projeto. Agradeço a todos que estão se empenhando para podermos realizar esse sonho”, declarou.
Além do painel homenageando Daniel Tijolo, foram aplicadas artes com fotos do jogo entre Tamoyo e Grêmio (RS), disputado em 1985, ano de inauguração do estádio; das torcidas Mancha e M.U.P., da Cabofriense; um painel de ídolos do futebol da cidade; e do Tamoyo de 1918, tetracampeão municipal.
Em campo, empate e definição adiada
Com o Correão lotado, Cabofriense e Volta Redonda empataram em 1 a 1. Os gols saíram no segundo tempo. Anderson Rosa abriu o placar para o Tricolor Praiano aos 19 minutos do segundo tempo. Dois minutos depois, Daniel, de cabeça, fez o gol do time da Cidade do Aço.
A torcida da Cabofriense reclamou muito no fim do jogo, quando o zagueiro Lucas Cunha foi puxado dentro da área por um defensor do Volta Redonda, mas o árbitro Bruno Arleu de Araújo não assinalou a penalidade máxima.
Com o resultado, a Cabofriense segue na terceira colocação do grupo B na Taça Rio com 10 pontos ganhos. Para se classificar para as semifinais, precisa vencer o Madureira, no domingo, e torcer por um tropeço do Bangu, diante do Vasco ou do Flamengo, no clássico contra o Fluminense.
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