Restaurante Popular proporciona benefícios sociais e nutricionais
2019-10-15 12:03:00 - Jornalista: Equipe Secom
Foto: João Barreto
Refeição possui salada, carne, arroz, feijão e mais um complemento
De acordo com o gerente do Restaurante Popular, Carlos Eduardo, frequentam o Restaurante Popular famílias, moradores das comunidades vizinhas (Malvinas, Botafogo, Morro de São Jorge e outros) e, sobretudo, aposentados, desempregados, idosos, moradores em situação de rua e estudantes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
"Nossa equipe conta com assistente social, nutricionista, cozinheiros, almoxarife e outros profissionais", destacou Carlos Eduardo, lembrando que o Restaurante Popular já funcionou anexo ao Mercado de Peixes e está na Aroeira desde julho de 2015.
Preço da refeição contribui com economia familiar
Para a assistente social do Restaurante Popular, Rosângela Alves, muitos aposentados têm despesa fixa com medicamentos de uso contínuo e o almoço, por um preço simbólico, é fator importante. Segundo ela, o Restaurante Popular atende pessoas em situação de rua, assistidas pela parceria com o Centro Pop, da Secretaria de Desenvolvimento Social, Direitos Humanos e Acessibilidade.
A nutricionista Tais Rosa explica que a refeição servida passa por detalhado planejamento nutricional, com alimentação balanceada desde a compra dos alimentos até o preparo. "Um de nossos alicerces é o Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), do Ministério do Trabalho (MT). Nele, recomenda-se refeição para o trabalhador contendo 30% das necessidade diárias para um indivíduo adulto", explicou ela.
Metodologicamente e seguindo o MT, Tais promove o cálculo do cardápio em prol do balanceamento alimentar de maneira que os pratos tenham salada, carne, arroz, feijão; com o complemento macarrão, farofa, fruta ou doce, mais o refresco.
População aprova as refeições
O taifeiro Demerson Oliveira, de 29 anos, é pai de Lucas, de oito anos. Ele disse que o dinheiro que economiza no Restaurante Popular ajuda a educar e formar seu filho. "Esse restaurante é muito importante para mim e para toda a comunidade", frisa.
Já o aposentado Adailton dos Santos, de 72 anos, frequenta o restaurante desde 2004, quando funcionava no anexo do Mercado de Peixes. "Tem gente que nem R$ 1,00 tem e a gente ajuda", contou.
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