domingo, 31 de janeiro de 2021

 

Mercado de trabalho e pessoa com deficiência

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Advogada  Carolina Rocha Pombo
Livro foi publicado pelo Selo Editorial Livros Legais

A advogada Carolina Tocha Pombo lança “Mercado de Trabalho & Pessoa com Deficiência” pelo Selo Editorial Livros Legais (158 páginas, R$ 32,40). O livro traz uma abordagem focada na responsabilidade social, mostra que manter uma sociedade inclusiva e combater a discriminação não é somente dever do Estado, mas de todas as pessoas e que por meio de ações afirmativas é possível o livro acesso às vagas de emprego. Mestre em Direito pela UFPR, a autora afirma que a obra pode contribuir para a compreensão e solução das dificuldades encontradas pelas empresas para o cumprimento das cotas.

Autocomposição e litigância de massa

Professor Sérgio Cruz Arenhart

Autocomposição e tutela coletiva: novas tendências serão abordadas em e palestra do professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e procurador regional da República, Sérgio Cruz Arenhart, em webinário que acontecerá no dia 12 de novembro, a partir das 9h.  As inscrições podem ser feitas em: gptransformacoesdoprocesso@gmail.com. Com transmissão ao vivo pelo YouTube, o encontro é organizado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

Reunião dos corregedores eleitorais

Vice-presidente TRE-PR, desembargador Vitor Roberto Silva

O vice-presidente e corregedor do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), desembargador Vitor Roberto Silva, participou da reunião dos corregedores eleitorais (30 de outubro), evento presidido pelo ministro Luiz Felipe Salomão, corregedor-geral da Justiça Eleitoral. O evento reuniu corregedores eleitorais para discutir, entre outros temas, ações do Ministério da Justiça e da Segurança Pública sobre as Eleições 2020, campanhas de divulgação e esclarecimentos.

 

 


Pobreza extrema pode chegar a 14% dos latino-americanos em 2020

Cifra equivale a 83,4 milhões de pessoas; entidades temem crise alimentar grave na esteira do novo coronavírus

A pobreza extrema pode chegar a 83,4 milhões de latino-americanos em 2020, ou 14% da população da região. Associada à crise do novo coronavírus, o resultado pode se tornar uma crise alimentar grave.

O diagnóstico é da Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe) e da FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura). Com dados divulgados nesta terça (16), as entidades alertam para os efeitos de anos de crescimento lento, seguidos pela crise.

De acordo com o relatório, a região pode assistir à maior queda de seu PIB em um século – a estimativa é de retração de 5,3% em 2020. A recessão puxaria para abaixo da linha da pobreza cerca de 16 milhões de pessoas.

Pobreza extrema pode chegar a 14% dos latino-americanos em 2020
Com menor renda, latino-americanos comem menos frutas, hortaliças e proteínas como carne e ovos (Foto: Pexels)

Com a crise, as famílias tendem a substituir alimentos frescos, como frutas e ovos, por ultraprocessados ou carboidratos simples.

“Isso agravará a desigualdade nutricional que já precedia a pandemia: domicílios de menor renda consomem mais grãos, pães e cereais e menos lácteos, carnes e ovos”, diz o documento.

Alta nos preços

Mesmo com o preço internacional dos alimentos estável desde 2016, há aumentos.

Na região, a comida encareceu em média 4,6% entre janeiro e maio deste ano, ante 1,2% dos preços em geral. Isso significa que, dentro do orçamento familiar, a parcela referente à alimentação vem crescendo.

As maiores altas internas de preço aconteceram na Argentina, com 14%, Uruguai, com 7%, Colômbia (5,6%) e México (4,7%). Os produtos que mais encareceram foram ovos, arroz e batatas.

As respostas dos governos são variadas: na Bolívia e em El Salvador, o governo optou por transferências em dinheiro. Já em Guatemala, Honduras e Chile, a escolha foi pela distribuição de cestas básicas.

Entre as recomendações das entidades estão um abono para a população mais vulnerável por seis meses, em dinheiro, voucher ou cesta básica.

O custo estimado dessa política seria de US$ 23,5 bilhões, ou 0,45% do PIB regional, caso atendesse toda a população que vive abaixo da linha da pobreza.

Para os pequenos produtores, a sugestão é aumentar o aporte de microcrédito. Outra recomendação é oferecer um kit básico de investimento, de US$ 250 cada, para auxiliar agricultores muito pobres.

Outras recomendações são incentivo a programas de alimentação nas escolas, apoio à agricultura familiar e aos pequenos pescadores e evitar políticas protecionistas que aumentem o preço dos alimentos.

 Candidatos participam da primeira aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) Digital, na UniCarioca

Desigualdade regional é tema da redação do Enem digital

Candidatos também fizeram a prova de linguagens e ciências humanas

Publicado em 31/01/2021 - 16:17 Por Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

O tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) digital é “O desafio de reduzir as desigualdades entre as regiões do Brasil”. Além da prova de redação, os estudantes fazem hoje (31) as provas de linguagens e ciências humanas. Assim como na edição impressa do Enem, a redação deve ser feita à mão, com caneta esferográfica preta.

A redação deve ser do tipo dissertativo-argumentativo, com até 30 linhas, desenvolvida a partir da situação-problema proposta e de subsídios oferecidos pelos textos motivadores. O texto dissertativo-argumentativo precisa ser opinativo e organizado para a defesa de um ponto de vista.

A opinião do participante deve estar fundamentada com explicações e argumentos. O texto é dissertativo, porque disserta sobre um assunto proposto, descreve-o e explica-o. É também argumentativo, pois defende uma opinião e tenta convencer o leitor com argumentos.

As redações do Enem são avaliadas de acordo com cinco competências. São corrigidas por pelo menos dois corretores. A nota pode chegar a 1 mil pontos. [LINK:https://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2021-01/conheca-os-criterios-de-correcao-da-redacao-do-enem]

Para participar de programas como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que oferece vagas em instituições públicas de ensino superior, e o Programa Universidade para Todos (ProUni), que concede bolsas de estudo em instituições privadas de ensino superior, é necessário não ter tirado zero na redação.

Os participantes podem zerar a redação caso haja fuga ao tema proposto ou tipo textual diferente do dissertativo-argumentativo; desrespeito à seriedade do exame, com uso de impropérios ou outras formas de anulação da redação; cópia integral de textos motivadores ou do Caderno de Questões; presença de parte deliberadamente desconectada do texto; texto escrito em língua estrangeira, ilegível ou com menos de 7 linhas.

Veja os temas das redações de anos anteriores:

Enem 2009: O indivíduo frente à ética nacional

Enem 2010: O trabalho na construção da dignidade humana

Enem 2011:  Viver em rede no século XXI: os limites entre o público e o privado

Enem 2012: O movimento imigratório para o Brasil no século XXI

Enem 2013:  Efeitos da implantação da Lei Seca no Brasil

Enem 2014: Publicidade infantil em questão no Brasil

Enem 2015: A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira

Enem 2016: Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil e Caminhos para combater o racismo no Brasil - Neste ano houve duas aplicações regulares do exame.

Enem 2017: Desafios para formação educacional de surdos no Brasil

Enem 2018: Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet

Enem 2019: Democratização do acesso ao cinema no Brasil

Enem 2020 impresso: O Estigma Associado às Doenças Mentais na Sociedade Brasileira

Enem digital

O Enem 2020 tem uma versão impressa, que foi aplicada nos dias 17 e 24 de janeiro, e uma versão digital, que será aplicada nos dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro. Cerca de 2,5 milhões de estudantes fizeram as provas do Enem impresso, o que corresponde a menos da metade dos inscritos. Para o Enem digital, estão inscritos 93 mil participantes.

As medidas de segurança adotadas em relação à pandemia do novo coronavírus são as mesmas tanto no Enem impresso quanto no digital. Haverá, por exemplo, um número reduzido de estudantes por sala, para garantir o distanciamento entre os participantes. Durante todo o tempo de realização da prova, os candidatos estarão obrigados a usar máscaras de proteção da forma correta, tapando o nariz e a boca, sob pena de serem eliminados do exame. Além disso, álcool em gel estará disponível em todos os locais de aplicação.

Candidatos com sintomas de covid-19 ou outra doença infectocontagiosa foram orientados a não comparecer ao exame. Eles devem notificar o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) pela Página no Participante e terão direito a fazer o exame na data da reaplicação, nos dias 23 e 24 de fevereiro.

O exame, tanto o impresso quanto o digital, foi suspenso no estado do Amazonas e o impresso foi suspenso em Rolim de Moura (RO) e em Espigão D'Oeste (RO) devido aos impactos da pandemia nessas localidades. Esses estudantes poderão fazer as provas também na reaplicação. Segundo o Ministério da Educação, foram cerca de 20 ações judiciais, em todo o país, contrárias à realização do exame.

Edição: Fábio Massalli

 

NOTA DE PESAR - Frank Arnoldo de Azevedo Brandão, Andrea da Costa Ferreira e Luiz Nascimento Corrêa

 

 

O prefeito de Manaus, David Almeida, manifesta profundo pesar com o falecimento de Frank Arnoldo, 49 anos, Andrea Ferreira, 45 anos e Luiz Corrêa, 66 anos, ocorridos neste último final de semana de janeiro, em decorrência da Covid-19 e complicações causadas pela doença.

 

“Frank Arnoldo deixa um legado de liderança e compromisso com os Desbravadores. Que Deus, em infinita misericórdia, conforte os familiares e amigos. E nossa colega, servidora, professora, uma classe tão importante de profissionais, formadores de cidadãos, e infelizmente teve sua vida ceifada por essa doença. Além do nosso guarda municipal, senhor Luiz, que dedicou mais de 30 anos cuidando da nossa cidade.  Deixo registrado meus sentimentos a família e amigos, e o desejo de muita força e saúde”, afirmou o prefeito

 

Frank Arnoldo de Azevedo Brandão, 49 anos, era sargento do Exército Brasileiro, líder de Desbravador da Igreja Adventista do Sétimo Dia.

 

Andrea da Costa Ferreira, 45 anos, era servidora da Secretaria Municipal de Educação (Semed) desde 2018, professora da Escola Municipal José Augusto Roque da Cunha, na DDZ-Norte.

 

Luiz Nascimento Corrêa, 66 anos, ingressou na Guarda Municipal em 1989, servindo ao município por 32 anos. Casou-se com Inez Nascimento Corrêa, com quem teve quatro filhos.

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Secretaria Municipal de Comunicação (Semcom)

 


Minha filha me educou na quarentena

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*por Claudia Queiroz

Quase um ano depois de tantas mudanças de hábitos e rotinas, volto minha atenção às crianças. Elas, sempre conectadas com os próprios interesses, autênticas, manifestando vontades e desejos, além da nossa presença a cada vez que pronunciam a palavra MÃE, fizeram chamada para as verdades da “vida como ela é”.

No choro da fome, manha de sono, agitação pelas descobertas, conectadas ao próprio mundo, elas sempre arrancam nossas máscaras de controle ou de sensação de perfeição para extraírem a pura essência de nós.

Houve muito choro pré-datado, já que pisei no freio e acelerador quase que simultaneamente, mas aprendi a diferenciar urgência de emergência, vontades de necessidades reais e assim por diante…

Faltou tempo pra mim, eu sei. Aliás, que saudades de me encontrar… E neste novo rascunho de normalidade que se aproxima com a volta às aulas, por exemplo, percebo o quanto a maternidade vem sendo privilégio de renovação pra mim (e acredito que para todas as mães também).

Cuidar de alguém e contemplar o desabrochar da vida de uma criança me convidou a passar minha própria vida a limpo. Sem exageros, as crianças são o porto-seguro para pais que se aventuraram a crescer como seres humanos.

Um salto no infinito e além de nós mesmos. Porque não basta ter ou desenvolver instinto, tem que ensinar com exemplos e não teorias ou etiquetas. Para isso, a gente precisa ser e não parecer!

Minha filha é uma menina intensa. Curiosa e criativa, recebe estímulos para ser a melhor versão dela. Estou atenta a não rotular nem projetar minhas limitações ou frustrações nela. Também deixo a liberdade de expressão ter valor, para que ela se sinta respeitada e saiba respeitar os outros. Sem contar nos limites de perigo, devidamente exemplificados, para ampliar a visão dela de mundo e as explosões de sentidos gastronômicos, táteis, olfativos, visuais, sonoros….

A quarentena abriu uma espécie de “emocionário”, dicionário das emoções, em muitas páginas de superintensivo da vida. Uma viagem de exploração nas diversas facetas de sentir a própria existência, que pulsa e troca constantemente com o ambiente para se equilibrar.

Que essa jornada cheia de chão continue iluminando nossas descobertas, trazendo todo movimento necessário para as transformações. Obrigada filha, você é a luz da minha vida.

Claudia Queiroz é jornalista.

 


Rio Macaé é foco de artigo publicado em revista internacional

 

Cantado em verso e prosa, o encontro do rio com o mar inspira muito mais do que poesia. Em Macaé, há tempos esse fenômeno natural é tema de estudos acadêmicos. Recentemente, uma dessas pesquisas deu origem ao importante artigo científico “The influence of the coastal plain on the downstream material fluxes from a small coastal mountainous river basin” (“A influência da planície costeira no transporte de materiais em uma pequena bacia hidrográfica costeira”), publicado, neste mês de janeiro, no volume 37 da revista internacional ‘River Research and Applications’, que reúne trabalhos sobre recursos hídricos de diversos países.

O artigo é resultado de dois anos de pesquisa no Rio Macaé, desde a nascente na região de Macaé de Cima, até a foz, já na área urbana. O trabalho é assinado pelos pesquisadores Mauricio Mussi Molisani e Francisco de Assis Esteves e alunos de graduação e pós-graduação do Instituto de Biodiversidade e Sustentabilidade (NUPEM) e do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais e Conservação (PPGCIAC), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ- Macaé).

A ideia é que os dados publicados saiam dos muros acadêmicos em encontro à comunidade: eles servirão de base para uma Nota Técnica a ser publicada pelo NUPEM, sobre a questão da qualidade e da quantidade de água do Rio Macaé, a fim de mostrar, por exemplo, o quanto de água existe no rio e se essa quantidade vai ser suficiente para atender todas as demandas que existem, hoje em dia, no município.

Autor principal do artigo, o professor Mauricio Mussi Molisani, explica que, para formular essa nota, outros dados já existentes em pesquisas vão se juntar a essas informações, construindo uma revisão bibliográfica sobre o Rio Macaé. Ele ressalta que, pela primeira vez, foi possível reunir dados de forma sistemática de toda bacia hidrográfica, que conseguem mostrar como esse rio “funciona”, e como é esse transporte de água desde a serra até chegar à planície costeira, no nível do mar.

“Na prática, o que esse estudo traz é a ideia de uma adequada gestão do recurso hídrico, para a gente ter um equilíbrio entre os usos pela sociedade e atividades econômicas, e a manutenção da qualidade do rio, dos aspectos ecológicos. A gestão ecológica busca isso: um uso sustentável dos recursos. Então, para fazer essa gestão ambiental dos recursos hídricos em Macaé, a gente precisa conhecer como esse rio funciona, principalmente através da coleta contínua de informações”, explica Molisani.

O trabalho ressalta que o Rio Macaé é uma bacia hidrográfica pequena, mas que atende um considerável número de atividades que utilizam essa água, como a Cedae, para abastecimento público, a Petrobras, além da produção de energia elétrica por gás e agricultura, entre outras atividades. “Esses dados vão poder subsidiar essa questão da análise do balanço hídrico, de quanto de água o rio tem e quanto que é a demanda de água pelas atividades sociais e econômicas, para poder fazer uma gestão de melhor qualidade”.

Reconhecimento internacional – A publicação da pesquisa em uma revista internacional de relevância demonstra a qualidade do trabalho apresentado pela equipe do NUPEM e de suas pesquisas. “Quando conseguimos publicar um artigo numa revista internacional, isso mostra que esse assunto tem importância para audiência internacional, para os cientistas, para os tomadores de decisão dentro de uma escala internacional”, acredita o professor.

Resultados acadêmicos – A pesquisa é o primeiro e único estudo que consegue entender o trajeto ao longo de toda a bacia hidrográfica, com o mérito de ter sido realizado por dois anos, com amostragem mensal.  Os dados da pesquisa mostraram que, apesar de se tratar de uma bacia hidrográfica pequena, numa área declivosa, em um primeiro momento, depois que entra na planície, a capacidade de transporte de água em direção ao mar não é muito grande.

“A gente vê que a planície costeira vai retendo esse transporte de água, gerando, principalmente, um acúmulo de substâncias químicas, como o nitrogênio e fósforo, que têm a capacidade de modificar a qualidade da água, através do processo de eutrofização. Principalmente no início da foz em Macaé, na região da Linha Azul, já começa a ter uma transformação do rio. Ele começa a ter uma turbidez menor, a água fica um pouco mais clara e tem uma concentração maior de nitrogênio e fósforo, o que faz com que tenha uma região extremamente suscetível a mudanças ambientais”, explica.

A revista River Research and Applications pode ser acessada pela internet (https://onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1002/rra.3747 ). O artigo também pode ser acessado  no link do site da Prefeitura de Macaé: macae.rj.gov.br


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Prefeitura de Macaé
Secretaria de Comunicação Social

 

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