Período de distanciamento social e restrição de atividades não é um feriadão”
“Fique em casa!”, orientam pesquisadores da UFRJ
No início da tarde desta quinta-feira, 25/3, o Grupo de Trabalho (GT) Multidisciplinar para Enfrentamento da COVID-19 da UFRJ emitiu nota (leia aqui na íntegra) em que frisa que o período de distanciamento social (26/3 a 4/4), iniciativa dos governos estadual e municipal do Rio de Janeiro, “não é um feriadão”.
Veja os pontos destacados pelos pesquisadores:
- A atual situação é de altíssima gravidade. Há um aumento sustentado de casos de COVID-19.
- Se você ou familiar necessitar de atendimento hospitalar ou UTI por COVID-19 ou outra doença ou agravo à saúde, existe grande chance de não poder ser atendido!
- A mobilidade da população ainda é elevada e precisa ser imediatamente reduzida!
- Não existe comprovação científica de tratamento antiviral específico para a COVID-19!
- As restrições parciais ou lockdowns regionalizados não têm sido suficientes para diminuir a propagação do vírus!
- A insuficiência e o atraso na disponibilidade de vacinas impedem de forma imediata a imunidade coletiva e postergam o controle da pandemia!
- Quanto mais o vírus circular, maior é a probabilidade de surgirem novas variantes, que podem impactar na eficácia das vacinas!
- Existe o risco iminente de desabastecimento de materiais, medicamentos e equipamentos de proteção individual nas unidades de saúde!
- Os profissionais de saúde estão no limite de esgotamento e exaustão!
Em alerta publicado no Conexão UFRJ no dia 22/3, os pesquisadores explicaram por que devemos nos proteger.
“Fique em casa! Privilegie as atividades remotas! Em caso de necessidade de sair, use máscara, mantenha o distanciamento físico, higienize as mãos!”, pedem os cientistas.
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