Prefeitura de Macaé se antecipa a projeto de lei da Câmara e vacina grávidas e pessoas com deficiência nesta semana
Antecipando-se a um projeto de lei aprovado na Câmara Municipal nesta quarta-feira, 5, a Prefeitura de Macaé já começou a vacinação contra o coronavírus em gestantes e puérperas, além de incluir pessoas com anemia falciforme.
A vacinação começou na manhã desta quarta-feira, na Cidade Universitária, enquanto o os vereadores aprovavam projeto de lei que inclui nos grupos prioritários da vacinação profissionais da Educação, grávidas, frentistas, pessoas com deficiência, pessoas com comorbidades, frentistas, atendentes de farmácia, motoristas de transporte, e atendentes, caixas e empacotadores de supermercados.
Segundo a prefeitura, o 1º dia de vacinação contra o coronavírus destinado às grávidas em Macaé foi para as gestantes com comorbidades, que são doenças que podem se agravar em contato com o vírus, além de puérperas, que são mulheres com até 42 dias pós-parto, também pessoas com hemoglobinopatias, que são doenças do sangue, como anemia falciforme e talassemia maior, acima de 18 anos de idade.
A vacinação do grupo estava prevista no calendário divulgado pela prefeitura e pelo próprio prefeito Welberth Rezende (CIDADANIA), em sua conta no Twitter, nesta terça-feira, 4, com a vacinação das grávidas e de pessoas com deficiência.
O projeto de lei aprovado na Câmara que inclui novos grupos prioritários na campanha de vacinação municipal teve autoria dos vereadores Iza Vicente (REDE), Luiz Matos (REPUBLICANOS), Professor Michel (PATRIOTA), Alan Mansur (CIDADANIA), Guto Garcia (PDT), e do próprio presidente da Casa, vereador Cesinha (PROS).
Líder do governo na Câmara, e ex-secretário de Educação do município, o vereador Guto Garcia reforçou a necessidade da vacinação dos profissionais de sua antiga pasta, e pedindo à Secretaria de Saúde que comece a vacinar esses servidores o quanto antes, lembrando a importância da vacinação desses servidores para o retorno das aulas presenciais na cidade.
“Eu faço um pedido aí à Secretaria de Saúde, só depende dos técnicos da Secretaria de Saúde. Eles vacinara, na semana passada, funcionários da Saúde, técnicos da Saúde particular e público de 25 anos de idade, 26 anos de idade, e essa semana, mais 5 profissionais da Educação faleceram, todos com mais de 55 anos de idade. Então, a Câmara Municipal, os 17 vereadores, fizeram uma lei onde permite, deixa, faça com que a Saúde coloque os profissionais da Educação para serem vacinados, para que futuramente, a gente possa retornar às aulas, para a vida de uma cidade voltar ao normal, porque são 50 mil pessoas diretamente ligadas à Secretaria de Educação de Macaé, e essas pessoas estão aflitas em casa, querendo estudar, implorando para estudar, pai, mãe, aluno, todos querem retornar. E essa vacina é o início aí desse retorno às aulas no município de Macaé”, avaliou Guto Garcia.
Ainda durante a sessão desta quarta-feira, o vereador Thales Coutinho (PODE), um dos que vem cobrando mais transparência na vacinação municipal, voltou a pedir que a Secretaria de Saúde divulgue com antecedência o destino das doses excedentes das vacinas, tema que vêm gerando polêmicas, confusões e até denúncias na cidade.
“É muito simples isso. É só avisar antecipadamente qual vai ser o destino no caso de doses excedentes. Pronto. O que a gente está pedindo aqui é só transparência nesse processo. Evita qualquer suspeição. Mais nada. A gente sabe que o momento é delicado, sabe que a demanda é muito grande, sabe o desgaste do profissional de saúde, sabe de tudo isso. Mas agora estamos falando da gestão. A gestão precisa avisar, ‘olha, faremos um mutirão, e em caso de doses excedentes, vamos imunizar o da idade subsequente, ou o profissional da Educação com mais de 55 anos, ou os motoristas de ônibus’. Avisa antes. Porque, se não, vai ficar nessa; a gente vai ficar a vida inteira aqui, ‘o que é que foi feito? Ah, não, fiquei sabendo que fulano de 30 anos foi vacinado, e ele não é grupo de risco, não é nada disso’. Então, é a única coisa que a gente vem cobrando. Cobramos desde o início”, lembrou Thales Coutinho, que elogiou a criação do calendário de vacinação, sugestão tantas vezes feita por ele na Câmara.
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