quarta-feira, 16 de junho de 2021

 

PETER LUND - 220 ANOS

Mistério: onde está arca com tesouro histórico enterrada em BH?

É desconhecido o paradeiro de uma cápsula do tempo de 1934 com documentos alusivos ao centenário das expedições do cientista Peter Lund em Minas Gerais


16/06/2021 06:00 - atualizado 16/06/2021 11:06

Vista aérea da região da Praça Rio Branco, com a Rodoviária ao fundo e no lado esquerdo o prédio da antiga Alfândega, área onde deve estar a homenagem(foto: Mateus Parreiras/EM/D.A Press)
Vista aérea da região da Praça Rio Branco, com a Rodoviária ao fundo e no lado esquerdo o prédio da antiga Alfândega, área onde deve estar a homenagem(foto: Mateus Parreiras/EM/D.A Press)

Milhares de pessoas passam por dia em locais de Belo Horizonte onde pode estar enterrada uma arca com um tesouro da história que, perto de 100 anos de sua deposição, foi ignorado e perdido. O pavimento e as plataformas de ônibus de viagens no Terminal Rodoviário Governador Israel Pinheiro, o concreto da pista do BRT/Move em frente à Praça Rio Branco (Praça da Rodoviária) ou os jardins da antiga Alfândega, hoje edifício da 1ª Região Integrada de Segurança Pública (Risp). No subsolo de um desses lugares está esquecida uma cápsula do tempo que constituiu homenagem em reconhecimento aos 100 anos do início das últimas expedições em Minas Gerais do pai da paleontologia brasileira, o dinamarquês Peter Lund. Dentro de 13 anos, essa homenagem completa um século – a expedição de Lund somará 200 anos –, mas até agora não se sabe do paradeiro desse tributo.

 

Após a série de reportagens desta semana em homenagem aos 220 anos do aniversário do naturalista, que colocou o estado em destaque na paleontologia mundial, comemorado na última segunda-feira, o Estado de Minas investiga o paradeiro da cápsula lançada em 1934, mas que até agora nenhum órgão de patrimônio ou do poder público tem certeza de sua localização. No interior da cápsula, convites para a semana de Lund e jornais da época, como um exemplar do jornal Estado de Minas.

 

Quem emergiu com a notícia da existência desse artefato de memórias foi o pesquisador Luciano Emerich Faria, professor do Centro Universitário Newton Paiva. “Tenho reunido evidências dos locais onde a cápsula pode estar desde 2013. Um dos 'mapas' para esse 'tesouro' é um livro escrito na década de 1940 pelo presidente da Academia Mineira de Letras, professor Anibal Mattos, o único com pistas fotográficas e referências à caixa”, afirma.

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