sexta-feira, 20 de agosto de 2021

 

Banco de leite: Câmara acompanha desenvolvimento do projeto

Foto:Ivana Gravina

Cesinha e Iza Vicente se reuniram com representantes da Saúde

    Na tarde desta quarta-feira (18), a Câmara de Macaé promoveu novo encontro para acompanhar o desenvolvimento do projeto que inclui a cidade na Rede Cegonha. Se for aprovado pelo governo estadual, investimentos que podem chegar a R$ 30 milhões resultarão em novos leitos e equipamentos para a maternidade do HPM, além de uma das pautas que o presidente Cesinha (Pros) e Iza Vicente (Rede) defendem: o banco de leite materno.

A reunião contou com representantes da secretaria adjunta de Alta e Média Complexidade e do movimento Amor Líquido, formado por mães que lutam em prol da amamentação. De acordo com o Executivo, a expectativa é que o cronograma de obras e a planta do projeto sejam encaminhados para validação do governo do Rio e da Fiocruz em breve.

Iza lembrou que ela e Cesinha planejavam apresentar emendas para o banco de leite, mas a prefeitura indicou que não haverá a necessidade. Assim, os recursos que os vereadores podem direcionar no orçamento do próximo ano devem seguir para a construção de um novo hemocentro. “Vamos continuar cobrando, pois não dá para perder essa oportunidade.”

Já Cesinha reforçou o otimismo com a ampliação da maternidade, incluindo salas para partos humanizados, novos leitos e espaços para coleta e tratamento do leite materno. “Acredito muito que a nossa cidade será contemplada com essas obras. Contem com o apoio desta Câmara.”

Rede Cegonha

O projeto foi instituído pelo governo federal, em 2011, e existe em diversas cidades do país, com acompanhamento multidisciplinar que atende mulheres desde antes da gestação até o pós-parto. O secretário adjunto de Alta e Média Complexidade, Antonio Fabio Tostes Linhares Soares, afirma que a atual gestão já se organiza para assegurar o funcionamento da Rede Cegonha. “É a nossa prioridade e o projeto que mais avançou”.

Com as boas notícias recebidas, a emoção tomou conta das mães do Amor Líquido. Amanda Matos relata, com tristeza, as vezes que teve que descartar leite por não haver coleta na cidade. “Quando voltei a estudar, tinha que jogar até 200ml fora cada vez. Essa quantidade poderia ter alimentado muitos bebês.”

Enfermeira e consultora em amamentação, Livia Sá não segurou as lágrimas. “Quero muito que as mães tenham esse direito e que não passem pelo que eu passei com o meu filho. O leite materno é fundamental para o desenvolvimento dos bebês.” Jornalista: Júnior Barbosa

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