Após disparar contra o senador
Lindbergh Farias (PT) e os deputado Anthony Garotinho (PR) e Romário
(PSB), a revista “Época” revela em seu site que o vice-governador Luiz
Fernando Pezão (PMDB) tem um “calo” antigo.
O pré-candidato a governador do Rio de
Janeiro pelo PT, senador Lindbergh Farias, enfrenta suspeitas de desvios
de verba pública e corrupção. Até uma máquina de contar dinheiro
apareceu nas investigações contra ele. Outro pré-candidato, o deputado
federal Anthony Garotinho, do PR, já foi condenado por formação de
quadrilha e contratou com verba da Câmara a empresa de um amigo fantasma
para atender seu gabinete. No meio do tiroteio de acusações que hoje
impera entre os principais candidatos ao Palácio Guanabara, somente o
postulante do PMDB ao governo, o vice-governador Luiz Fernando de Souza,
conhecido como Pezão, alçava voo sem ser atingido. Até agora. ÉPOCA
teve acesso a processos judiciais movidos contra Pezão. Em julho, ele
foi condenado por improbidade administrativa. A sentença da Justiça
Federal do Rio, que ainda não tinha vindo à tona, manda Pezão devolver
R$ 29 mil aos cofres públicos pela compra superfaturada de uma
ambulância. Ela foi comprada em 2001 pelo município de Piraí, quando
Pezão era prefeito.
Além desse processo, o Ministério Público
Federal (MPF) move outras quatro ações contra Pezão, também por
superfaturamento na compra de ambulâncias. Se for condenado em todas as
ações, Pezão pode ter de desembolsar um total de até R$ 170 mil. As
sentenças desses processos ainda não foram proferidas. Mesmo aquele em
que Pezão foi condenado em primeira instância pode ser revertido na
Justiça. Os valores envolvidos também não são de assustar, diante da
magnitude de tantos outros exemplos de desvios ou malversação de
dinheiro público com os quais os brasileiros, infelizmente, já estão
acostumados a conviver. Mas o caso parece ser apenas a ponta de um
escândalo maior, segundo o MPF.
Confira a matéria completa da revista “Época” no blog do Ricardo André: aqui
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