quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Pesão entra na lista das investigações


Após disparar contra o senador Lindbergh Farias (PT) e os deputado Anthony Garotinho (PR) e Romário (PSB), a revista “Época” revela em seu site que o vice-governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) tem um “calo” antigo.

O pré-candidato a governador do Rio de Janeiro pelo PT, senador Lindbergh Farias, enfrenta suspeitas de desvios de verba pública e corrupção. Até uma máquina de contar dinheiro apareceu nas investigações contra ele. Outro pré-candidato, o deputado federal Anthony Garotinho, do PR, já foi condenado por formação de quadrilha e contratou com verba da Câmara a empresa de um amigo fantasma para atender seu gabinete. No meio do tiroteio de acusações que hoje impera entre os principais candidatos ao Palácio Guanabara, somente o postulante do PMDB ao governo, o vice-governador Luiz Fernando de Souza, conhecido como Pezão, alçava voo sem ser atingido. Até agora. ÉPOCA teve acesso a processos judiciais movidos contra Pezão. Em julho, ele foi condenado por improbidade administrativa. A sentença da Justiça Federal do Rio, que ainda não tinha vindo à tona, manda Pezão devolver R$ 29 mil aos cofres públicos pela compra superfaturada de uma ambulância. Ela foi comprada em 2001 pelo município de Piraí, quando Pezão era prefeito.

Além desse processo, o Ministério Público Federal (MPF) move outras quatro ações contra Pezão, também por superfaturamento na compra de ambulâncias. Se for condenado em todas as ações, Pezão pode ter de desembolsar um total de até R$ 170 mil. As sentenças desses processos ainda não foram proferidas. Mesmo aquele em que Pezão foi condenado em primeira instância pode ser revertido na Justiça. Os valores envolvidos também não são de assustar, diante da magnitude de tantos outros exemplos de desvios ou malversação de dinheiro público com os quais os brasileiros, infelizmente, já estão acostumados a conviver. Mas o caso parece ser apenas a ponta de um escândalo maior, segundo o MPF.

Confira a matéria completa da revista “Época” no blog do Ricardo André: aqui 

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