Reuniões irão definir mudança de famílias para o Bosque Azul
2017-05-05 15:52:00 - Jornalista: Equipe Secom
Foto: Guga Malheiros - Arquivo Secom
Famílias receberam a chave simbólica no último dia 1º
Na terça (9), devem se apresentar os futuros moradores da quadra 5, apartamento dos blocos de 1 a 8. Na quarta (10), os da quadra 5, apartamento dos blocos de 9 a 15. Já na quinta (11), será a vez dos moradores da quadra 4.
Entre os assuntos que serão abordados estão a convivência com os vizinhos e o recebimento da planta dos apartamentos para que eles verifiquem o mobiliário que desejem levar. Estarão presentes representantes da Companhia Estadual de Gás, CEG, para realizar o cadastro dos moradores. A Habitação agendou ainda contato com a Secretaria de Educação para que o órgão verifique a demanda das famílias com crianças em escolas municipais que podem ser alocadas em escolas mais próximas às novas residências.
- Todos receberão o apoio necessário para as mudanças que serão agendadas - informou a secretária Adjunta de Habitação, Alessandra Aguiar, acrescentando que as residências vão receber as famílias da demanda espontânea (pessoas que têm a renda compatível com o que o programa exige), ocupando 50% da cota de unidades do Bosque Azul. Os outros 50% são destinados a atender a remoção de famílias de áreas de risco, e neste caso, as famílias residentes em Águas Maravilhosas, devem aguardar a ligação da equipe da Secretaria de Habitação para agendamento das reuniões.
As residências do Bosque Azul são do Programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal em parceria com a prefeitura de Macaé que, em contrapartida, fez a doação da área ao Fundo de Arrendamento Residencial (FAR).
Águas Maravilhosas – A remoção das famílias de Águas Maravilhosas acontece após realização de processo judicial já que a área era considerada de risco por ser o antigo lixão da cidade. Agora, com a a entrega dos apartamentos essas pessoas vão ter a chance de viver em um lugar melhor, com qualidade de vida. Essa comunidade teve as construções seladas e cadastradas em agosto de 2014 para que fosse estagnado o processo de ocupação da área.
No cadastro, a prefeitura levantou que seriam necessárias 262 unidades para atender à comunidade que, por conta do processo judicial, viviam sem luz, água, esgoto e nenhuma estrutura. A própria justiça impedia que a prefeitura fizesse qualquer melhoria para que a ocupação não se expandisse.
- Após todas as etapas, estamos entregando as unidades de forma parcial, para que haja ocupação ordenada de cada condomínio e que ela seja realizada de forma pacífica, sendo que nas áreas de remoção, a prefeitura está tendo o cuidado de respeitar, inclusive, os princípios de vizinhança. Todo o processo é complexo e Macaé tem muito a comemorar por ter a chance de ver todas essas famílias contempladas e podendo viver com mais dignidade - encerrou Alessandra Aguiar.
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