terça-feira, 4 de setembro de 2018

Câmara apresenta solicitação para reforma da ponte de Duas Barras

Foto:Tiago Ferreira
Cristiano Gelinho foi o autor do requerimento sobre a ponte.
O Requerimento 505/2018 pede à prefeitura informações sobre providências para a reforma da ponte de madeira em Duas Barras, na Bicuda Grande, que está em péssimo estado. A proposição, aprovada por unanimidade nesta terça-feira (4), foi apresentada por Cristiano de Almeida Silveira (PTC), o Cristiano Gelinho.
Em seu discurso, ele disse que a Casa já havia aprovado matérias sobre a ponte. “Creio que todos os colegas vão me apoiar e também o secretário do Interior, que já foi vereador aqui”, comentou o autor, antes da votação, referindo-se a Jocimar Gomes de Oliveira, o Boca. George Jardim (MDB) disse que já havia mobilizado a população local para realizar a obra, mas que o próprio Boca teria impedido a efetivação.
“Conseguimos os pranchões com uma marcenaria da localidade, as vigas de sustentação e o trator. Os próprios moradores se comprometeram com a mão de obra, mas Boca disse que a prefeitura assumiria a reforma”, contou George, acrescentando que até agora nada foi feito. Nilton César Pereira (Pros), o Cesinha, disse que o ex-vereador não tem culpa pela situação. “Há muitos processos que ficam travados no TCE (Tribunal de Contas do Estado)”.
Maxwell Vaz (SD) questionou que nem todos os processos precisam passar pelo TCE. “Dizer que uma obra simples está parada no tribunal é uma estratégia para justificar o que não é feito”. Segundo ele, existe hoje uma flexibilização dispensando licitações para investimentos de pequeno porte. Isso poderia ter sido feito no caso de Duas Barras.
“Outro dia encontrei um empreiteiro que me informou ter demitido seus funcionários e fechado a empresa porque não tinha recebido R$ 7 milhões por serviços prestados à prefeitura”, acrescentou Maxwell.
George retomou a palavra para dizer que a ponte é um “alçapão armado”. “Caminhões pesados não podem passar e as pessoas precisam transportar material de construção nas costas ou em lombo de animais. Será que a reforma só vai se realizar quando acontecer algum acidente grave?”, concluiu.
Jornalista: Marcello Riella Benites

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