Frescobol abre Fest Verão: esporte 100% brasileiro
2019-01-19 15:12:00 - Jornalista: Equipe Secom
Foto: Luís Gustavo Malheiros
Programação especial segue até 23 de fevereiro com diversas modalidades
Quarenta e um atletas, entre homens e mulheres, estão inscritos na primeira competição do Fest Verão Esportivo, que é o Frescobol. As disputas ocorreram neste sábado (19) e continuam no domingo (20), nas areias da Praia Campista.
O representante da Federação de Frescobol do Rio de Janeiro (Feferj), Carlos Eduardo (Kaká), comenta as regras da organização. A dupla deve atacar a bola com a mesma quilometragem da categoria: se for o padrão A, 60 Km; mas se for o B, 50 Km.“A bola não pode cair. A partir da nona queda, a dupla começa a perder pontuação. O equilíbrio consiste que cada jogador deve atacar e defender. Com 30 quedas, o jogo termina”, explica.
Nesta competição promovida pela Prefeitura de Macaé há competidores das cidades fluminenses de Niterói, Saquarema, Campos dos Goytacazes, Cabo Frio, Macaé e São Pedro da Aldeia. Também há atletas do Rio de Janeiro.
“Todos os resultados dessa competição em Macaé aparecem em tempo real no aplicativo ‘mais frescobol’ para celulares Android”, diz Kaká.
A competição conta com premiações para a dupla vencedora da categoria A e para os dois jogadores que melhor pontuarem na categoria B.
Uma macaense campeã internacional de Frescobol
A jogadora macaense de Frescobol, Tânia Vidal, começou este esporte em 2003, brincando no Fest Verão. Em 2004, já era profissional. Em 2013, tornou-se campeã brasileira e, em 2016, foi vencedora de competições na Europa (Espanha e Itália).
“Macaé sempre proporcionou apoio e visibilidade ao Frescobol, através de eventos importantes no cenário nacional”, frisa Tânia, acrescentando que este esporte é genuinamente brasileiro e é considerado patrimônio imaterial do Estado do Rio de Janeiro.
Para a jogadora carioca Márcia Magali, que começou a praticar este esporte há três anos, o Frescobol lhe proporciona mais disciplina e preparo físico, além de prazer e bem-estar. Ela joga no Recreio e em Copacabana. Hoje é profissional.
Já o jogador macaense Emerson Félix disse que o apoio público é fundamental, pois a iniciativa da prefeitura é importante. "Esportes como o Frescobol realizam benefícios sociais, psicológicos e emocionais”, completa ele.
História do frescobol
O Frescobol é um esporte tipicamente praiano, criado no Rio de Janeiro no século XX. É jogado por dois jogadores ou mais. É também comum sua prática em locais públicos. Trata-se de um jogo colaborativo, onde os atletas são parceiros. Na atividade cultiva-se a amizade e o comprometimento nas jogadas. No estado do Rio de Janeiro, no dia dez de Julho, é comemorado o Dia Estadual do Frescobol.
Na década de 50, o arquiteto Caio Rubens Romero Lyra, morador da Rua Bulhões de Carvalho, em Copacabana, costumava jogar tênis com os amigos nas areias da praia, entre os postos 4 e 5. Como as raquetes estragavam com frequência, por causa da maresia, ele desenhou raquetes de madeira, resistentes à água do mar.
Pediu então a um amigo, que possuía uma carpintaria em casa, na rua Souza Lima, no mesmo bairro, para fabricar as raquetes. Estava aí inventado o jogo como o conhecemos hoje. Somente décadas depois o nome "frescobol" foi criado.
O Fest Verão Esportivo, realizado pela Secretaria de Esportes, segue até o dia 23 de fevereiro com diferentes modalidades, e, pela primeira vez, o MMA.
Confira a programação:
Nesta competição promovida pela Prefeitura de Macaé há competidores das cidades fluminenses de Niterói, Saquarema, Campos dos Goytacazes, Cabo Frio, Macaé e São Pedro da Aldeia. Também há atletas do Rio de Janeiro.
“Todos os resultados dessa competição em Macaé aparecem em tempo real no aplicativo ‘mais frescobol’ para celulares Android”, diz Kaká.
A competição conta com premiações para a dupla vencedora da categoria A e para os dois jogadores que melhor pontuarem na categoria B.
Uma macaense campeã internacional de Frescobol
A jogadora macaense de Frescobol, Tânia Vidal, começou este esporte em 2003, brincando no Fest Verão. Em 2004, já era profissional. Em 2013, tornou-se campeã brasileira e, em 2016, foi vencedora de competições na Europa (Espanha e Itália).
“Macaé sempre proporcionou apoio e visibilidade ao Frescobol, através de eventos importantes no cenário nacional”, frisa Tânia, acrescentando que este esporte é genuinamente brasileiro e é considerado patrimônio imaterial do Estado do Rio de Janeiro.
Para a jogadora carioca Márcia Magali, que começou a praticar este esporte há três anos, o Frescobol lhe proporciona mais disciplina e preparo físico, além de prazer e bem-estar. Ela joga no Recreio e em Copacabana. Hoje é profissional.
Já o jogador macaense Emerson Félix disse que o apoio público é fundamental, pois a iniciativa da prefeitura é importante. "Esportes como o Frescobol realizam benefícios sociais, psicológicos e emocionais”, completa ele.
História do frescobol
O Frescobol é um esporte tipicamente praiano, criado no Rio de Janeiro no século XX. É jogado por dois jogadores ou mais. É também comum sua prática em locais públicos. Trata-se de um jogo colaborativo, onde os atletas são parceiros. Na atividade cultiva-se a amizade e o comprometimento nas jogadas. No estado do Rio de Janeiro, no dia dez de Julho, é comemorado o Dia Estadual do Frescobol.
Na década de 50, o arquiteto Caio Rubens Romero Lyra, morador da Rua Bulhões de Carvalho, em Copacabana, costumava jogar tênis com os amigos nas areias da praia, entre os postos 4 e 5. Como as raquetes estragavam com frequência, por causa da maresia, ele desenhou raquetes de madeira, resistentes à água do mar.
Pediu então a um amigo, que possuía uma carpintaria em casa, na rua Souza Lima, no mesmo bairro, para fabricar as raquetes. Estava aí inventado o jogo como o conhecemos hoje. Somente décadas depois o nome "frescobol" foi criado.
O Fest Verão Esportivo, realizado pela Secretaria de Esportes, segue até o dia 23 de fevereiro com diferentes modalidades, e, pela primeira vez, o MMA.
Confira a programação:
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