Gás define futuro ameaçado por partilha dos royalties
2019-10-02 13:02:00 - Jornalista: Márcio Siqueira - Assessoria do Gabinete
Foto: Rui Porto Filho / Arquivo Secom
Em Macaé, nasce a concepção do gás como energia, através de engrenagem viabilizada pelo Terminal Cabiúnas, como fonte de alimentação para duas termelétricas em funcionamento
Ao ocupar espaço de destaque dentre as três cidades que compõe a nova “tríplice da economia fluminense”, Macaé é capaz, de não apenas viabilizar os projetos que irão promover a transformação do gás natural e energia, que alimentará o novo ciclo econômico de prosperidade, como propor até mesmo ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma definição sobre as regras futuras dos royalties, que será definida em votação agendada para o próximo dia 20 de novembro.
“É preciso criar um fator modular. É fundamental que se respeite as regras que definiram a assinatura dos contratos celebrados antes de 2012. Um novo modelo de partilha se estabelece apenas para as contratações após esta data”, propõe o prefeito Dr. Aluízio.
A data-base proposta pelo prefeito como um novo marco da partilha dos recursos distribuídos entre as cidades produtoras de petróleo, está relacionada a Lei 12.734/2012, aprovada pelo Congresso Nacional, redefinindo o percentual de partilha dos royalties e da Participação Especial.
Fruto de uma batalha traçada há quase uma década, essas compensações não devem ser a base única para o desenvolvimento da região e do Estado do Rio de Janeiro.
“O gás estabelecerá uma nova fase de desenvolvimento econômico, através do cinturão formado por Macaé, São João da Barra e Itaboraí. Com a geração de energia mas barata, o Estado alcançará a reindustrialização”, avalia Dr. Aluízio.
Essa tríplice da economia fluminense, indicada pelo prefeito, tem como pilar as atribuições definidas das cidades-chave para o novo ciclo do mercado da indústria offshore.
Em Macaé, nasce a concepção do gás como energia, através de engrenagem viabilizada pelo Terminal Cabiúnas, como fonte de alimentação para duas termelétricas em funcionamento, e mais cinco novos projetos em fase de construção e licenciamento.
Já São João da Barra representa hoje a base logística necessária para alimentar a produção do petróleo nas reservas das Bacias de Campos e de Santos. Itaboraí se consolida como a cidade capaz de transformar o óleo bruto em matéria-prima para combustível e outros derivados que serão produzidos a partir da finalização do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).
“Já se sabe quais são os erros e quais são as decisões que precisam ser tomadas diante de cenários de pujança e de recessão. Agora, a expectativa é sobre como será o futuro das cidades influenciadas pelo petróleo. Há um caminho a seguir , onde Macaé se fortalecerá como a cidade de negócios e de oportunidades”, disse o prefeito.
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