Pesquisa internacional analisa praias macaenses e seus crustáceos
2019-07-15 10:25:00 - Jornalista: Equipe Secom
Foto: Divulgação
Objetivo é promover monitoramento de espécies bioindicadoras
Segundo o pesquisador, essa espécie habita a parte superior da faixa de areia das praias. Sua existência é influenciada por mudanças ambientais como ressacas, as quais tendem a aumentar a quantidade com o aquecimento global. “As ressacas modificam o perfil das praias. A existência destas espécies também é afetada pela urbanização das praias, como exemplo, ele cita a Praia dos Cavaleiros.
Sobre o movimento anormal das ondas do mar sobre si mesmas na área de rebentação, causada por rápidas e violentas mudanças climáticas (a ressaca), o professor Carlos ressaltou que isto muda o perfil das praias. “Nossa pesquisa mostra que nos Cavaleiros há menor densidade de indivíduos (Maria Fumaça) quando comparado às praias do Pecado e do Barreto", comenta ele.
A importância da pesquisa Macrofauna de Praias Arenosas de Macaé é que ela propõe indicadores de mudanças climáticas de origem antrópica (do homem) para as praias do município. “Com o aquecimento global haverá mais ressacas. Isso implica na morfodinâmica da praia com modificações na distribuição dessas espécies, uma vez que o perfil praial e o tamanho do grão de areia também influenciam na distribuição desses indivíduos”, conta o professor.
Pesquisa Internacional
A pesquisa internacional, mostra Macaé como um ponto de monitoramento da espécie, numa rede de pesquisas que envolvem inúmeras instituições de ensino superior das Américas do Sul e do Norte, além do Caribe. Estes pesquisadores e estudiosos realizam monitoramento sobre as mudanças na biodiversidade. De acordo com o professor Carlos, pesquisadores de 16 países fazem o mesmo protocolo em suas nações para compararem os resultados com metodologia em larga escala espacial e temporal.
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