sábado, 18 de abril de 2020
sexta-feira, 17 de abril de 2020
Receita regulariza 13,6 mi de CPFs para acesso a auxílio emergencial
Benefícios podem ser requeridos a partir de segunda por aplicativo
Publicado em 17/04/2020 - 16:28 Por Wellton Máximo - Repórter da Agência Brasil - Brasília
Cerca de 13,6 milhões de contribuintes que estavam com o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) em situação irregular poderão requerer o auxílio emergencial de R$ 600 (R$ 1,2 mil para mães solteiras) a partir de segunda-feira (20). Um mutirão da Receita Federal e do Ministério da Cidadania levou à regularização dos documentos desse contingente.
Esses 13,6 milhões de CPFs estão sendo processados pela Dataprev, empresa estatal de tecnologia, e poderão ser acessados na próxima segunda, assim que for liberada uma atualização do aplicativo Caixa Auxílio Emergencial, em versões para os dispositivos móveis dos sistemas Android e iOS.
A regularização do CPF é uma medida exigida pelo governo para que o cidadão receba o auxílio emergencial, criado para amenizar a crise econômica causada pela pandemia do novo coronavírus. Apesar de decião do juiz federal Ilan Presser, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, suspendendo esta semana a exigência, a Receita Federal não tomou medidas com relação à decisão judicial.
Pedidos
Segundo a Receita Federal, 19 milhões de pessoas que pediram a regularização do CPF foram atendidas desde 17 de março. A maior parte dos atendimentos ocorreu por canais eletrônicos que dispensam a necessidade de aglomerações em unidades do Fisco: internet, e-mail, chat eletrônico e telefone.
O maior número de pendências, informou a Receita, dizia respeito a cidadãos que não votaram nos últimos anos. Apenas nessa área, o Fisco regularizou mais de 12 milhões de CPFs.
Os pedidos de inscrição e de regularização do CPF podem ser feitos no site da Receita Federal. O contribuinte pode alterar dados no formulário “Alteração de Dados Cadastrais no CPF” ou entrar no chat da Receita, onde conversará com um atendente.
Caso não seja possível fazer o processo pelo site, o contribuinte pode enviar um e-mail a uma unidade da região fiscal onde mora. A lista está disponível na página da Receita na internet. Segundo o órgão, os e-mails serão respondidos em até 48 horas.
Jurisdição por estado e respectivos e-mails corporativos:
1ª Região Fiscal (DF, GO, MT, MS e TO) - atendimentorfb.01@rfb.gov.br
2ª Região Fiscal (AC, AM, AP, PA, RO e RR) - atendimentorfb.02@rfb.gov.br
3ª Região Fiscal (CE, MA e PI) - atendimentorfb.03@rfb.gov.br
4ª Região Fiscal (AL, PB, PE e RN) - atendimentorfb.04@rfb.gov.br
5ª Região Fiscal (BA e SE) - atendimentorfb.05@rfb.gov.br
6ª Região Fiscal (MG) - atendimentorfb.06@rfb.gov.br
7ª Região Fiscal (ES e RJ) - atendimentorfb.07@rfb.gov.br
8ª Região Fiscal (SP) - atendimentorfb.08@rfb.gov.br
9ª Região Fiscal (PR e SC) - atendimentorfb.09@rfb.gov.br
10ª Região Fiscal (RS) - atendimentorfb.10@rfb.gov.br
Edição: Aline Leal
Prefeitura divulga primeiro lote do Auxílio Emergencial Municipal
2020-04-16 17:29:00 - Jornalista: Equipe Secom
Primeiro lote - pagamento em 24/04
A Secretaria de Fazenda esclarece que aqueles que possuem conta em banco receberão diretamente em sua conta bancária. Os demais, para recebimento em ordem de pagamento (OP), deverão se dirigir a qualquer agência do Itaú do município de Macaé tendo em mãos documentos de identificação oficial com nome, foto e CPF.
A listagem contemplando os trabalhadores formais será divulgada oficialmente assim que a Prefeitura de Macaé receber, através da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, as informações da ACIM/CDL, de acordo com Decreto 54/2020 Artigo 4 parágrafo 1.
Fazenda Mandiquera
Com projeto original do arquiteto e empreiteiro alemão Antônio Becker, a sede da Fazenda Mandiquera é um imponente solar em estilo neoclássico. Inaugurado em 1875 por Bento Carneiro da Silva, a edificação é considerada uma obra monumental para os padrões da oligarquia canavieira da época. Além de ter recebido a visita do Imperador Dom Pedro II, a sede da fazenda também foi locação para os filmes O Coronel e o Lobisomem (2005), de Maurício Azevedo, e Deu no New York Times (1987), dirigido por Henfil. O sítio histórico formado pelo conjunto arquitetônico e paisagístico da Fazenda Mandiquera foi tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac) em 2007.
Rubem Almeida
Créditos:
Alle Tavares e arquivo pessoal
Filho de Ruben de Almeida Pereira, o também Rubem Gonzaga de Almeida Pereira nasceu em Quissamã, em 1946, quando a localidade ainda pertencia a Macaé. Responsável por uma família de oito filhos, o Ruben pai decidiu se mudar da região de Quissamã para Macaé, em 1953, em busca de melhores oportunidades de estudos para os filhos. Foi a partir da década de 1950 que o Rubem, filho, começou a trilhar sua história com Macaé, como é hoje territorialmente.
Rubem passou boa parte da infância na Praia do Forte, na Praia da Concha e na Rua da Boa Vista (como era chamada a atual Rua Governador Roberto Silveira - que é paralela à Rua Dr. Télio Barreto). “Eu ia muito também na Ilha de Sant’Anna e na Ilha do Francês”, recorda.
Rubem passou boa parte da infância na Praia do Forte, na Praia da Concha e na Rua da Boa Vista (como era chamada a atual Rua Governador Roberto Silveira - que é paralela à Rua Dr. Télio Barreto). “Eu ia muito também na Ilha de Sant’Anna e na Ilha do Francês”, recorda.
Muitas pessoas da cidade vão lembrar do Rubem Gonzaga de Almeida Pereira vereador e presidente da Câmara Municipal. Essa é uma das marcas da história dele, assim como a sua ligação com a memória da cidade, as gerações de Rubens da família, e seu grande bigode, que permanece com o mesmo corte até hoje.
Já na juventude, Rubem revelou sua veia política. Em 1963, às vésperas do golpe militar de 1964, com 16 anos, participou de uma passeata em Macaé contra o governo de João Goulart e, junto com outros jovens, foi espancado.
Já na juventude, Rubem revelou sua veia política. Em 1963, às vésperas do golpe militar de 1964, com 16 anos, participou de uma passeata em Macaé contra o governo de João Goulart e, junto com outros jovens, foi espancado.
Do período no legislativo municipal, ele lembra de algumas importantes conquistas. A campanha pelos royalties é algo de que ele se orgulha de ter feito parte. No início da década de 1980, não existia uma legislação que destinava royalties às regiões onde era feita a extração do petróleo em mar. A Bacia de Campos foi fundada em 1977 e a Petrobras se instalou em Macaé no final da década de 1980.
Rubem também ajudou a facilitar o acesso ao estudo técnico na cidade, na década de 1980. Macaé não possuía escola técnica e as pessoas da cidade precisavam estudar em Campos dos Goytacazes, local mais próximo onde havia oferta desses cursos. Nessa época, a escola técnica ainda não havia se instalado em Macaé, mas o vereador contribuiu para trazer os cursos técnicos pra cidade.
Outra importante campanha lembrada por Rubem é pela Rodovia Serra Mar (que liga Casemiro de Abreu a Nova Friburgo). Também na década de 1980, a Câmara batalhou pela melhor infraestrutura da estrada que era de chão. “Era uma estrada muito ruim. Com esse movimento pró Serra Mar consegui aprovar a matéria”, pontua Rubem. A estrada foi asfaltada depois do término do mandato dele.
Os Rubens e a memória de Macaé
Parece coincidência que, além das três gerações de homens da família terem o mesmo nome, os Rubens também nutrem o mesmo interesse pelas histórias e memórias de Macaé. Ruben de Almeida Pereira, o pai de Rubem (o político), foi bibliotecário e integrante titular, assim como o filho, na Academia Macaense de Letras, criada em 1963. “Na biblioteca com meu pai, aprendi muita coisa. Depois eu casei, veio meu filho e ele foi prosseguindo com isso”, conta Rubem. Ele se casou com Cirlene Gonçalves Almeida Pereira, mais conhecida como Lelene, em 1976, e o único filho do casal nasceu em 1978. O filho de Rubem é Rúben Gonçalves Pereira, memorialista. “Meu avó publicava artigos sobre o folclore da região, ele era poeta e gostava de tratar da história de Macaé. Ele foi contemporâneo do Tonito Parada e do Godofredo Tinoco”, conta Rúben. Tonito, como era conhecido o professor e jornalista Antônio Alvarez Parada, foi um dos fundadores da Academia Macaense de Letras e Godofredo um grande incentivador.
Rúben guarda em casa um rico acervo de documentos que ajudam a contar as histórias de Macaé. São jornais, livros, cadernos da extinta Academia, entre outros documentos. “Eu fui unindo vários documentos que ficavam na casa dos meus avós. Vovô tinha coleções de jornais antigos de Macaé, dos anos de 1869 e 1870”, fala Rúben. Rubem Gonzaga de Almeida Pereira também contribui para a preservação da história da cidade por meio do blog Macaé em Pauta, que existe há 9 anos. No blog, ele conta histórias da cidade e compartilha notícias.
Depois de ter sofrido um AVC (acidente vascular cerebral), há 30 anos, e ter ficado com a parte esquerda do corpo paralisada, o blog surgiu para Rubem como uma excelente maneira de exercitar sua mente e ainda compartilhar o conhecimento. “Papai trabalha no blog todo dia. Ele é um leitor voraz, acompanha os jornais, ouve rádio e é muito ativo”, comenta Rúben, o filho.
Texto Leila Pinho
Edição nº 50, Julho 2019
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