sábado, 23 de março de 2019

Dia Internacional da Síndrome de Down é celebrado em escola do município

21/03/2019 16:02
No dia 21 de março é celebrado o Dia Internacional da Síndrome de Down, e em alusão à data, a biblioteca da Escola Municipal Professora Terezinha Souza, no bairro do Castanheira, recebeu os alunos do 1°, 2° e 3° ano para uma programação especial na qual eles puderam aprender de forma leve e lúdica sobre a Síndrome e inclusão educacional.
Realizada pelo Centro de Referência em Inclusão Educacional Gabriel Lima Mendes (CRIE), órgão da Prefeitura de Belém, ligado à Secretaria Municipal de Educação (Semec), os alunos com idades entre 6 e 8 anos participaram da programação em uma roda de conversa, na qual ouviram histórias com recursos lúdicos e sensoriais, instigando a curiosidade e outras perspectivas sobre o assunto, promovendo o respeito mútuo.
Programação - Mediando a programação, a professora Cecília Barriga falou que a importância desse tipo de programação vai além da interação em sala de aula, levando ao aprendizado, respeito e inclusão para a vida, principalmente, para as crianças que estão construindo o caráter delas.
“Todos nós somos diferentes e respeitar faz a diferença. Trabalhando assim, conseguimos nos posicionar no mundo, sem preconceito e julgamento. Precisamos ter como aliadas todas as crianças”, frisou a professora. “A inclusão é uma construção social e como professora sou estimuladora disso, em conjunto com os pais”, completou Cecília.
“Sou apenas uma criança - Uma história sobre Síndrome de Down” foi uma das histórias contadas. A trama é sobre David, uma criança portadora da Síndrome, cujos professores subestimavam o potencial do menino, tratando-o de maneira diferente.
Davi Luan, de 8 anos, estudante do terceiro ano, prestou atenção em todos os detalhes e ficou sensibilizado. “Eu não gostei do que os professores fizeram. Se fosse real, eu teria falado para entenderem que ele é igual a todos”, explicou o aluno.
Mães de alunos com a Síndrome também estiveram presentes na programação. Carmen Nóbrega, mãe de Daniel, de 8 anos, disse que essas iniciativas pedagógicas fazem a diferença no futuro do filho dela e de outras crianças, sendo elas especiais ou não.
“Essas iniciativas são muito importante para as crianças entenderem que o preconceito é algo ruim e faz mal. Aqui na escola, todos são acolhedores, desde os professores até os alunos, e isso me deixa muito feliz”, comentou.
Texto:

Jamylle Araújo

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