sábado, 9 de março de 2019

Mãe de paciente retorna ao HFM e agradece aos profissionais

Os dias de sofrimento ao lado da filha, de 11 anos, fizeram a dona de casa Nívea da Silva Almeida, 33 anos, mais forte e agradecida por toda dedicação e carinho dos profissionais do Hospital Ferreira Machado
Por: Frânio Abreu - Foto: Rodrigo Silveira -  09/03/2019 - 13:08:18
Ela viveu mais de 50 dias praticamente “morando” dentro de um hospital, sem estar doente. Isso, por causa da internação da filha de 11 anos. Esses longos dias de sofrimento fizeram a dona de casa Nívea da Silva Almeida, 33 anos, mais forte e agradecida por toda dedicação e carinho dos profissionais do Hospital Ferreira Machado (HFM) à sua filha, internada na Pediatria, e a ela, como acompanhante.

Passados alguns meses, agora Nívea tem condições de falar sobre o assunto e retornar ao hospital para agradecer a toda à equipe que atendeu a pequena Lívia, desde médicos, enfermeiros, psicólogos, equipe de recreação, diretoria, ouvidoria, até equipe de limpeza. Segundo Nívea, entre os profissionais ela pode observar o comprometimento que têm com seus trabalhos.

- Eu deixei minhas outras duas filhas com minha mãe e vivi quase 24h dentro do HFM, só indo à casa buscar roupas. Pude ver de perto quanto essas pessoas se desdobram para, além de salvar vidas, amenizar sofrimentos. Meu Deus, quantas vezes médicos e enfermeiros chegaram perto de mim, desesperada, me dando explicações, me consolando. Como não reconhecer aquele tratamento que me foi dispensado, na hora que eu estava mais fragilizada, mais precisando de apoio?”, conta Nívea.

“Anjos” – Nívea explica que algumas pessoas marcaram sua trajetória dentro do HFM como verdadeiros “anjos”, tanto em sua vida quanto na vida de Lívia. “Muita gente boa neste hospital. Lembro bem de Dona Valdéia da Ouvidoria e sua equipe, que não medem esforços para ajudar a todos, as enfermeiras Regininha e Alice, a recreação com Cristina, assim como toda equipe de enfermagem da Pediatria. Os médicos de lá então, nem se fala. A psicóloga Valesca Campista, além das pessoas consideradas por muitos como “invisíveis”, que trabalham na limpeza, cozinha, entre outros setores e que fazem a diferença no dia a dia”, finaliza Nívea. 

Humanização – O vice-presidente da Fundação Municipal de Saúde, Dante Pinto Lucas, explica que, desde o primeiro momento, a grande preocupação em qualquer unidade de saúde é o trabalho de humanização, uma determinação do Prefeito Rafael Diniz.

- Humanização para que os profissionais possam trabalhar de uma forma muito mais tranquila e a população seja muito mais bem atendida. Isso é a prioridade em todas as nossas ações, tanto pela Fundação Municipal de Saúde, quanto pela Secretaria de Saúde nas suas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Buscamos sempre que os profissionais se relacionem com os pacientes, vejam suas angústias. O paciente não é um número de protocolo, ele é um ser humano – finaliza Dante Pinto Lucas.

A FMS é mantenedora dos Hospitais Ferreira Machado (HFM) e Geral de Guarus (HGG) e das Unidades Pré-Hospitalares (UPHs): São José, Saldanha Marinho, Guarus, Ururaí, Travessão, Farol e Santo Eduardo.

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