sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

 

Gaudium news Bispo de Frederico Westphalen se defende de falsa acusação

Bispo de Frederico Westphalen se defende de falsa acusação

Dom Antônio Carlos Rossi Keller enviou uma mensagem nas redes sociais na qual esclarece os fatos sobre a denúncia de abuso sexual que envolve seu nome

Redação (30/12/2021 17:10, Gaudium Press) Dom Antônio Carlos Rossi Keller, Bispo da diocese gaúcha de Frederico Westphalen, publicou um vídeo no YouTube nesta quinta-feira, 30 de dezembro, no qual assegura que a acusação de abuso sexual é falsa e esclarece as circunstância da denúncia que envolve sua pessoa.

Na mensagem publicada, Dom Antônio Keller explica que a denúncia é fruto de uma vingança arquitetada por dois sacerdotes e um grupo de leigos.

Denúncia motivada por vingança

Há alguns anos, Dom Antônio Keller cobrou desses clérigos uma postura mais condizente com a condição sacerdotal e condenou a utilização de ideologias político-partidárias na Igreja. 

“Contrariados com minha orientação, alguns desses sacerdotes armaram toda essa denúncia desqualificada. Teve início, há mais de três anos, uma ação arquitetada de revanchismo e vingança contra minha pessoa, como bispo diocesano”, explicou no vídeo.

Dom Antônio Keller afirma que a comunidade conhece bem a sua reputação pessoal e a reputação dos detratores. Ele reforça ainda que um dos acusadores deixou o estado clerical por determinação do Papa Francisco por causa de “seus desvios de procedimento e o abandono das atividades eclesiais”. O outro acusador também abandonou a diocese por decisão própria.

Em seguida o Bispo descreve um pouco a denúncia, sem dar muitos detalhes pois explica que o processo ainda se encontra sob segredo da justiça:

“Esses padres, mais alguns leigos também ligados ao mesmo grupo, valeram-se de um jovem, que hoje se apresenta como mulher, tendo inclusive mudado seu nome, e que se autointitula como ‘mãe de santo’, aqui em Frederico Westphalen, para configurar essa denúncia de abuso — que é totalmente falsa, sem nenhuma prova. E não haverá prova simplesmente porque os fatos alegados de abuso jamais aconteceram”.

Imputações rejeitadas nas esferas civil e eclesiástica

O relato divulgado nos últimos dias pela mídia já foi apresentado à justiça há três anos. O judiciário gaúcho apurou os fatos e rejeitou a denúncia. Atualmente o processo tramita no TJRS (Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul), em grau recursal.

Em razão do conteúdo da denúncia, também a Nunciatura Apostólica no Brasil foi informada e iniciou-se uma investigação dos fatos por ordem da Congregação para a Doutrina da Fé. Um juiz e dois assessores canônicos, designados pela Santa Sé, ouviram várias pessoas: sacerdotes, religiosos, seminaristas e leigos da diocese. Por fim, o Bispo foi absolvido da acusação.

Dom Antônio Keller entende que os acusadores são motivados por interesses financeiros, políticos, religiosos e ideológicos que não aceitam sua postura de defender a Igreja. (FM)

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