sábado, 24 de setembro de 2016

NOTÍCIA

Governo não vai reduzir as verbas para educação, diz Temer ao lançar o Novo Ensino Médio

Reestruturação do ensino

Projeto terá investimento de R$ 1,5 bi em dois anos. Expectativa é ter 500 mil jovens em escolas de tempo integral até 2018
por Portal PlanaltoPublicado22/09/2016 17h23Última modificação23/09/2016 13h53
Exibir carrossel de imagensFoto: Marcos Corrêa/PRPresidente Michel Temer durante cerimônia de lançamento do novo ensino médio
Presidente Michel Temer durante cerimônia de lançamento do novo ensino médio
O presidente da República, Michel Temer, afirmou, nesta quinta-feira (22), que, mesmo com o ajuste fiscal, o governo federal não reduzirá as verbas para educação. “Se de um lado temos responsabilidade fiscal, que importa em uma austeridade, por outro lado temos de ter responsabilidade social e voltar os nossos olhos para a educação”, disse.
A declaração foi feita durante a cerimônia de lançamento do Novo Ensino Médio, no Palácio do Planalto. O projeto, que terá investimento de R$ 1,5 bilhão ao longo de dois anos, vai flexibilizar o currículo escolar de acordo com o interesse do aluno, fomentar a implementação de escolas em tempo integral e oferecer a formação técnica profissional.
“A partir de agora, os jovens poderão escolher um currículo mais adaptado às suas vocações, às suas aspirações e aos seus planos. (...) A educação deve servir ao pleno desenvolvimento da pessoa e ao preparo do exercício da cidadania”, comentou Temer.
O presidente disse ainda que o Novo Ensino Médio é um forte instrumento para combater a evasão escolar no Brasil, que possui 1,5 milhão de jovens de 15 a 24 anos sem estudar ou trabalhar. A expectativa do projeto é ter 500 mil jovens em escolas de tempo integral até 2018.
“A escola deve ser grande aliada de cada jovem na sua formação, intelectual e social”, declarou o presidente. “Estou seguro e certo que as medidas anunciadas hoje criam mais oportunidades para os nossos jovens e constroem também as bases para um crescimento econômico sustentável”, concluiu.
Fonte: Portal Planalto

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