Gato ameaçado de extinção é solto no Parque Atalaia
2019-06-10 16:26:00 - Jornalista: Equipe Secom
Foto: Divulgação
Gato é parecido com a jaguatirica, embora menor, e de cauda mais longa
Ele havia sido capturado, preso às telas de galinheiro, na manhã de sexta-feira (7) no distrito da Bicuda Grande. Foi imobilizado pelo Guarda Ambiental Luis Nogueira, membro da equipe de Educação Ambiental, que entregou o animal para os funcionários soltá-lo no ambiente.
"O gato Maracajá foi devolvido à natureza seguro e saudável, em local protegido por câmeras. Estas monitorarão o felino para saber se ele se adaptou ao habitat e está convivendo bem com outras espécies", disse o biólogo Alexandre Bezerra.
Gato Maracajá
Seu nome científico é Leopardus wiedii e sua família é a Felidae. O gato Maracajá tem as seguintes características: é muito parecido com a jaguatirica, embora menor, e de cauda mais longa. Os hábitos são solitários e predominantemente noturnos. Esta espécie é extremamente adaptada à vida arbórea, com pernas traseiras muito flexíveis, o que lhe confere grande agilidade para subir até em galhos bem finos.
Pode ser encontrado em plantações como coqueirais e cafezais. O habitat é predominantemente em florestas, inclusive nas matas de galeria do cerrado. Sua distribuição geográfica ocorre nas planícies costeiras do México até o norte do Uruguai e Argentina e em todo o Brasil, com possível exceção da região da caatinga, até a parte norte do Rio Grande do Sul.
Sua alimentação consiste em roedores e aves, mas também frutas e sementes. A reprodução do gato Maracajá se realiza da seguinte maneira: um único filhote, que nasce após um período de 81 a 84 dias de gestação.Quem quiser informar sobre o aparecimento de algum animal silvestre ou ameaçado em extinção em ambiente urbano, pode ligar para a Secretaria de Ambiente, 2772 3571, 2772 3597 e 2772 3377.
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