Entrevista ao telejornal RJ Intervt 1ª Edição na manhã desta terça (25)
O candidato a prefeito de Macaé pela
coligação Coragem para Mudar (PV, PT, PPL, PSC, PHS e PCdoB), Dr.
Aluízio (43), concedeu entrevista ao telejornal RJ Intervt 1ª Edição na
manhã da última terça-feira (25). Durante oito minutos, o candidato
participou de uma rodada de perguntas onde falou sobre temas como
produção agropecuária e pesca sustentável, diversificação da economia,
coleta de resíduos sólidos, emprego e qualificação, saneamento básico e
segurança.
Quando questionado sobre como pretende aumentar em 50% a produção agropecuária e a pesca sustentável no município, Dr. Aluízio foi enfático ao falar da necessidade de Macaé ter sua sustentabilidade por meio destas atividades.
“Macaé é uma cidade que vive há 34 anos a economia do petróleo, mas precisamos diversifica-la. Macaé já viveu a cultura da pesca, da agropecuária e também a cultura do turismo. Então, diversificar a economia voltando para a agropecuária é um ponto fundamental. Hoje em dia com a Petrobras não vivemos só a economia do petróleo, vivemos a economia da energia, podendo fomentar a plantação da biomassa, fazendo com que Macaé seja não só a cidade do petróleo mas também a cidade da energia renovável. Temos que incentivar e agregar valor ao produto agrícola, fazendo com que toda a rede produtiva traga sustentabilidade à economia de Macaé mais uma vez”, respondeu.
Com relação à diversificação da economia e a formalização de empregos, Dr. Aluízio afirmou que Macaé precisa ser um polo tecnológico e tem hoje dois grandes elementos: a indústria do petróleo e as universidades. “A indústria do petróleo é rica em tecnologia e as universidades ricas em conhecimento. São elementos que podem transformar Macaé em um grande polo tecnológico, principalmente no contexto das energias renováveis, aliados a uma gestão pública focada na diversificação da economia, libertando Macaé do domínio absoluto do petróleo.
“Macaé é uma cidade de 206 mil habitantes, que possui 120 mil empregos formais, cinco mil empresas, todas elas da cadeia produtiva do petróleo. Apesar de toda essa potência econômica, Macaé consegue ter 10% de sua população ainda vivendo abaixo da linha da miséria. Então trazer essa população, identificando essas pessoas e as introduzindo no mercado de trabalho, isso faz com que você diminua a informalidade, combatendo diretamente a extrema pobreza. Quando se coloca água encanada em um bairro, faz creches e investe em educação e qualificação, você faz uma redistribuição de riqueza e, quando você consegue oferecer isso àquela pessoa que vive na extrema pobreza e ainda inseri-lo para o mercado de trabalho, você diminui de forma efetiva a desigualdade social em Macaé”, completou o candidato.
Finalizando a rodada de perguntas, Dr. Aluízio falou sobre segurança e de sua relação com as demais áreas sociais:
“Macaé é uma cidade que tem um alto índice de violência. São 51 homicídios por 100 mil habitantes. Macaé é o quinto município no Estado do Rio de Janeiro que mais perde jovens de zero a 19 anos por homicídio. Em contrapartida, a ação do governo do Estado melhorou muito a abordagem à violência em Macaé, mas isso só não é suficiente, é preciso que a guarda municipal volte às ruas de forma aparelhada e motivada. É preciso implementar um sistema de câmeras em Macaé, que melhore a iluminação nas ruas, que implementemos os postos fixos de policia nos bairros, para que as UPPs se instalem, de fato, em Macaé, combatendo de uma vez por todas o tráfico. Para promover a pacificação é preciso levar, acima de tudo, cidadania para a população destes bairros. É preciso levar educação, saneamento básico, cultura e esporte para que, de forma completa, se consiga trabalhar a questão da segurança”, declarou.
“Fazendo um paralelo: existe a doença, a cura e o alívio da dor. A doença da insegurança, da violência, é uma doença muito grave para a sociedade, e penso que a abordagem que tem que ser feita neste momento é aliviar a dor. A cura, são os investimentos sociais. É levar cidadania para toda a população. A partir do momento que levarmos cidadania e educação, entre outros elementos, pode abordar de forma consistente os problemas de segurança, fazendo com que assim, a sociedade tenha mais qualidade de vida”, finalizou Dr. Aluízio.
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