Berço de Benedito Lacerda, um dos pais do chorinho, a cidade de Macaé, através do professor Rubinho Pereira, anunciou uma oficina totalmente on-line de chorinho. As aulas acontecerão todas as terças-feiras, de 18h às 22h. Elas começam dia 6 de outubro e seguem até dia 22 de dezembro.
O curso é destinado a estudiosos de música de vários instrumentos e em especial aos amantes de chorinho. Segundo Rubinho, as aulas serão um verdadeiro mergulho na obra de Pixinguinha. Serão aulas semanais e durarão três meses e focarão na obra de Pixinguinha. “Serão 10 músicas trabalhadas do autor, passaremos a partitura com antecipação, aprenderemos sobre as partituras, os acordes, a melodia e buscaremos fazer deste grande artista o fio condutor da evolução musical dos alunos”, explica.
O professor destaca que, além da música, os alunos terão a oportunidade de estudar a biografia, a história do compositor e terão um canal do WhatsApp para tirar dúvidas 24 horas.
Em tempos de um Novo Normal, a oficina está atraindo alunos do mundo todo que estudam a música brasileira. Alguns músicos estudiosos do Chorinho também foram convidados para passar um pouco de conhecimentos para os alunos. “Realmente a proposta extrapola Macaé e vai muito além. Temos alunos de outros países que já realizaram inscrição. O Chorinho é uma música que alcançou um reconhecimento e uma respeitabilidade em todo o planeta e dependendo do resultado desta primeira oficina, poderemos expandir ainda mais as possibilidades”, afirma.
Instrumentista profissional e apaixonado pela vida e a obra de Benedito Lacerta e Pixinguinha, o violonista Rúben Pereira, o Rubinho, foi o idealizador do Festival Benedicto Lacerda que acontecia regulamente em Macaé. Além de músico, ele é estudioso da história da região Noroeste. Em 2014, Pereira participou da produção da primeira biografia atualizada do flautista macaense, e que corrige informações como sua data de nascimento. Pereira vem de famílias antigas de Macaé. Ele lembra que o pai de seu tataravô foi ministro do Brasil Império.
As inscrições são gratuitas e as mensalidades custam R$ 80. Para mais informações ZAP da Oficina de Choro 22 98818 5918.
Um ritmo bem brasileiro
O choro, popularmente chamado de chorinho, é um gênero de música popular e instrumental brasileira, que surgiu no Rio de Janeiro em meados do século XIX e que tem como expoentes nomes como Benedito Lacerda, Chiquinha Gonzaga, Pixinguinha, além de ter influenciado músicos como Heitor Villa Lobos que compôs uma série de 16 composições dedicadas ao Choro, mostrando a riqueza musical do gênero. A partir daí, o ritmo ganhou um lugar de destaque e de respeitabilidade na música erudita mundial. Em 2020, o choro entra no terceiro século da sua existência, com uma bagagem de mais de 150 anos, completamente firmado como um dos principais gêneros musicais do Brasil.
Por Paulo Madeira
Macaé terá oficinas de choro on-line em outubro
18 de outubro de 2020
Berço de Benedito Lacerda, um dos pais do chorinho, a cidade de Macaé, através do professor Rubinho Pereira, anunciou uma oficina totalmente on-line de chorinho. As aulas acontecerão todas as terças-feiras, de 18h às 22h. Elas começam dia 6 de outubro e seguem até dia 22 de dezembro.
O curso é destinado a estudiosos de música de vários instrumentos e em especial aos amantes de chorinho. Segundo Rubinho, as aulas serão um verdadeiro mergulho na obra de Pixinguinha. Serão aulas semanais e durarão três meses e focarão na obra de Pixinguinha. “Serão 10 músicas trabalhadas do autor, passaremos a partitura com antecipação, aprenderemos sobre as partituras, os acordes, a melodia e buscaremos fazer deste grande artista o fio condutor da evolução musical dos alunos”, explica.
O professor destaca que, além da música, os alunos terão a oportunidade de estudar a biografia, a história do compositor e terão um canal do WhatsApp para tirar dúvidas 24 horas.
Em tempos de um Novo Normal, a oficina está atraindo alunos do mundo todo que estudam a música brasileira. Alguns músicos estudiosos do Chorinho também foram convidados para passar um pouco de conhecimentos para os alunos. “Realmente a proposta extrapola Macaé e vai muito além. Temos alunos de outros países que já realizaram inscrição. O Chorinho é uma música que alcançou um reconhecimento e uma respeitabilidade em todo o planeta e dependendo do resultado desta primeira oficina, poderemos expandir ainda mais as possibilidades”, afirma.
Instrumentista profissional e apaixonado pela vida e a obra de Benedito Lacerta e Pixinguinha, o violonista Rúben Pereira, o Rubinho, foi o idealizador do Festival Benedicto Lacerda que acontecia regulamente em Macaé. Além de músico, ele é estudioso da história da região Noroeste. Em 2014, Pereira participou da produção da primeira biografia atualizada do flautista macaense, e que corrige informações como sua data de nascimento. Pereira vem de famílias antigas de Macaé. Ele lembra que o pai de seu tataravô foi ministro do Brasil Império.
As inscrições são gratuitas e as mensalidades custam R$ 80. Para mais informações ZAP da Oficina de Choro 22 98818 5918.
Um ritmo bem brasileiro
O choro, popularmente chamado de chorinho, é um gênero de música popular e instrumental brasileira, que surgiu no Rio de Janeiro em meados do século XIX e que tem como expoentes nomes como Benedito Lacerda, Chiquinha Gonzaga, Pixinguinha, além de ter influenciado músicos como Heitor Villa Lobos que compôs uma série de 16 composições dedicadas ao Choro, mostrando a riqueza musical do gênero. A partir daí, o ritmo ganhou um lugar de destaque e de respeitabilidade na música erudita mundial. Em 2020, o choro entra no terceiro século da sua existência, com uma bagagem de mais de 150 anos, completamente firmado como um dos principais gêneros musicais do Brasil.
Petrobras doa R$ 2 milhões para projeto que gera renda durante a pandemia
28.set.2020
Duzentas costureiras receberão R$ 900 cada, por cinco meses, para produzir 500 mil máscaras de proteção que serão doadas para comunidades no entorno de unidades da companhia
A Petrobras fez uma doação de R$ 2 milhões para a iniciativa “Máscara + Renda”, idealizada pela Rede Asta. O investimento possibilitará a seleção de cerca de 200 costureiras em comunidades no entono de unidades operacionais da Petrobras para a confecção de mais de 500 mil máscaras de tecido que serão doadas para as comunidades visando à proteção ao Coronavírus. Durante cinco meses, cada costureira receberá um valor mensal de aproximadamente R$ 900. O objetivo é oferecer oportunidade de renda para mulheres em situação de vulnerabilidade social, além de promover a conscientização e incentivar o uso do equipamento de proteção.
“A geração de renda para mulheres, que muitas vezes são chefes de família, num momento crítico de pandemia, sem dúvida é uma oportunidade de colaborar de maneira solidária, com eficiência e eficácia. Conhecemos de perto nossas comunidades e sabemos que essa iniciativa vai chegar numa boa hora”, avalia a gerente executiva de Responsabilidade Social da Petrobras, Olinta Cardoso.
Outro destaque é o fato de que as mulheres participantes da iniciativa irão produzir e gerar a própria renda sem precisar sair de casa, mantendo o isolamento social e preservando a sua saúde e de seus familiares, além de poder conciliar o trabalho com os cuidados com a casa e com os filhos.
Todo o material para confecção das máscaras é custeado pelo projeto. Nesse período, as costureiras terão aulas sobre empreendedorismo, para aprender, por exemplo, a identificar custos, determinar preço e como promover a divulgação de um produto. Ao todo, 500 mil máscaras serão produzidas e depois distribuídas em comunidades de 14 municípios de sete estados diferentes do país.
“A Rede Asta nasceu para fazer com que mulheres artesãs e costureiras pudessem viver dos seus negócios, fazendo o que amam. O Máscara + Renda trouxe oportunidade real de renda num momento em que a maioria das mulheres perderam as suas. Uma grande oportunidade em escala de gerar impacto duplo: de renda para mulheres e de proteção para quem mais precisa”, explica Alice Freitas, da Rede Asta.
Turismo religioso impulsiona empreendimento hoteleiro em Bandeirantes
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A cidade de Bandeirantes, no Norte Pioneiro, tem pouco mais de 30 mil habitantes, mas a população do município quase dobra no dia de São Miguel Arcanjo. São os fiéis que chegam aos milhares para visitar o santuário localizado na cidade. Mesmo com a pandemia, que impossibilita a reunião de tantos fiéis, este 29 de setembro não passou em branco. Impulsionada pelo turismo religioso, foi confirmada a construção do Morro dos Anjos, um complexo hoteleiro com 300 chalés e um parque aquático de águas termais. O governador Carlos Massa Ratinho Junior esteve na cidade nesta terça-feira para o lançamento da pedra fundamental do empreendimento, que vai receber investimentos de R$ 150 milhões.
Ele destacou que o Governo do Estado atua de forma constante para intensificar a atração de novos investimentos e gerar emprego e renda. “Trabalhamos para potencializar cada vez mais o turismo do Estado, que tem riquezas incríveis, e as vocações regionais devem ser impulsionadas” afirmou Ratinho Junior. “Bandeirantes é uma cidade muito importante para o Paraná e este resort vai ajudar a receber bem as pessoas que buscam o turismo religioso ou de lazer. É um investimento que ajuda a consolidar o potencial turístico do nosso Estado”, salientou.
Além envolver a construção do resort, o recurso também será aplicado no complexo do santuário. Em janeiro de 2021 começa a ser construído o Rincão, uma arena coberta de 30 mil metros quadrados, com capacidade de receber 33 mil pessoas sentadas e 50 mil em pé. O espaço, voltado para missas, shows e encontros, deve ser concluído em 2023.
Também em 2021 será iniciada a construção da Via Sacra, um trajeto com 15 capelas onde os devotos irão percorrer os 15 atos do calvário de Jesus. A previsão de entrega é em setembro de 2022. Já a Praça São Miguel, que será entregue ainda neste mês, foi projetada para acolher os devotos. Conta com praça de alimentação com capacidade para 1,5 mil pessoas sentadas, infraestrutura de banheiros, loja de souvenir e praça de convivência.
Nos próximos meses, a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística vai apresentar o projeto e a licitação para a construção de uma passarela nas proximidades do santuário, para aumentar a segurança dos fiéis que visitam o local e precisam atravessar a rodovia que divide os dois espaços do complexo religioso.
O padre Rosinei Toniette, reitor do santuário, destacou a importância da passarela. “Este ano tivemos a pandemia, mas normalmente a data de 29 de setembro reúne dezenas de milhares de pessoas, e também muitas outras ao longo do ano”.
O Santuário de São Miguel Arcanjo é um dos 299 atrativos do Paraná no segmento do turismo religioso. Ele compõe a Rota do Rosário, um projeto de turismo religioso sustentável que integra 12 cidades dos Campos Gerais e do Norte Pioneiro.
“A iniciativa veio da Diocese de Jacarezinho e tem se fortalecido principalmente desde o ano passado. Os municípios se uniram e seus santuários se interligam na Rota do Rosário”, explica a assessora técnica da Paraná Turismo, Alessandra de Paula Xavier.
O Santuário de São Miguel Arcanjo é um dos principais dentro da Rota do Rosário.
A obra foi executada por Cléber Carlos dos Santos e levou mais de um ano para ser concluída. Foram utilizadas cerca de 300 chapas de aço inoxidável de 3 metros de comprimento por 1,2 metro de largura cada uma. A imagem possui 19,2 metros de altura, que somados à base da edificação onde está instalada, chega a um total de 37,7 metros, apenas 30 centímetros a menos que o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro.
Também integra o complexo do santuário uma cruz erguida em 2017, considerada a maior do Brasil e a segunda maior do mundo. Com 81 metros, sua altura corresponde a um prédio de 27 andares. A cruz foi totalmente construída em aço, pesa 140 toneladas e está instalada na gruta Nossa Senhora de Lourdes, exibindo à noite uma iluminação cênica especial na cor azul, que a torna visível a quilômetros de distância.
A gruta dedicada à Nossa Senhora de Lourdes é outra atração do complexo, um dos espaços mais visitados pelos fiéis. Além da cruz, ela apresenta um conjunto de obras de arte sacra com imagens de santos e anjos, muitas esculpidas nas próprias rochas.
A previsão é que o Hotel Morro dos Anjos gere cerca de 230 empregos diretos quando estiver em operação, que está prevista para iniciar janeiro de 2024. Além dos chalés e parque aquático, com piscinas com temperatura de até 40°C e tobogãs, o resort também vai contar com estruturas indoor e vários equipamentos, incluindo uma piscina de surfe, playground temático, quadras poliesportivas, academia, lago pista de boliche, sala de cinema e restaurantes.
Rodrigo Ferro, idealizador e diretor do empreendimento, afirmou que a infraestrutura hoteleira da região precisa ser aprimorada para ampliar a capacidade de Bandeirantes de receber turistas. “O Morro dos Anjos é um conceito que desenvolvemos ao longo dos últimos oito anos, desde a abertura do santuário, buscando atrair mais pessoas para a região e também receber as famílias que buscam o santuário”, disse Ferro. “Uma gestão estadual que investe em infraestrutura e trabalha para viabilizar os investimentos privados é fundamental para que um empreendimento como este saia do papel”, ressaltou.
TURISMO RELIGIOSO – Em 2018, o Ano Estadual do Turismo Religioso, a Paraná Turismo criou uma comissão para conhecer e organizar o segmento no Estado. No início deste ano foi instituído o Grupo de Trabalho do Turismo Religioso, para trabalhar com as diferentes matrizes e tradições religiosas presentes no Estado. O segmento é o terceiro mais movimentado no Paraná, de acordo com um estudo feito pela Paraná Turismo em parceria com o Sebrae/PR.
Além da Paraná Turismo, o grupo de trabalho também é formado pela Associação Interreligiosa de Educação (Assintec), Secretarias de Estado da Comunicação Social e da Cultura, Secretaria de Estado da Justiça, Família e Trabalho, Associação dos Municípios do Paraná (AMP), Pastoral do Turismo da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav-PR), Fecomércio, Sebrae/PR, Comissão de Turismo da Assembleia Legislativa do Paraná e representantes da Instância de Governança Regional (IGR), das rotas turísticas e dos municípios com atrativos religiosos.
Com 2km de extensão, fica bem próxima a Lagoa de Itapebussus. A praia possui águas cristalinas e quentes. A dica na Praia de Itapebussus é fazer um mergulho e observar a beleza submarina da região, que inclui até cavalos marinhos.
Administradores e trabalhadores da cultura devem se cadastrar para auxílio
2020-09-29 09:47:00 - Jornalista: Andréa Lisboa
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Foto: Arte
O Cadastramento dos espaços culturais está disponível pelo aplicativo de celular “Macaé App”.
Os administradores de espaços culturais formais ou informais que ainda não fizeram o cadastramento exigido pela Lei Federal de Emergência Cultural Aldir Blanc (14.017/20), ainda podem se inscrever por aplicativo de celular. O cadastro da Prefeitura de Macaé foi reaberto nesta segunda-feira (28) e também os já inscritos deverão fazer as atualizações cadastrais necessárias. Já os trabalhadores e técnicos informais da cultura que têm direito ao auxílio cultural de R$600 precisam se inscrever pela plataforma do Governo do Estado.
O cadastramento pelo município permanecerá aberto enquanto perdurar o estado de calamidade pública em decorrência da pandemia da Covid-19. A ajuda aos espaços culturais, com ou sem CNPJ, em Macaé, será de R$ 3 mil a R$ 7 mil. Poderão se cadastrar: pontos e pontões de cultura; teatros independentes; escolas de música, de capoeira e de artes e estúdios, companhias e escolas de dança; circos; centros culturais, casas de cultura e centros de tradição regionais; museus comunitários, centros de memória e patrimônio e bibliotecas comunitárias.
Ainda deverão ser assistidos: centros artísticos e culturais afro-brasileiros; festas populares, inclusive o Carnaval e o São João; teatro de rua e demais expressões artísticas e culturais realizadas em espaços públicos; livrarias, editoras e sebos; empresas de diversão e produção de espetáculos; estúdios de fotografia; produtoras de cinema e audiovisual; ateliês de pintura, moda, design e artesanato; galerias de arte e de fotografias; feiras de arte e de artesanato; espaços de apresentação musical; espaços de literatura, poesia e literatura de cordel; espaços e centros de cultura alimentar de base comunitária, agroecológica e de culturas originárias, tradicionais e populares.
O cadastramento dos espaços culturais está disponível pelo aplicativo de celular “Macaé App”. Em celulares com dispositivos Apple basta baixar na App Store. É recomendado salvar o “Macaé APP” na tela inicial do seu celular. Já para dispositivos Android, primeiro se buscar por "Macaé APP" no Google Play e, em seguida, basta baixar o aplicativo. Já no caso de atualização cadastral, ela deve ser feita por meio do link contido no documento de comprovação de inscrição, recebido no e-mail informado, assim que o cadastramento feito anteriormente por aplicativo foi finalizado.
Auxílio de R$600 da cultura
Para receber R$600 mensalmente, por três meses, os artistas e técnicos informais do setor cultural deverão se cadastrar através da plataforma do Governo do Estado, GOV.BR (acesso.gov.br), até 19 de outubro. Até duas pessoas da mesma família poderão receber o auxílio e mães chefes de família monoparental têm direito a cota dupla do benefício (R$ 1.200). Para receber o auxílio é preciso comprovar atuação no setor cultural nos últimos dois anos e se declarar impedido de trabalhar devido a pandemia da Covid-19. O benefício só será garantido depois que os dados informados forem cruzados com a Dataprev, para validação do CPF dentro da Lei Aldir Blanc.
Inimigo íntimo
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*por Claudia Queiroz
É na infância que as ilusões começam a ser alimentadas. Adultos experientes sabem que todos podemos ter medos ou monstros de ‘estimação’, crescendo em meio a fantasias. Mas as crianças ainda não entendem isso e, geralmente confundem real com virtual.
Por que digo isso? Porque é comum minha filha de 4 anos acordar de madrugada assustada. Até aí, nada que um monte de abraço, beijo e carinho não garantam a proteção de acolhimento que a faça voltar pra cama, sonhando com anjinhos…
Infelizmente nem toda criança recebe esta atenção quando se sente vulnerável. Dia desses, conversando com uma amiga pedagoga, ela me contou de um menino que está atendendo. Ele tem 6 anos e sofre de Síndrome do Pânico. Não quer ficar sozinho de jeito nenhum. Tem medo do escuro, do quarto, do silêncio, da noite e dos fantasmas que enxerga com o coração…
A mãe do garoto briga muito com ele quando isso acontece. Às vezes tranca o filho no quarto “até que ele possa aprender, na marra, que não precisa sentir mais medo”. Horas depois, quando destranca a porta, o garoto está enfurecido, chutando, brigando e com muita raiva dela. Ao que tudo indica, essa criança está descobrindo que precisa resolver seus dilemas sem ajuda.
Essa mãe provavelmente tenta encaixar o filho num comportamento padrão que tem como sendo ‘o certo’… Ao invés de compor em família a construção de uma convivência um pouco mais flexível, criada junto com ele.
Quem se aventura a inaugurar o exercício diário de maternidade está constantemente buscando equilíbrio entre expectativa e realidade. No entanto, quando abertos ao aprendizado prático, uma experiência que nos conduz ao infinito e além de nós mesmos, questionamos regras e descobrimos respostas singulares.
Naturalmente boa parte de nós deixa de pensar, agindo automaticamente enquanto ensina seus filhos a confundirem medo com respeito, autoritarismo com autoridade, imposições com obediência, dinheiro com amor…, e assim por diante. Mas é a conexão emocional que se torna a maior aliada das nossas próprias inseguranças. Junto com as crianças é que abriremos espaços para que elas floresçam.
Então que tal se exercitarmos mais empatia? Afinal, se tentarmos compreender o mundo dos nossos filhos, dentro do limite de entendimento de cada fase de vida deles, criaremos um novo modelo de relação em família, baseado no amor e no respeito. Porque isso molda personalidades, reflete luzes e sombras independentemente da idade.
Para uma criança, brincar é algo que se leva a sério, com concentração. Ela vive o lúdico não porque melhora a coordenação ou porque não há outra coisa a fazer. Como não segue roteiro, não fica condicionada a fazer as coisas de um jeito ‘certo’ e esse é o lado mais bonito de aprender a ser livre. Nos torna potencialmente únicos. Isso é ser criança.
Pesquisadores da UFPR descobrem mais quatro espécies de formiga
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Pesquisadores da Universidade Federal do Paraná (UFPR) identificaram mais quatro espécies de formiga do gênero Prionopelta. A descoberta foi publicada na revista científica Zootaxa, da Nova Zelândia. O trabalho foi realizado pela doutoranda Natalia Ladino, sob orientação do professor Rodrigo Feitosa.
Segundo Feitosa, a descoberta foi possível ao analisar espécimes obtidos por coleções importantes dos Estados Unidos, do Brasil, México e da Colômbia. Segundo ele, desde a década de 60 nenhum estudo sobre os novos espécimes do gênero encontrados havia sido concluído.
As espécies foram identificadas por características como padrões nos corpos, a distribuição dos pelos e o tamanho das mandíbulas. “As formigas desse gênero têm um padrão de esculturação do exoesqueleto. Quando a gente observa o corpo dessas formigas, na cutícula [o esqueleto que recobre o corpo dos insetos] a gente vê um padrão de desenho”, detalha o especialista.
Elas foram nomeadas de Prionopelta menininha, Prionopelta dubia, Prionopelta minuta e Prionopelta tapatia. A primeira nomeação faz homenagem à Maria Escolástica da Conceição Nazaré, a Mãe Menininha do Gantois, uma importante mãe de santo baiana.
As formigas identificadas vivem apenas em locais de floresta densa. “Somente são encontradas em florestas que tenham condição de conservação relativamente boa – serrapilheira [cobertura de folhas e vegetais sobre o solo] e em troncos em decomposição. Não são muito tolerantes à luz solar e à falta de umidade”, explica Feitosa.
Esses animais são importantes para os ecossistemas, de acordo com o pesquisador, por serem predadores, mantendo outras espécies sob controle, como “pequenas centopeias e pequenos animais que vivem nos solos das florestas”, diz o professor a respeito das presas das formigas. Também ajudam a dispersas sementes, permitindo a reprodução das plantas.
Feitosa destaca que a descoberta faz parte de esforço para identificar o maior número possível de insetos e outros animais em um contexto de destruição dos ecossistemas. “Neste momento em que estamos enfrentando uma extinção em massa de organismos por derrubada das florestas, incêndios, a gente está em uma corrida para conhecer as espécies que habitam nas regiões antes que desapareçam”, afirma. Ag Brasil
Trajano de Moraes é uma típica cidade do interior, com sua praça principal – Nilo Peçanha – que serve de ponto de encontro para seus moradores e visitantes. Suas fazendas centenárias do período imperial possuem, em sua maioria, arquitetura bem conservada e objetos de época que valem uma visita. O contraste entre a história e a beleza natural da região é o ponto forte do lugar.
Trajano dispõe de inúmeras potencialidades, como trilhas para caminhadas ecológicas e locais ideais para prática de mountain bike, cavalgada e parapente, sendo este o segundo melhor ponto para salto do Estado do Rio de Janeiro. Possui, ainda, lindas cachoeiras e a exuberante paisagem da Represa da Tapera.
Depois de aproveitar as várias modalidades de esportes radicais, os turistas podem ainda provar a banana passa, doce típico da cidade, e conhecer o trabalho desenvolvido pelo núcleo de artesanato local que conta com belos trabalhos em fibra de bananeira.
O município possui uma altitude média de 655 metros. Durante o ano a temperatura varia entre 10 e 22 graus centígrados. Seu clima é considerado o 8º melhor clima do Brasil.