Angélica Kvieczynski, |
As medalhas vieram de meninas com 18 anos em média, oito a menos que o restante dos premiados da delegação brasileira.
A paranaense Angélica Kvieczynski, 20, conquistou três bronzes nas provas individuais, mas não é o indicativo de que está no tempo certo para chegar no auge no Rio-2016.
O tempo é ainda mais cruel para as praticantes desta modalidade. Dentre os três primeiros em Pequim-2008, a mais velha era uma chinesa de 25 anos, em uma equipe com média de 21 anos.
A ginástica artística feminina sofre do mesmo mal. Daniele Hypólito, 27, e Daiane dos Santos, 28, já são veteranas. O fato de figurarem na seleção indica que a renovação é lenta.
Na outra ponta, há modalidades em que a idade avançada não se configura em um problema. Como o hipismo, cuja média dos cavaleiros brasileiros em Guadalajara foi de 37 anos.
O mesmo ocorre com a vela, modalidade em que o Brasil tem tradição olímpica. Foi um velejador o mais velho brasileiro no pódio continental: Cláudio Biekarck, 60, bronze na classe lightning.
Nenhum comentário:
Postar um comentário