quarta-feira, 2 de novembro de 2011

O BRASIL FAZ BONITO NO PAN: GINASTAS SÃO AS MAIS JOVENS PREMIADAS



Angélica Kvieczynski,
Dos 265 brasileiros no pódio do Pan de Guadalajara, os mais jovens foram os representantes da ginástica rítmica.

As medalhas vieram de meninas com 18 anos em média, oito a menos que o restante dos premiados da delegação brasileira.

A paranaense Angélica Kvieczynski, 20, conquistou três bronzes nas provas individuais, mas não é o indicativo de que está no tempo certo para chegar no auge no Rio-2016.

O tempo é ainda mais cruel para as praticantes desta modalidade. Dentre os três primeiros em Pequim-2008, a mais velha era uma chinesa de 25 anos, em uma equipe com média de 21 anos.

A ginástica artística feminina sofre do mesmo mal. Daniele Hypólito, 27, e Daiane dos Santos, 28, já são veteranas. O fato de figurarem na seleção indica que a renovação é lenta.

Na outra ponta, há modalidades em que a idade avançada não se configura em um problema. Como o hipismo, cuja média dos cavaleiros brasileiros em Guadalajara foi de 37 anos.

O mesmo ocorre com a vela, modalidade em que o Brasil tem tradição olímpica. Foi um velejador o mais velho brasileiro no pódio continental: Cláudio Biekarck, 60, bronze na classe lightning.

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