Abandono do Parque da Cidade volta ser tema de debates no legislativo de Macaé
Após
apresentar indicação para que o executivo utilizasse parte do espaço do
Parque da Cidade com plantio de árvores, o vereador Danilo Funke (PT)
levantou série de debates sobre a pouca utilização do espaço ao longo de
oito anos desde a sua inauguração. A matéria entrou em pauta na sessão
desta terça-feira (7) e foi aprovada.
O
petista ainda afirmou que o parque foi “esquecido pelo atual governo”. A
mesma opinião foi defendida por Maxwell Vaz (PT). “Quando fui
secretário, tentei utilizar e iniciar diversos projetos. Nunca consegui
levar as ideias adiante porque justificavam dizendo que já haviam outras
propostas para o local. Porém, nada saiu do papel”, acrescentou.
Já
o vereador Mirinho (PMDB) pediu uso da palavra para também falar sobre
seu trabalho quando esteve no executivo. “Até quando respondi pela pasta
de esporte, o Parque da Cidade ficou aberto e recebia manutenção.
Organizávamos eventos, festas comemorativas, cronograma de utilização da
quadra. Não consigo entender porque o trabalho foi paralisado”, disse o
experiente parlamentar.
Nos
últimos tempos, diversas propostas foram levantadas para o local, como
readaptar o local para construção de escola e centro poliesportivo.
“Essa foi uma obra vergonhosa, que nunca funcionou. Um desperdício
declarado do dinheiro público. Foi a favor de usar o parque com outras
finalidades”, finalizou Eduardo Cardoso (PPS).
Verbas do governo federal
A
parceria do governo municipal com Brasília também foi ratificada na
sessão com o envio de projetos do executivo para o recebimento de verba
federal, de aproximadamente R$ 800 mil. O montante será destinado para a
construção de um novo centro de referência social, além de construir
uma quadra coberta para a prática de esportes na rede de ensino pública,
entre outras ações.
"Parque da cidade um exemplo do atual desgoverno que vivemos em Macaé | |
. | É vergonhoso se mostrar aquele espaço fruto de uma idéia brilhante. Abandonado, sem o menor cuidado durante todo esse governo. A exemplo do centro de convenções que terá um custo absurdo para a sua reforma, desnecessária, se tivesse recebido cuidados para uma conservação devida. E esses são exemplos igualmente as escolas municipais que não vemos, os postos de saúde que funcionam em péssimas condições. Nossas praças. A Veríssimo de Melo tem seu chafariz parado e a água ali depositada só deus sabe. Nessa mesma praça o tráfico rola solto. Relatou-me uma moradora local. É lamentável vermos nossa cidade se acabando. Mas o dever de governar dando as devidas diretrizes está nas mãos de um filho da terra, não é nenhum forasteiro que veio para explora-la e depois partir com os bolsos cheios, fruto do nosso ouro negro. As diretrizes para que tenhamos uma cidade dentro dos moldes cabíveis dependem pura e unicamente dos homens que a governam. Todos eles são macaenses, filhos de Macaé. Será que não demonstrarão o amor pela mãe terra onde seus pais e avós nasceram, viveram e criaram seus filhos e netos. Esses não devem se orgulhar nada pelo que vêem. Tenho princípios religiosos e sempre procurei usa-los como base de minha existência. Por que acredito num amanhã onde poderemos ser cobrados por nossas ações aqui na terra. Espero com muita esperança que isso seja verdadeiro, porque temos que ter esperança. E somente assim para para nos aliviar de tanta injustiça, de tanta falta de visão. Conheço alguns países europeus e por isso sempre fico feliz quando sei que algum governante viajou para algum pais mais antigo que o nosso. Na eminência de ver um pouco da cultura, do trejeito com os bens públicos. Na conservação e utilização. Os parques públicos são espaços altamentes culturais com temas esportivos e varias outros segmentos de entretenimentos populares. Deveriam ser vistos por todos com muito respeito. Nas grandes metrópoles são espaços desestressantes durante uma pausa de descanso e até meditação. Aqui é apenas um exemplo do que não deve ser em lugar nenhum. É uma visão feia de um lugar abandonado cheio de mato. UM quadro bem desenhado do que vivemos em Macaé. É o que a população tem do poder público. Uma grande lástima, nos entristece desbotando a esperança de um futuro melhor para as crianças carentes de educação, saúde e amor. Tudo na conta desses homens vazios e sem coração". Texto de Sergio Oliveira publicado no Macaé News em 14/05/2011 |
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