Em Cabo Frio, grupo exibe réplicas de armas e toca proibidões à luz do dia
Nada de marchinha e pistola d’água. Na Praia de Aquarius, em Tamoios, 2º distrito de Cabo Frio, a trilha sonora do carnaval, ontem, era o funk proibidão, com letras de apologia ao sexo e drogas. O batidão embalava grupos que se exibem, em plena luz do dia, ostentando réplicas de fuzis e metralhadoras.
Eles ocupam uma faixa da Avenida Beira Mar, fechando o trânsito com motocicletas e carros com potentes equipamentos de som. Segundo a população, o uso de drogas também é comum. O advogado André Lobo enviou imagens da folia bandida pelo WhatsApp do EXTRA (21 99644-1263).
- A situação traz insegurança no momento que a cidade está cheia de turistas - relatou.
Carlos Eduardo Baião, presidente da associação de moradores local, diz que este é o terceiro ano que os homens botam o bloco na rua.
- Mas neste carnaval passou do limite. Os moradores não aguentam mais. Muitos foram passar o carnaval em outras cidades - diz.
O administrador Alexandre Martins, de 43, se queixou do pouco policiamento:
- São 25 PMs para mais de 60 mil moradores.
O delegado Lauro Coelho, da 126ª DP (Cabo Frio) informou que não sabia do que acontecia na região, mas prometeu investigar. A PM se resumiu a dizer que “tomou conhecimento do fato e apreendeu réplicas de fuzis feitas de papelão e plástico”.
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