Macaé implanta protocolo de atendimento
Publicado em 23/02/2014
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Há duas semanas, a Secretaria de Saúde de Macaé iniciou a implantação do Protocolo de Acolhimento e Classificação de Risco nas unidades de emergência da rede municipal. O objetivo da nova metodologia é tornar o atendimento mais ágil e padronizado. O primeiro serviço a receber o protocolo foi a Unidade de Emergência Pediátrica (UEP).
A enfermeira Simone Zanardi, que está treinando as equipes, observa que, com o novo sistema, o atendimento não será mais pela ordem de chegada, e sim pelo grau de emergência da condição de saúde do paciente. "O Protocolo de Acolhimento e Classificação de Risco, denominado como Protocolo de Manchester, é usado com sucesso nos principais hospitais do Brasil e mundo", disse, acrescentando que a classificação de risco é dada por meio das cores vermelho, amarelo, verde e azul.
Antes - Ela explica que, antes da adoção do protocolo, o paciente chegava à unidade e seguia direto para o balcão da recepção e fazia a ficha. Consequentemente, esperava sua vez. Hoje o paciente chega a UEP, e o primeiro atendimento é feito por um técnico de enfermagem que faz o acolhimento de todas as crianças. Caso seja uma emergência, é encaminhada imediatamente para a sala de emergência. Os outros casos passam pela classificação de risco, realizada por um profissional de enfermagem.
Classificação - Os casos mais graves são classificados com a cor vermelha: é aquele paciente que corre risco de morte e necessita de atendimento imediato. Já o amarelo é considerado urgente e não de emergência, mas que precisa de atendimento prioritário.
Ainda dentro do protocolo existe a cor verde, de casos menos graves, que exigematendimento médico mas que podem ser assistidos no consultório. Já o azul é classificado como de menor complexidade e deve ser acompanhado no consultório médico que compreende a rede ambulatorial.
A coordenadora de enfermagem da UEP, Luiza Helena Lopes, afirmou que a maior demanda é para casos classificados como verde e azul. "Não importa o caso, todos os pacientes são atendidos. O protocolo é para dar prioridade aos mais emergentes. Os pacientes que necessitam de um acompanhamento ambulatorial, são orientados e encaminhados pela equipe de serviço social da unidade", frisou, acrescentando que a meta é dar uma solução para o usuário direcionando-o para o atendimento mais adequado ao seu problema.
150 atendimentos por dia
A dona de casa e moradora do bairro Miramar Caroline Maria de Silva esteve na unidade com a sua filha Poliana, de um ano e onze meses. A menina estava com muita tosse, passou pelo acolhimento e classificação de risco e recebeu a cor verde. Foi atendida pela pediatra e foi encaminhada para a sala de nebulização.
Caroline relata que quando acontece alguma intercorrência com a sua filha procura a UEP. No ano passado ela ficou internada. "A equipe aqui é muito atenciosa. Minha filha sempre é bem atendida e durante a internação foi tudo tranquilo. Ela voltou bem para casa", afirmou.
A Unidade de Emergência Pediátrica realiza uma média de 150 atendimentos diários e conta com uma equipe de cinco pediatras de plantão 24 horas. A Secretaria de Saúde oferece ainda atendimento de pediatria nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) da Barra e Lagomar, Pronto Socorro do bairro Aeroporto e no Hospital Público Municipal (HPM).
A próxima unidade onde será implantado o Protocolo de Manchester é o Pronto Socorro Central, localizado no bairro Imbetiba. A equipe já está recebendo treinamento.
A enfermeira Simone Zanardi, que está treinando as equipes, observa que, com o novo sistema, o atendimento não será mais pela ordem de chegada, e sim pelo grau de emergência da condição de saúde do paciente. "O Protocolo de Acolhimento e Classificação de Risco, denominado como Protocolo de Manchester, é usado com sucesso nos principais hospitais do Brasil e mundo", disse, acrescentando que a classificação de risco é dada por meio das cores vermelho, amarelo, verde e azul.
Antes - Ela explica que, antes da adoção do protocolo, o paciente chegava à unidade e seguia direto para o balcão da recepção e fazia a ficha. Consequentemente, esperava sua vez. Hoje o paciente chega a UEP, e o primeiro atendimento é feito por um técnico de enfermagem que faz o acolhimento de todas as crianças. Caso seja uma emergência, é encaminhada imediatamente para a sala de emergência. Os outros casos passam pela classificação de risco, realizada por um profissional de enfermagem.
Classificação - Os casos mais graves são classificados com a cor vermelha: é aquele paciente que corre risco de morte e necessita de atendimento imediato. Já o amarelo é considerado urgente e não de emergência, mas que precisa de atendimento prioritário.
Ainda dentro do protocolo existe a cor verde, de casos menos graves, que exigematendimento médico mas que podem ser assistidos no consultório. Já o azul é classificado como de menor complexidade e deve ser acompanhado no consultório médico que compreende a rede ambulatorial.
A coordenadora de enfermagem da UEP, Luiza Helena Lopes, afirmou que a maior demanda é para casos classificados como verde e azul. "Não importa o caso, todos os pacientes são atendidos. O protocolo é para dar prioridade aos mais emergentes. Os pacientes que necessitam de um acompanhamento ambulatorial, são orientados e encaminhados pela equipe de serviço social da unidade", frisou, acrescentando que a meta é dar uma solução para o usuário direcionando-o para o atendimento mais adequado ao seu problema.
150 atendimentos por dia
A dona de casa e moradora do bairro Miramar Caroline Maria de Silva esteve na unidade com a sua filha Poliana, de um ano e onze meses. A menina estava com muita tosse, passou pelo acolhimento e classificação de risco e recebeu a cor verde. Foi atendida pela pediatra e foi encaminhada para a sala de nebulização.
Caroline relata que quando acontece alguma intercorrência com a sua filha procura a UEP. No ano passado ela ficou internada. "A equipe aqui é muito atenciosa. Minha filha sempre é bem atendida e durante a internação foi tudo tranquilo. Ela voltou bem para casa", afirmou.
A Unidade de Emergência Pediátrica realiza uma média de 150 atendimentos diários e conta com uma equipe de cinco pediatras de plantão 24 horas. A Secretaria de Saúde oferece ainda atendimento de pediatria nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) da Barra e Lagomar, Pronto Socorro do bairro Aeroporto e no Hospital Público Municipal (HPM).
A próxima unidade onde será implantado o Protocolo de Manchester é o Pronto Socorro Central, localizado no bairro Imbetiba. A equipe já está recebendo treinamento.
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