Fundação Macaé de Cultura promove Cine Afro no Paço Municipal
O Cine Afro, projeto da Vice Presidência de Preservação e Promoção de Igualdade Cultural e Racial do Município, da Fundação Macaé de Cultura realiza uma nova sessão de cinema, nesta quinta-feira (22) ás 9h, do filme ‘Meu Mestre, Minha Vida’, com Morgan Freeman, para estudantes da rede municipal de ensino, no Paço Municipal.
Foto Dornie Matias / FMC
O longa metragem que foi exibido nesta segunda-feira (19) para os alunos do ensino fundamental do colégio Maria Isabel, será vista amanhã pela turma "correção de fluxo" - estudantes que estão em defasagem de série e idade - para que também participem de temas que envolvem as relações sociais e étnico-raciais.
Na primeira mostra do filme, que ocorreu no dia primeiro de Março em alusão ao Dia Internacional de Luta Eliminação da Discriminação Racial, os participantes discutiram a cultura afro brasileira em suas várias formas. Nesta quinta, após a apresentação os estudantes estarão convidados a uma roda de conversa sobre a eliminação do preconceito racial.
Após a sessão, o filme será debatido pela coordenadora pedagógica Sandra Brandão, da Vice-Presidência de Preservação e Promoção da Identidade Cultural e Racial do Município. Segundo a pedagoga, o projeto possibilita a melhoria de vários aspectos no desenvolvimento educacional dos alunos, uma delas é possibilitar uma visão crítica e questionadora, a partir dos filmes que abordem a temática das relações sociais e étnico-raciais. A atividade é sempre acompanhada pelos professores das turmas para que possam dar continuidade na sala de aula.
O filme
"Meu Mestre, Minha Vida" é estrelado por Morgan Freeman, um professor (Joe Clark) convidado pelo seu amigo Frank Napier (Robert Guillaume) a assumir o cargo de diretor em uma problemática escola de Nova Jersey,marcada pelo consumo de drogas, disputas entre gangues e considerada a pior da região. Autoritário e arrogante, Clark comanda com pulso firme e com métodos pouco ortodoxos, as vezes até violentos.
Dessa forma, ele consegue com que alguns alunos da escola, que sofrem com a violência, passem no exame de final de ano realizado pelo governo. Mesmo fazendo o bem para os alunos, seus métodos contraditórios atraem admiradores mas também inimigos.
Lourdes Acosta
Da FMC
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