Reforma da Previdência divide governo e devedores continuam soltos
Maurício Oliveira – Assessor econômico
Uma das propostas da reforma da previdência é a unificação dos sistemas previdenciários de servidores civis, militares e trabalhadores da iniciativa privada. É justo que todos tenham as mesmas regras de acesso à aposentadoria e o mesmo teto garantido por lei. Essa proposta de unificação está dividindo o governo entre a Casa Civil e o Ministério da Defesa.
Os trabalhadores da ativa regidos pela CLT sempre foram os mais prejudicados, pois as aposentadorias são muito inferiores às dos servidores civis e militares. No entanto os trabalhadores da ativa trabalham muito nas empresas durante para conseguirem uma aposentadoria digna (mínimo de 35 anos de contribuição ou 65 anos de idade) e ganham abaixo do que contribuíram. Enquanto isso, os servidores civis e militares se aposentam com o salário integral.
A unificação dos regimes previdenciários se for aprovada deve ser igual e justa para todos.
Outro assunto que está sendo preparado no governo é a nova perícia médica para os auxílios-doença. Todos deverão realizar novas consultas e, provavelmente, muitos perderão seu benefício. A COBAP é contra qualquer redução ou perda de benefício.
A COBAP continua insistindo num ponto importante e que se transformou em uma bandeira de luta: Cobrar dos devedores da Previdência Social a devolução de mais de R$ 370 bilhões de contribuições devidas.
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