Casa Japão organiza cerimônia para desejar sorte aos Jogos Rio 2016 e Tóquio 2020
Localizada na Cidade das Artes, na Barra, a Casa Japão é uma das mais de 20 casas temáticas dos países durante os Jogos
A Casa Japão, na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro, foi palco, neste domingo (07.08), de uma cerimônia organizada pelo Comitê Olímpico do Japão, para trazer boa sorte e dar apoio aos Jogos Rio 2016 e à organização da Olimpíada de Tóquio, em 2020.
Conhecido como Kagami Biraki, o ritual japonês é uma antiga tradição realizada pelos samurais durante o século 15 e que foi adotada pelas artes marciais modernas. Tradicional durante o ano novo no Japão, o Kagami Biraki consiste na distribuição de mochi e saquê aos participantes, como uma forma de nova consagração, renovação e espírito.
Diversas autoridades participaram da cerimônia, entre elas o presidente do Comitê Olímpico do Japão, Tsuneyasu Takeda, o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach e o ministro do Esporte do Brasil, Leonardo Picciani.
"É uma cerimônia muito peculiar, interessante e com um excelente propósito que é celebrar e desejar boa sorte aos Jogos que acontecem aqui no Rio de Janeiro e os que vão ocorrer em Tóquio, 2020. Então é muito agradável receber a cidade de Tóquio, as autoridades japonesas nos dando apoio para a Rio 2016 e podendo manifestar a eles todo o nosso apoio, todo o nosso suporte a realização dos próximos Jogos, em Tóquio, 2020", afirmou Leonardo Picciani.
O presidente do COI, Thomas Bach, disse na cerimônia que "O Comitê Olímpico Internacional está pronto para fazer historia ao lado da cidade de Tóquio e do Japão".
Em Tóquio, cinco novos esportes vão fazer parte do programa dos Jogos Olímpicos, o beisebol/softbol, o caratê, o skateboard, o alpinismo e o surfe.
Aberto ao público
Localizada na Cidade das Artes, na Barra da Tijuca, a Casa Japão é uma das mais de 20 casas temáticas dos países durante os Jogos Rio 2016. O local conta com diversas atividades abertas ao público. Lá, os visitantes podem vivenciar a cultura japonesa de perto, com aulas de caligrafia, jogos virtuais, cerveja e whiskey nipônicos, além do tradicional saquê. Na Casa Japão, o público tem acesso a uma pequena parte do que o Japão vai mostrar ao mundo nos Jogos de Tóquio.
Pé direito
Durante o evento na Casa Japão, o ministro Leonardo Picciani aproveitou para comentar os primeiros dias da Olimpíada. "Eu creio que os jogos começaram com o pé direito. Uma cerimônia extraordinária de abertura pôde mostrar ao mundo bastante da cultura brasileira, da história do Brasil, das nossas tradições, da nossa música. E desde ontem, com o início das competições, em altíssimo nível, com muito fair play, e com o calor do público brasileiro."
A primeira medalha brasileira nos Jogos Rio 2016 veio no tiro esportivo, com a prata conquistada pelo atleta Felipe Wu. O esporte é o mesmo que deu ao Brasil as primeiras medalhas de sua história, em 1920, há 96 anos, com o ouro de Guilherme Paraense, na pistola rápida; a prata de Afrânio da Costa, na pistola livre; além do bronze em equipe com Guilherme Paraense, Afrânio da Costa, Sebastian Wolf, Dario Barbosa e Fernando Soledade.
Por meio de convênios e programas como o Bolsa Atleta e o Bolsa Pódio, o governo federal tem apoiado o Tiro Esportivo Brasileiro. O Centro Nacional da modalidade, em Deodoro, por exemplo, é um legado dos Jogos Pan-americanos de 2007.
"Nunca tínhamos investido num ciclo olímpico, como fizemos para o Rio. Começamos com o tamanho da nossa delegação, que quase dobrou de Londres para cá (saímos de 270 em Londres para 460 atletas). Teremos muitos finalistas. Temos toda a intenção e a certeza de que estenderemos esses programas, os aperfeiçoaremos e os intensificaremos para a preparação de Tóquio", ressalta Picciani.
Ao todo, desde 2012, por meio do Bolsa Atleta, o governo investiu somente no Tiro Esportivo, cerca de R$ 12.9 milhões.
João Paulo Machado - Brasil2016
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