Publicado em 11/01/2019 - 10:45 e atualizado em 11/01/2019 - 17:19
Por Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil Rio de Janeiro
O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e a Polícia Civil cumprem hoje (11) 12 mandados de busca e apreensão contra vereadores e empresários de Petrópolis, na região serrana. Um dos endereços da operação é a Câmara de Vereadores do município.
Entre os alvos estão os ex-presidente da Câmara Paulo Igor Carelli (MDB), que foi preso na Operação Caminho do Ouro, contra fraudes em licitações em abril do ano passado, e outros quatro vereadores: Ronaldão (PR); Luizinho Sorriso (PSB); Reinaldo Meirelles (PP) e Wanderley Taboada (PTB).
A operação de hoje, chamada de Sala VIP, é um desdobramento da Caminho do Ouro. Segundo o Ministério Público, de janeiro de 2013 a dezembro de 2016, para garantir a presidência da Câmara, Paulo Igor teria oferecido pagamento de verba mensal a outros vereadores.
O dinheiro usado para pagar a mesada era, segundo o MPRJ, proveniente de corrupção, envolvendo o desvio de verbas municipais, através de pagamentos superfaturados a empresas contratadas pela Câmara.
Em contratos com duas empresas, a Elfe Solução em Serviços e a Crystal Service Conservação, o MPRJ diz ter constatado sobrepreços de R$ 1,4 milhão.
Entre os alvos estão os ex-presidente da Câmara Paulo Igor Carelli (MDB), que foi preso na Operação Caminho do Ouro, contra fraudes em licitações em abril do ano passado, e outros quatro vereadores: Ronaldão (PR); Luizinho Sorriso (PSB); Reinaldo Meirelles (PP) e Wanderley Taboada (PTB).
A operação de hoje, chamada de Sala VIP, é um desdobramento da Caminho do Ouro. Segundo o Ministério Público, de janeiro de 2013 a dezembro de 2016, para garantir a presidência da Câmara, Paulo Igor teria oferecido pagamento de verba mensal a outros vereadores.
O dinheiro usado para pagar a mesada era, segundo o MPRJ, proveniente de corrupção, envolvendo o desvio de verbas municipais, através de pagamentos superfaturados a empresas contratadas pela Câmara.
Em contratos com duas empresas, a Elfe Solução em Serviços e a Crystal Service Conservação, o MPRJ diz ter constatado sobrepreços de R$ 1,4 milhão.
Nota da Elfe
À tarde, a empresa Elfe Solução em Serviços divulgou nota na qual diz que há cinco anos presta esclarecimentos à Justiça.
"Os fatos relatados datam de 2013, mas, desde 2012, a Elfe já não era mais prestadora de serviços, pois foi quando se encerrou o referido contrato com a Câmara Municipal de Petrópolis. Desde então, a empresa não possui mais nenhum contrato com qualquer órgão da administração pública direta", diz a nota.
"Os fatos relatados datam de 2013, mas, desde 2012, a Elfe já não era mais prestadora de serviços, pois foi quando se encerrou o referido contrato com a Câmara Municipal de Petrópolis. Desde então, a empresa não possui mais nenhum contrato com qualquer órgão da administração pública direta", diz a nota.
Ainda segundo a Elfe, o empresário citado afastou-se da empresa em agosto de 2015.
O texto foi ampliado às 17h19
Edição: Kleber Sampaio
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