quinta-feira, 2 de maio de 2019

Transcrito do Blog Alexandra Moreira. 27 de abril de 2019

VEREADORA APROVA LEI QUE DECLARA A FESTA DE NOSSA SENHORA DA PENHA EVENTO OFICIAL NO MUNICÍPIO DE QUISSAMÃ

Foi aprovada por unanimidade a Lei n°1.827 de 12 de Março de 2019 de autoria da Vereadora Alexandra Moreira que instituiu o dia de Nossa Senhora da Penha como data comemorativa oficial no Município de Quissamã, devendo constar no calendário de eventos da Cidade.
De acordo com a Lei, na 2ª segunda-feira após o domingo de Páscoa será comemorado o dia de Nossa Senhora da Penha, ficando a critério do Chefe do Executivo Municipal a decretação de ponto facultativo nas repartições públicas municipais.
A Vereadora Alexandra Moreira atendeu ao pedido do Pároco da Cidade o Padre Marcos Vinícius Moreira Falcão, uma vez que informalmente, alguns Prefeitos concediam a liberação de funcionários públicos no dia dos festejos, porém ficava a critério do gestor. Já com a edição da Lei pode ser decretado ponto facultativo nas repartições publicas.
Nossa Senhora da Penha é o título da Virgem Maria que teve início quando um monge francês chamado Simão sonhou com uma imagem de Nossa Senhora que estava enterrada no alto de uma montanha de difícil acesso. A imagem estaria enterrada ali por causa de uma guerra entre franceses e muçulmanos. Os católicos escondiam suas imagens para que elas não fossem destruídas pelos invasores islâmicos. No sonho, a imagem aparecia cercada de luz e acenando para que ele fosse procurá-la. Simão procurou pela serra durante cinco anos, sem sucesso. Mas, então, num dia especial, teve a informação de que a serra que ele descrevia chamava-se Penha de França e ficava no norte da Espanha.
Simão Vela dirigiu-se para lá o mais rápido que pode. No norte da Espanha havia uma serra muito alta e íngreme, com pontas de rochas no alto. A serra se chamava Penha de França e ficava na província de Salamanca. Ali, acredita-se que o Rei Carlos Magno teria lutado contra a invasão dos mouros. À procura da imagem, Simão caminhou três dias e três noites ininterruptamente. Ele fez isso porque, segundo sua própria narrativa, em seus êxtases, ele ouvia sempre a advertência divina dizendo-lhe: Simão, vela e não durma! Por essa razão ele passou a ser chamado de Simão Vela.

Devoção a Nossa Senhora da Penha no Brasil
Devoção a Nossa Senhora da Penha chegou ao Brasil pelos colonizadores portugueses. A primeira capela em sua honra foi construída em Vila Velha, na antiga Capitania do Espírito Santo, entre 1558 e 1570. A construção foi levada a frente por Frei Pedro Palácios, um espanhol cheio de fé e devoto da Santa. Depois foi erguida a Igreja da Penha do Irajá (1635).

Devoção a Nossa Senhora da Penha em Quissamã
A devoção secular em Quissamã veio provinda do Estado do Espírito Santo, a festa começou a se organizada com a chegada de um casal de negros na localidade. Muito devotos de Nossa Senhora da Penha, o casal foi o pioneiro a iniciar a comemoração, eles ergueram a primeira capela dedicado à Nossa Senhora da Penha, era feita de palha. Não se sabe ao certo o período, apenas calcula-se entre final do século XIX ou início do século XX. Dando continuidade a tradição, a localidade abraçou com alegria essa devoção, que até então era conhecida com Olhos D’água, mas a devoção a Nossa Senhora da Penha foi tão grande que logo a comunidade recebeu o nome bairro da Penha, em homenagem. Na década de 1930 e 1940, o senhor Leão Viera começou a organizar a festa com grande maestria e ficou reconhecido como dono da festa.  Leão Viera era também dono de uma barraquinha, a mais famosa da festa. Os festejos atraíam filhos das famílias da cidade ausentes da terra, e servia de ponto de encontro dos amigos que não se viam no quotidiano.
Data comemorativa
Vindo de tradições Capixabas, o dia em louvor a Nossa Senhora da Penha sempre é nasegunda-feira após o segundo domingo de Páscoa, variando-se a data em relação a comemoração da Páscoa.

Fonte Bibliográfica: BARCELOS, Emanoel. Uma tradição centenária: festa da Penha reúne em suas várias edições, histórias que revelam os costumes da cidade. Diário de Quissamã. Quissamã, 04 de abril de 2005, p. 8.
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