quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

Pioneirismo na captação de órgãos ganha repercussão no Estado

Pioneirismo na captação de órgãos ganha repercussão no Estado
A primeira captação de órgãos para fins de transplante feita em Quissamã, na última sexta-feira (10), foi um marco para as cidades de pequeno porte do interior fluminense. A cirurgia, realizada por duas médicas do Programa Estadual de Transplantes (PET), com suporte da equipe do Hospital Municipal Mariana Maria de Jesus, ajudou a salvar vidas, ganhando repercussão na mídia, nas redes sociais e também entre instituições da área de saúde. O doador foi um servidor público municipal, de 57 anos, vítima de traumatismo craniano. Em documento encaminhado ao hospital, esta semana, a Organização de Procura de Órgãos (OPO 4) de Itaperuna destacou a importância do procedimento.
“Agradecimento aos funcionários do CTI do Hospital Municipal Mariana Maria de Jesus pelo acolhimento, dedicação, competência e companheirismo na caminhada pela manutenção do doador, que possibilitou a doação de rins e fígado, reduzindo a fila de espera no Estado do Rio de Janeiro”, diz a nota.
A equipe da OPO também enviou mensagem à família do doador. “A doação de órgão e tecidos é um gesto de solidariedade e amor ao próximo, engrandecido pela generosidade demonstrada em um momento difícil de perda e transformação no âmbito familiar. Portanto, gostaríamos de expressar nossa gratidão e gratidão pelo bem maior que os senhores proporcionaram à nossa sociedade. Graças a atitude de famílias como a de vocês, algumas pessoas que estavam na fila de espera por um órgão e/ou tecidos agora vivem com mais saúde e qualidade de vida”, cita o texto.

A Organização de Procura de Órgãos de Itaperuna, ligada ao Programa Estadual de Transplante (PET), funciona no Hospital São José do Avaí e atende 26 municípios das regiões dos Lagos, Norte e Noroeste Fluminense. As OPOs foram criadas com o intuito de descentralizar e aperfeiçoar o processo de doação de órgãos e tecidos, consolidando o trabalho do PET. Elas atuam em conjunto com as equipes já existentes, como o grupo de Terapia Intensiva e a Coordenação Familiar, por exemplo, responsáveis pelo suporte clínico aos potenciais doadores e às famílias, respectivamente.

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