DEPUTADO ALUZIO JR. PRESIDE COMISSÃO NA CÂMARA FEDERAL PARA ACOMPNHAR  AS INVESTGAÇÕES SOBRE DERRAMAMENTO DE ÓLEO NA BACIA DE CAMPOS

Parte dos resíduos de óleo da Chevron pode

estar contaminando a rede pluvial da cidade

DEPUTADO FEDERAL ALUIZIO JR.

 “O crime ambiental é evidente”. A afirmação é do deputado federal Dr. Aluizio (PV-RJ), que preside a Comissão Externa da Câmara dos Deputados criada para acompanhar as investigações do vazamento de óleo da Chevron na Bacia de Campos, depois de vistoriar os depósitos da Contecom, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, para onde foram destinados cerca de 80 mil litros de água e óleo do Campo de Frade, e verificar que parte do resíduo está chegando à rede pluvial da cidade.

“O crime ambiental é evidente. Temos crime no mar e na terra. Basta ver os tanques com a água e o óleo retirado da área do vazamento, que estão transbordando e verifica-se que os resíduos de óleo estão chegando à rede pluvial de Duque de Caxias”, explicou o deputado.

De acordo com o Dr. Aluizio, a destinação de forma irresponsável do óleo é mais um indício de que há gerenciamento sobre o acidente na perfuração de área da Chevron. O deputado reafirmou que a comissão avalia como fundamental a criação de um Plano Nacional de Contingenciamento, para que sejam criados padrões nacionais de ação em episódios como esse. Para ele, se os órgãos de fiscalização estivessem acompanhando de perto esse acidente não teriam permitido a destinação do produto para um local sem condições de trabalhar com esse material..

Os novos fatos, segundo o deputado Dr. Aluizio, reforçam a necessidade de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a exploração de petróleo no país.

“A ideia da CPI é abrir a caixa preta dos contratos de concessão de áreas para a exploração de petróleo no Brasil. Não podemos chegar ao pré-sal sem antes termos um plano de contingenciamento nacional e não apenas planos individuais de cada empresa”, afirmou.