terça-feira, 10 de julho de 2012

SESQUICENTENÁRIO DA

 IMPRENSA MACAENSE 

TERÁ SEMINÁRIO COMO 

GRANDE ATRAÇÃO

Várias publicações da imprensa 
macaense do século passado, 
promete ser um grande atrativo no seminário.

O sesquicentenário da imprensa de Macaé ganhou seminário. Em uma feliz  iniciativa do “O jornal O Polifônico”, a “Escola Livre de Comunicação e Artes de Rio das Ostras” e o “Observatório da Memória Macaense”, os 150 anos  da imprensa de Macaé, não passará em branco.

 Um seminário comemorativo aos  150 anos do jornalismo de Macaé  vai acontecer durante todo o mês de julho e segundo  seus organizadores,  o evento contará com a partipação de importantes nomes da imprensa de Macaé, um painel histórico, uma exposição de exemplares dos principais jornais macaenses, um debate sobre jornalismo  e controle social da comunicação, fazem parte da pauta no seminário.

 Segundo a história nos conta, Macaé  como toda cidade do interior, também fez constar nos anais da imprensa brasileira, com rica e interessante história. E este importante marco da comunicação impressa aconteceu nos idos de 1862, quando veio circular o primeira edição do jornal de o “Monitor Macaense”. Na época Macaé tinha como força econômica a lavoura canavieira, comandada pelos  barões da cana de açúcar.


No momento em que anunciamos a realização deste importante  seminário, não poderia deixar de frisar que a imprensa de Macaé  já teve a oportunidade de editar  cerca de trinta jornais -  aproximadamente -  sendo que a grande maioria  não passou da edição 100. Nas últimas décadas em termos de um jornalismo livre e grande fiscalizador da coisa pública tivemos a combativa  “Tribuna de Macaé” que inspirada na “Tribuna de Imprensa”, foi fundado no ano de 1967 pelo saudoso macaense, Hilson Fernandes e ainda por  Alan Guerra e Xico de Paula. Foi na "Tribuna de Macaé, graças ao estilo franco de HF em fazer jornalismo com esmerada independência, que Macaé não perdeu a bonita Praça Washingtons Luiz, que daria lugar  à um terminal Rodoviária. A TM por vários anos editou um jornalismo sério, sempre fazia suas críticas e também sugestões, dentro da ética e funcionava como um freio de mão, evitando muitos abusos dos gestores da época.  Em um trágico acidente automobilístico na BR 101, Hilson Fernandes, perdeu vida, a TM  ainda circulou por alguns anos, sob a direção de Xico de Paula,  mas não demorou muito interrompeu sua trajetória. No lugar da “Tribuna de Macaé”, surgiu mais tarde  o “Macaé Jornal”, dirigido pelo brilhante jornalista Armando Barreto. A continuação desta história, estarei prazerosamente relatando ao vivo e cores  no transcorrer desta belíssima iniciativa da jornalista  Leonor Bianchi, que numa parceria com "O Memória Macaense" vai realizar este evento, e, que certamente será coroado de pleno sucesso.
(texto e foto de Xico de Paula)

 

 

 


 


 

 

 



 

 

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