Vereadores de Macaé aprovam
suplementação de R$ 389 milhões
Durante
sessão da Câmara dos Vereadores da semana passada (14), foi aprovada
suplementação de R$ 389 milhões no orçamento de Macaé. O montante é
referente ao superávit na arrecadação da cidade e se fazia necessário
passar pelo legislativo para validar seu ordenamento. A matéria veio
pelo Projeto de Lei 051/2012, do prefeito Riverton Mussi (PMDB), e foi
aprovada com 11 votos a favor e um contrário.
Ao
explicar a matéria, o presidente Paulo Antunes (PMDB) lembrou que a
suplementação deste ano veio com um valor acima da média registrada nos
últimos anos por conta do risco da queda de arrecadação dos royalties do
petróleo. “O governo preparou um orçamento enxuto para 2012, já
pensando nos possíveis impactos por conta do impasse com a distribuição
dos royalties. Como a presidente Dilma Rousseff (PT) vetou essa
injustiça que queriam fazer, nossa arrecadação não teve esse baque”,
afirmou o vereador.
Já
o primeiro-secretário e líder do governo, Luiz Fernando (PMDB),
enalteceu o trabalho da secretaria de Fazenda. “O secretário Cássius,
ainda no ano passado, afirmou que Macaé poderia perder até R$ 400
milhões na arrecadação e estamos vendo um superávit que é praticamente o
mesmo valor. O município optou por trabalhar com uma previsão real e
acertou”, frisou.
Único
a votar contra, Danilo Funke (PT) justificou posicionamento. “Não me
sinto confortável em votar por não estar muito claro como a verba será
utilizada. Acredito que, ainda neste ano, romperemos a barreira dos R$ 2
bilhões em arrecadação. É muito bom para Macaé arrecadar mais. Porém,
precisamos saber como utilizar todos esses recursos da maneira
adequada”, disse.
Julinho
do Aeroporto (PPL) também concordou com Danilo e foi enfático ao
defender maiores investimentos nas áreas mais carentes de Macaé como
prioridade. O outro petista, Maxwell Vaz, declarou que o superávit
traria maiores benefícios se fosse aplicado em infraestrutura.
Após
a fala do petista, o vice-presidente Antonio Franco (PT do B) lembrou
que, por lei, o prefeito tem o poder de remanejar 50% de todo o
orçamento. “Esta casa precisa pensar se essa margem deve continuar a
mesma. Toda verba suplementar precisa ser votada aqui, mas o executivo é
que determina onde deve ser gasto”, acrescentou.
Como foi aprovada em primeira e segunda votações, a matéria segue direto para sanção do prefeito Riverton.
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