Em Assembléia da ONU, presidenta vai atacar política econômica adotada por países ricos
A presidenta Dilma Rousseff fará a abertura hoje da 67ª Assembleia
Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, nos Estados
Unidos. Em seu discurso, ela vai defender os esforços em favor do
desenvolvimento sustentável, o empenho para o reequilíbrio econômico internacional e a diplomacia como aposta
para resolver conflitos internacionais. Antes da apresentação, Dilma se
reúne com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, além de diplomatas da
organização.
Dilma se encontrou ontem com o presidente da Comissão Europeia, o português José Manuel Durão Barroso | Foto: Divulgação
Em sua fala, Dilma também vai abordar o que o governo brasileiro
qualifica de “tsunami monetário” dos países ricos”, a injeção de
dinheiro na economia
pelos bancos centrais de EUA, Japão e da Comunidade Europeia. Não está
descartado um encontro entre Dilma e o presidente americano Barack
Obama, já que ele também discursará na Assembleia Geral da ONU.
Dilma também vai reiterar a necessidade de se respeitar a soberania e a
ordem democrática, referências à Síria e ao Paraguai. Quanto à Síria,
Dilma defende o fim da violência, a busca da paz por meio do diálogo, o
respeito aos direitos humanos e a não intervenção militar. Nesta terça,
Dilma se reuniu com o presidente da Comissão Europeia, o português José
Manuel Durão Barroso. Ela também passeou a pé pela cidade e almoçou em
um restaurante de Upper East Side, bairro nobre do condado de Manhattan,
em Nova York.
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