'Memória.doc' homenageia 90 anos do professor Antonio Alvarez Parada
2015-03-02 10:01:00 - Jornalista: Liliane Barboza
Foto: Maurício Porão
Objetivo da iniciativa é preservar a memória cultural do município, através de um projeto de história oral
De acordo com a Vice-Presidência de Acervo e Patrimônio Histórico e Cultural de Macaé, da Fundação Macaé de Cultura, Gisele Muniz, os trabalhos tiveram início em dezembro do ano passado.
- Realizamos entrevistas com as pessoas que fizeram parte da vida do professor Antonio Alvarez Parada. Já conversamos com o jornalista Ernesto Olive e a viúva Maria Bernadete da Costa Almeida, carinhosamente chamada de Detinha - explica.
O aposentado da Rede Ferroviária e ex-professor do Senai, Lauro Martins, de 75 anos, lembra em sua entrevista que o professor Antonio Alvarez Parada, chamado por seus amigos e alunos de Tonito, foi um excelente amigo e companheiro de todos.
- Convivi com Tonito três anos como aluno e depois 10 como professor no Senai. Lembro que ele fazia questão de enaltecer os colegas de trabalho. Foi fundamental para criar a Academia Macaense de Letras e nos mostrar as histórias dos primórdios de Macaé até os anos 50. Pra mim, ele foi um ícone da cultura macaense -, relata.
Já o jornalista Ernesto Olive, em entrevista concedida a Paula Moura e a Alice Tavares na manhã do dia 13 de fevereiro, no Solar dos Mellos – Museu da cidade de Macaé, lembra a trajetória do professor na imprensa macaense. Tonito escreveu na coluna “Quem é quem nas ruas de Macaé” entre 1978 e 1980, no Jornal da Cidade, dirigido por Ernesto.
Antonio Alvarez Parada foi professor, escritor e cronista, destacando-se como um dos maiores historiadores macaenses. Além de ter sido escritor, com diversas obras publicadas, Tonito compôs a poesia do hino da cidade de Macaé tendo melodia composta por Lucas Vieira.
Filhos de emigrantes espanhóis da Galícia, Tonito viveu a maior parte da sua vida ao lado da sua querida Detinha, numa casa no centro residencial de Macaé. O historiador nasceu em 27 de dezembro de 1925 e faleceu no dia 15 de março de 1986. Tonito também foi professor de química no Colégio Estadual Luiz Reid.
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