Pezão pede desculpas aos servidores e garante salários regulares em 2018
- 28/12/2017 19h51
- Rio de Janeiro
Vladimir Platonow - Repórter da Agência Brasil
O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, pediu desculpas aos servidores e pensionistas do estado pelos atrasos salariais ao longo de 2017, mas garantiu que os pagamentos voltarão a ser regulares em 2018. Pezão também disse que a segurança deverá melhorar no estado, com a compra de novas viaturas, contratação de policiais concursados e pagamento de RA (Regime Adicional de Serviço, relativo às horas extras da tropa), o que garantirá mais efetivo nas ruas.
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“Eu quero pedir desculpas ao servidor público por ter atrasado o seu pagamento, por não ter dado previsibilidade. Mas eu tenho certeza que, no ano de 2018, ele vai ter uma vida com mais segurança, sabendo o dia que ele vai receber. A gente ainda tem uma parte de novembro e o 13º salário de 2017 a ser acertado. A partir do salário de janeiro, que é pago em fevereiro, nós vamos em dia até o final de 2018”, disse Pezão, após solenidade de entrega de cinco caminhões ao Corpo de Bombeiros, nesta quinta-feira (28), no Palácio Guanabara.
O governador também comentou a questão da segurança no Rio, que teve em 2017 momentos de violência intensa, com o enfraquecimento do projeto das unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) e o recrudescimento de confrontos entre facções rivais pelo controle de morros, um grande número de policiais assassinados e o aumento dos assaltos nas ruas.
De acordo com o governador, o Rio perdeu o equivalente a 3 mil policiais nas ruas por falta de recursos para pagamento de RA. “Queremos estabelecer a volta dos policiais para reforçar o policiamento. Depois que eu colocar a vida dos servidores em dia, eu quero começar a chamar esses policiais concursados. Eu tenho a certeza que nós vamos melhorar a segurança”, disse Pezão.
Entre as medidas que vão ajudar o caixa do estado em 2018, está o empréstimo de R$ 2,9 bilhões conseguidos tendo como aval as ações da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae), cortes nas despesas da máquina pública, aumento da arrecadação com a indústria do petróleo, entre outros fatores.
Edição: Davi Oliveira
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