A ministra do Supremo Cármen Lúcia Rocha, que já manifestou que quer urgência na definição da questão
As duas últimas sessões plenárias de abril no Supremo Tribunal
Federal (STF) acontecem esta semana, mas, por enquanto, as Ações Diretas
de Inconstitucionalidade (Adin) contra a lei que define novas regras de
distribuição dos royalties do petróleo não constam na pauta de
julgamentos da Corte, apesar de a apreciação do tema ter sido anunciado
para este mês.
Semana passada, estados e municípios produtores de petróleo receberam
mais um repasse dos royalties respeitando as antigas regras de
distribuição dos recursos, o que está garantido até maio, mesmo que a
decisão do STF seja contrária aos argumentos apresentados pelas Adins.
Neste caso, a receita poderá estar comprometida a partir de junho,
quando será feito o repasse referente à produção de abril, que passará a
obedecer às regras da nova Lei dos Royalties, sancionada em março.
Agência Nacional do Petróleo liberou na quinta feira (18) na conta da Prefeitura Municipal de Macaé, mais uma parcela dos royalties, referente ao mês de abril o valor de R$ 35.923.773,21.
Agência Nacional do Petróleo liberou na quinta feira (18) na conta da Prefeitura Municipal de Macaé, mais uma parcela dos royalties, referente ao mês de abril o valor de R$ 35.923.773,21.
De qualquer forma, por enquanto, os efeitos da nova lei estão
suspensos por uma liminar concedida pela relatora das Adins, a ministra
do Supremo Cármen Lúcia Rocha (foto), que já manifestou que quer urgência na
definição da questão e aguarda apenas as informações solicitadas à
Presidência da República e ao Congresso para concluir seu voto.
Discussão — Mesmo sem uma definição do STF quanto às Adins, a Medida
Provisória que destina recursos do petróleo à educação (MP 592/12)
continua em discussão na comissão especial e deverá ser votada amanhã. O
relator da MP, deputado Carlos Zarattini (PT-SP), apresentou semana
passada parecer que ajusta a proposta à nova Lei dos Royalties, prevendo
a destinação de R$ 16,2 bilhões para a educação já este ano. O texto,
entretanto, foi questionado por outros deputados integrantes da
comis-são especial.
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