Presidenta Dilma assina ordem de serviço de lote da ferrovia Transnordestina
Foi assinada nesta sexta-feira (28), em Fortaleza, ordem de serviço que dá início à construção do lote 4 do trecho entre Missão Velha (CE) e Pecém (CE) da Ferrovia Transnordestina. A assinatura ocorreu durante reunião da presidenta Dilma Rousseff com empresários do Ceará.
A presidenta Dilma afirmou que a construção da Transnordestina é uma das obras estruturantes que o governo está executando no País. “Essa obra, ao ficar pronta, vai ter uma característica excepcional. Primeiro, porque abre fronteiras. E essas fronteiras são tanto fronteiras de grãos, de proteínas, de minérios, enfim, de todos os produtos que têm um componente importante, não só para o mercado interno, mas também para o mercado externo”.
Ela disse ainda que a ferrovia tem papel fundamental porque permitirá redução nos custos de transporte no País. “Ferrovia é um modal tipicamente destinado para o transporte de grãos e minérios pela quantidade e pelo volume. E tem um efeito não só de se tornar um referencial de preços para os demais modais, como também para permitir que nós tenhamos uma manutenção mais barata das rodovias brasileiras”.
Com 51 km de extensão, o lote – conhecido como MVP 4 – ligará os municípios cearenses de Acopiara e Piquet Carneiro. A previsão é que só a construção desse trecho seja responsável pela criação de mil empregos diretos e indiretos na região.
Quando pronta, a Ferrovia Transnordestina terá uma extensão total de 1.753 km e ligará o município de Eliseu Martins, no sertão do Piauí, aos portos de Pecém, no Ceará, e de Suape, em Pernambuco, passando por 81 municípios da região Nordeste. Ela contribuirá para garantir mais competitividade para a produção brasileira e para a promoção do desenvolvimento da região Nordeste. Atualmente, mais de 52% das obras da ferrovia estão concluídas.
Com uma localização estratégica para a exportação, a Transnordestina foi pensada para garantir o aumento da competitividade da produção agrícola e mineradora da região, por meio da redução dos custos de escoamento da produção, já que vai unir uma linha férrea de alto desempenho a portos de calado profundo, capazes de receber navios de grande porte. E promover o fortalecimento dos portos de Pecém e Suape, além do estímulo ao desenvolvimento econômico do Nordeste do País, beneficiando diretamente quase 2 milhões de pessoas.
Segundo dados do Ministério do Transportes, a previsão é que, em operação, a ferrovia tenha capacidade para transportar até 30 milhões de toneladas por ano, com destaque para exportação de minério de ferro e grãos (soja, farelo de soja, milho e algodão). Além disso, a Transnordestina deve impulsionar os investimentos em setores como o de combustíveis, fertilizantes, além de ser uma nova opção para o escoamento da produção do polo de fruticultura irrigada de Petrolina (PE) e Juazeiro (BA).
Números
Para a construção da Ferrovia Transnordestina, estão sendo usados 3,2 milhões de dormentes – estrutura de concreto usada como base para fixação de trilhos – e 290 mil toneladas de trilhos, o que faz com que a obra possua hoje a maior fábrica de dormentes do mundo, com capacidade de 4,8 mil unidades por dia.
Para a construção da Ferrovia Transnordestina, estão sendo usados 3,2 milhões de dormentes – estrutura de concreto usada como base para fixação de trilhos – e 290 mil toneladas de trilhos, o que faz com que a obra possua hoje a maior fábrica de dormentes do mundo, com capacidade de 4,8 mil unidades por dia.
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