Dilma define ações para minimizar efeitos das enchentes no Sul
A presidenta Dilma Rousseff afirmou, neste sábado (26), que o governo vai trabalhar em três eixos para minimizar os estragos das cheias provocadas pela chuva no Rio Grande do Sul: o resgate das famílias atingidas, o processo de restauração das cidades e das vias, e a retirada das pessoas das áreas de risco de forma permanente. A declaração foi feita em coletiva de imprensa após a presidenta sobrevoar as áreas atingidas na região de Uruguaiana (RS) e na Fronteira Oeste.
Em relação à retirada das famílias das áreas de risco, Dilma falou da importância do Programa Minha Casa Minha Vida para que essa mudança seja permanente. “É uma exigência do Minha Casa Minha Vida que a área de risco seja impedida de ser usada para construção de outras moradias, porque senão nós, sistematicamente, voltaremos a ter o mesmo problema anterior, que é as pessoas serem atingidas pelas enchentes. Então as áreas que tem enchentes estão vedadas a serem utilizadas como moradia ou qualquer outra situação em que leve a perda ou de patrimônio ou até de vida humana”.
A presidenta disse também que o governo vai trabalhar na liberação do saque do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) a todas as pessoas afetadas pela calamidade no Sul do país, e enalteceu o trabalho conjunto entre os governos federal, estadual e municipal. “É muito importante também para a rapidez da ação que haja essa integração entre estado, município e o governo federal, para que as coisas sejam facilitadas, para que sejam mais rápidas, que as pessoas sejam atendidas e que possam retornar a sua tranquilidade”.
Segundo Dilma, a situação é difícil, principalmente nessa época do ano, em que as famílias estão celebrando o Natal e se preparando para a passagem do ano.“Esse momento é um gesto que todos nós temos de fazer. As pessoas precisam, estão tristes, estão sofrendo, então ter de ser atendidas com rapidez”.
Antes de conversar com a imprensa, a presidenta se reuniu com ministros, representantes do governo do estado e prefeitos da região. De acordo com o último boletim divulgado pela Defesa Civil do estado, 38 municípios foram atingidos afetando 1.795 famílias, sendo que 1.479 estão desalojadas e 66, desabrigadas.
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