quinta-feira, 4 de maio de 2017

CNM: reforma da Previdência dará fôlego aos municípios brasileiros

Previdência

Para Paulo Ziulkoski, prefeituras terão mais verba para investir em saúde e educação. Em reunião com Michel Temer, entidade promete trabalhar pela aprovação da proposta
por Portal PlanaltoPublicado03/05/2017 19h31Última modificação03/05/2017 19h31
Marcos Corrêa/PRPaulo Ziulkoski participou de reunião com Michel Temer, ministros e parlamentares
Paulo Ziulkoski participou de reunião com Michel Temer, ministros e parlamentares
Atualmente em discussão na Câmara dos Deputados, a aprovação da reforma da Previdência dará um fôlego renovado a boa parte dos municípios brasileiros, que poderão aumentar o investimento em saúde, educação e assistência social. Esta é a avaliação do presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, em entrevista ao Portal Planalto.
Ziulkoski, acompanhado de parlamentares e prefeitos, participou de uma reunião nesta quarta-feira (3) com o presidente da República, Michel Temer, e o ministro da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy, no Palácio do Planalto. No encontro, o grupo ressaltou a importância da reforma e se comprometeu a ajudar no esclarecimento e aprovação da proposta no Congresso.
“As reformas trarão um certo alívio para a gestão dos prefeitos”, afirmou o presidente da entidade, que representa 5.028 dos 5.561 municípios brasileiros. Segundo Ziulkoski, cerca de 2 mil cidades possuem fundo próprio de previdência. Com a aprovação das novas regras, elas teriam mais dinheiro para aplicar em outras áreas. “É ganho para os 2 mil municípios investirem em saúde, educação e assistência social”, disse.
Além disso, outros 1,2 mil municípios não podem assinar convênios de transferência voluntária com a União pela falta do certificado de regularidade previdenciária. Para poder fechar as contas, as prefeituras recolhem as contribuições dos servidores, não as repassam para seus fundos de pensão e usam o dinheiro para o pagamento de outras despesas. “Estamos apoiando essas reformas, acreditamos que elas são necessárias, importantes”, reforçou.
Fonte: Portal Planalto

Nenhum comentário:

Postar um comentário