Temer visita instituto referência no tratamento de doenças do sistema nervoso
Saúde
Para ampliar o atendimento do Instituto Estado do Cérebro Paulo Niemeyer (IEC) governo federal repassa R$ 25,1 milhões em verbas
por Portal PlanaltoPublicado: 15/09/2017 09h45Última modificação: 15/09/2017 11h31
O presidente da República, Michel Temer, visita, nesta sexta-feira (15), o Instituto Estadual do Cérebro Paulo Niemeyer (IEC), no Rio Janeiro, que recebeu R$ 25,1 milhões do governo federal para ampliar os atendimentos de média e alta complexidade. Primeira unidade do País voltada exclusivamente para doenças do cérebro, o IEC é referência em neurocirurgias de ponta.
Segundo o diretor-médico do IEC, Paulo Niemeyer Filho, o repasse federal vai subsidiar o fim das obras de instalação do instituto. Quando o prédio estiver pronto, a expectativa é de ampliar o número de leitos para 100 vagas, e oferecer dois andares para realização de cirurgias infantis e fisioterapia. "A maior parte desses recursos é para o custeio das atividades diárias, que essas cirurgias são cirurgias custosas e que dependem da participação de todos para que possa o Instituto ter um bom caminho", afirmou.
Hoje, a unidade tem capacidade para fazer, mensalmente, em média, mil atendimentos ambulatoriais, 200 cirurgias e 1,5 mil exames, entre ressonâncias magnéticas, tomografias e hemodinâmicas. Os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) são encaminhados ao IEC pela Central Estadual de Regulação, que indica a necessidade de tratamento para doenças do sistema nervoso, como tumores, doenças vasculares e degenerativas.
Temer deve visitar as alas de radiocirurgia, que conta com um aparelho de alta precisão para as operações, único na rede pública de saúde. "Esse é um equipamento que tinha de estar instalado num centro de referência da especialidade. Não é possível ter um aparelho desse em cada hospital do Rio. Na realidade basta um equipamento desse por cidade", explicou Niemeyer.
Microcefalia
A unidade, inaugurada em 2013, também passou a atender bebês que desenvolveram microcefalia em decorrência da infecção das mães pelo zika vírus. O tratamento é pioneiro, na medida em que há um ambulatório específico para esses pacientes, com consultas multidisciplinares, além de terem acesso a exames e serem acompanhados por pediatras e neuropediatras, psicólogos, oftalmologistas, fonoaudiólogos e fisioterapeutas.
"Quando houve a crise do zika, todos foram pegos de surpresa com as má-formações cerebrais, que não se conheciam. E o instituto estava preparado, tinha todas as especialidades, toda a estrutura para receber essas crianças", afirmou o diretor-médico. Segundo ele, o protocolo criado pelo IEC para tratamento das crianças e acolhimento das mães foi recomendado pelo Ministério da Saúde a outras unidades de saúde.
Fonte: Portal Planalto, com informações do Ministério da Saúde
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