O nome do menor município do Estado de São Paulo provém, segundo moradores mais antigos, do nome de uma abelha que, por volta de 1910 – portanto muito antes de ser habitada – proliferava na região.
Em 1918 a família Vedovatti chega ao bairro do Cristal, passando pelas águas de Borá. Iam a Sapezal – a parada do trem da Alta Sorocabana – para comercializar produtos alimentícios. Talvez não soubessem que já guardavam lugar na história de Borá.
Um ano depois chegaram três portugueses: Manoel Antônio de Souza, Antônio Caldas e Antônio Trancoso, com suas respectivas famílias, vindos da cidade de Inácio Uchôa. Fizeram de residência o acampamento dos engenheiros (das expedições organizadas pelo Governo do Estado no princípio do século para desbravar terras), localizado na fazenda de Dioniso Zirondi.
Permaneceram no acampamento por quinze dias, enquanto construíam seus ranchos em lotes comprados, hoje fazendas de seus descendentes.
“O começo da cidade foi feito por pequenas trilhas que as pessoas usavam para chegar até Conceição de Monte Alegre” (Manoel Caldas 80 anos).
Ao final de 1919, chegaram ali os Italianos João Merci, João e José Bregolato e José Furniel, além da família Leovezete. Vindos de Catanduva, também permaneceram alguns dias no acampamento.
Essas famílias abriram as primeiras picadas – as atuais estradas – que ligaria Borá ao Distrito de Sapezal e à cidade de Paraguaçu Paulista.
A primeira medida foi a derrubada das matas para plantio, providenciando também o alargamento das picadas para que pudessem, na época da safra, facilitar a passagem de carroças para o transporte das colheitas.
Coube a Manoel Cação o encargo de transportar, em sua carroça de três burros, as primeiras cargas de arroz, feijão e milho, rumo a Sapezal.
Com o tempo, vieram Ricardo e Fortunato Pastore, André Wirgues e José da Costa Pinto.
Em fins de 1923 e início de 1924, essas famílias, todas de orientação cristã, resolveram construir uma capela.
“A igreja era para ser no sítio, hoje fazenda, Santa Mercedes. Foi levantado um cruzeiro onde eram realizadas as missas. A igreja construíram na cidade... uma igreja de madeira” (Avelino Marconato, 75 anos).
Reuniram-se então aquelas famílias, para tratar do local pois, junto ao acampamento, já haviam erguido um cruzeiro para as orações. O resultado recaiu na escolha do sítio de José da Costa Pinto, por estar no centro das demais propriedades.
Honrados pela escolha, Costa Pinto doou um alqueire de terras para a construção da capela, ficando então instituída a Vila de Borá. Esses mesmos senhores incumbiram-se da derrubada de perobas para a construção.
José Araújo fez o transporte das madeiras com seu carro-de-boi.
Construída em sistema de mutirão, chamaram-na Capela de Santo Antônio do Borá. Surgia ali a vila.
“A igreja foi construída por Nelson Zamiga. Era feita de tábuas e muito comprida”( Augusto César Caldas, 72 anos, 45 dias de navio de Portugal para o Brasil ).
O primeiro Capelão foi Francisco Zandonadi, e o Padre Joaquim Faria, vinha de Sapezal para dizer missas e comandar a festa do padroeiro.
Em 1918 a família Vedovatti chega ao bairro do Cristal, passando pelas águas de Borá. Iam a Sapezal – a parada do trem da Alta Sorocabana – para comercializar produtos alimentícios. Talvez não soubessem que já guardavam lugar na história de Borá.
Um ano depois chegaram três portugueses: Manoel Antônio de Souza, Antônio Caldas e Antônio Trancoso, com suas respectivas famílias, vindos da cidade de Inácio Uchôa. Fizeram de residência o acampamento dos engenheiros (das expedições organizadas pelo Governo do Estado no princípio do século para desbravar terras), localizado na fazenda de Dioniso Zirondi.
Permaneceram no acampamento por quinze dias, enquanto construíam seus ranchos em lotes comprados, hoje fazendas de seus descendentes.
“O começo da cidade foi feito por pequenas trilhas que as pessoas usavam para chegar até Conceição de Monte Alegre” (Manoel Caldas 80 anos).
Ao final de 1919, chegaram ali os Italianos João Merci, João e José Bregolato e José Furniel, além da família Leovezete. Vindos de Catanduva, também permaneceram alguns dias no acampamento.
Essas famílias abriram as primeiras picadas – as atuais estradas – que ligaria Borá ao Distrito de Sapezal e à cidade de Paraguaçu Paulista.
A primeira medida foi a derrubada das matas para plantio, providenciando também o alargamento das picadas para que pudessem, na época da safra, facilitar a passagem de carroças para o transporte das colheitas.
Coube a Manoel Cação o encargo de transportar, em sua carroça de três burros, as primeiras cargas de arroz, feijão e milho, rumo a Sapezal.
Com o tempo, vieram Ricardo e Fortunato Pastore, André Wirgues e José da Costa Pinto.
Em fins de 1923 e início de 1924, essas famílias, todas de orientação cristã, resolveram construir uma capela.
“A igreja era para ser no sítio, hoje fazenda, Santa Mercedes. Foi levantado um cruzeiro onde eram realizadas as missas. A igreja construíram na cidade... uma igreja de madeira” (Avelino Marconato, 75 anos).
Reuniram-se então aquelas famílias, para tratar do local pois, junto ao acampamento, já haviam erguido um cruzeiro para as orações. O resultado recaiu na escolha do sítio de José da Costa Pinto, por estar no centro das demais propriedades.
Honrados pela escolha, Costa Pinto doou um alqueire de terras para a construção da capela, ficando então instituída a Vila de Borá. Esses mesmos senhores incumbiram-se da derrubada de perobas para a construção.
José Araújo fez o transporte das madeiras com seu carro-de-boi.
Construída em sistema de mutirão, chamaram-na Capela de Santo Antônio do Borá. Surgia ali a vila.
“A igreja foi construída por Nelson Zamiga. Era feita de tábuas e muito comprida”( Augusto César Caldas, 72 anos, 45 dias de navio de Portugal para o Brasil ).
O primeiro Capelão foi Francisco Zandonadi, e o Padre Joaquim Faria, vinha de Sapezal para dizer missas e comandar a festa do padroeiro.
Fonte: Valdirene Marconato
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