Escolas brilham no Festival de Dança Africana e Afro-brasileira
2018-11-23 17:45:00 - Jornalista: Joice Trindade
Foto: Luís Gustavo Malheiros
A intenção é valorizar a contribuição negra na formação da identidade do nosso país
Escolas municipais participaram, nesta sexta-feira (23), do Festival de Dança Africana e Afro-brasileira de Macaé. A programação, realizada no Clube Cidade do Sol, teve o objetivo de reforçar o programa de Cultura Afro-brasileira e Indígena com destaque para aplicação das leis 10.639/03 e 11.645/08. Os vencedores são: Ancyra Gonçalves Pimentel (1º lugar), Ciep Municipalizado Maringá (segundo colocado) e Polivalente Anísio Teixeira (terceiro classificado). Eles receberam troféus, sendo que a equipe campeã recebeu 12 vagas para participar de aulas na Escola Municipal de Dança. Todos os participantes receberam certificados.
Outras iniciativas em prol da legislação serão o curso gratuito online "Ubuntu-história e cultura afro-brasileira", que começa nesta segunda-feira (26) para 150 educadores, e também o Fórum de Educação Étnico-Racial, previsto para o mês de dezembro.
Esbanjando talento e ginga, os alunos apresentaram coreografias inéditas dos gêneros e estilos musicais, africano e afro-brasileiros. A ocasião contou com a participação dos pequenos da Educação Infantil, além dos estudantes do Ensino Fundamental, Educação de Jovens e Adultos (EJA), além de professores, equipes gestoras e familiares dos estudantes, que formaram torcidas.
Participaram da programação as escolas municipais: Ancyra Gonçalves Pimentel (Miramar); Ciep Municipal Maringá (Campo D´oeste); Polivalente Anísio Teixeira (Costa do Sol) e Escola Municipal de Educação Infantil Cândida Maria da Silva Vieira (Cajueiro). Diante de um júri criterioso, formado por especialistas nas áreas de Dança e Cultura Africana e Afro brasileira, os alunos foram avaliados pelos quesitos: criatividade; empatia; domínio coreográfico; fidelidade histórico-cultural e interpretação.
Entre eles estavam Thainá Custódio Ramos Costa, de 8 anos. A aluna do 3º ano admite que o festival será inesquecível. “Já participei dos anteriores. Ganhamos e ficamos muito felizes. Participo do grupo de dança Afro na escola, gosto de me envolver em questões da africanidade", conta. Da mesma opinião é Jeferson Neres dos Santos, do 9º ano. O estudante de 16 anos comentou que fez questão de fazer parte do festival e produzir as coreografias. “Todo projeto que trata da identidade da cor e da estima é muito importante”, contou.
A programação faz parte do calendário da rede municipal e segue a proposta de incentivar a valorização histórica- cultural da população negra brasileira nas unidades de ensino. Segundo a coordenadora do programa de Cultura Afro-brasileira e Indígena, Kátia Magalhães, outras propostas do Festival são estimular o trabalho em grupo, a criatividade, a pesquisa e a produção coletiva; destacar a dança como prática pedagógica; descobrir novos talentos; promover a circulação de bens e integrar escola/aluno/comunidade.
A superintendente de Educação Integrada, Janaína Pinheiro, lembra que a rede municipal conta com o programa de Cultura Afro-brasileira e Indígena que trabalha para instrumentalizar os educadores do município. "O festival é uma ação de culminância do que as escolas realizam no decorrer do ano. A intenção é recontar, valorizar, e reconhecer a contribuição negra na formação da identidade de nosso país; suas histórias e culturas. A prioridade é apresentar as novas metodologias e informações para atuar nas salas de aula com a temática das relações raciais, inserindo as Lei 11.645/08 e 10.639/03. As escolas municipais recebem acompanhamento das equipe do Programa de Cultura Afro e Indígena, que visita as unidades nos horários de planejamento", explica.
Na oportunidade, a coordenadora-geral de Políticas para as Mulheres, Jane Roriz, divulgou a campanha "16 Dias de Ativismo: uma vida sem violência é um direito das mulheres". “É muito importante a conscientização dos direitos da mulher. Convido pais e educadores a participarem da programação que contará com exibição de documentário, roda de conversa, entre outras atividades”, observa.
Esbanjando talento e ginga, os alunos apresentaram coreografias inéditas dos gêneros e estilos musicais, africano e afro-brasileiros. A ocasião contou com a participação dos pequenos da Educação Infantil, além dos estudantes do Ensino Fundamental, Educação de Jovens e Adultos (EJA), além de professores, equipes gestoras e familiares dos estudantes, que formaram torcidas.
Participaram da programação as escolas municipais: Ancyra Gonçalves Pimentel (Miramar); Ciep Municipal Maringá (Campo D´oeste); Polivalente Anísio Teixeira (Costa do Sol) e Escola Municipal de Educação Infantil Cândida Maria da Silva Vieira (Cajueiro). Diante de um júri criterioso, formado por especialistas nas áreas de Dança e Cultura Africana e Afro brasileira, os alunos foram avaliados pelos quesitos: criatividade; empatia; domínio coreográfico; fidelidade histórico-cultural e interpretação.
Entre eles estavam Thainá Custódio Ramos Costa, de 8 anos. A aluna do 3º ano admite que o festival será inesquecível. “Já participei dos anteriores. Ganhamos e ficamos muito felizes. Participo do grupo de dança Afro na escola, gosto de me envolver em questões da africanidade", conta. Da mesma opinião é Jeferson Neres dos Santos, do 9º ano. O estudante de 16 anos comentou que fez questão de fazer parte do festival e produzir as coreografias. “Todo projeto que trata da identidade da cor e da estima é muito importante”, contou.
A programação faz parte do calendário da rede municipal e segue a proposta de incentivar a valorização histórica- cultural da população negra brasileira nas unidades de ensino. Segundo a coordenadora do programa de Cultura Afro-brasileira e Indígena, Kátia Magalhães, outras propostas do Festival são estimular o trabalho em grupo, a criatividade, a pesquisa e a produção coletiva; destacar a dança como prática pedagógica; descobrir novos talentos; promover a circulação de bens e integrar escola/aluno/comunidade.
A superintendente de Educação Integrada, Janaína Pinheiro, lembra que a rede municipal conta com o programa de Cultura Afro-brasileira e Indígena que trabalha para instrumentalizar os educadores do município. "O festival é uma ação de culminância do que as escolas realizam no decorrer do ano. A intenção é recontar, valorizar, e reconhecer a contribuição negra na formação da identidade de nosso país; suas histórias e culturas. A prioridade é apresentar as novas metodologias e informações para atuar nas salas de aula com a temática das relações raciais, inserindo as Lei 11.645/08 e 10.639/03. As escolas municipais recebem acompanhamento das equipe do Programa de Cultura Afro e Indígena, que visita as unidades nos horários de planejamento", explica.
Na oportunidade, a coordenadora-geral de Políticas para as Mulheres, Jane Roriz, divulgou a campanha "16 Dias de Ativismo: uma vida sem violência é um direito das mulheres". “É muito importante a conscientização dos direitos da mulher. Convido pais e educadores a participarem da programação que contará com exibição de documentário, roda de conversa, entre outras atividades”, observa.
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