quarta-feira, 5 de agosto de 2015

A um ano dos Jogos Rio 2016, principais equipamentos olímpicos já estão 80% concluídos

05/08/2015 09:18:00

A Prefeitura do Rio comemora nesta quarta-feira (05/08) o marco de 1 ano para as primeiras Olimpíadas da América do Sul, com 82% das obras do Parque Olímpico concluídos. Coração dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 e sede de 16 modalidades olímpicas e nove paralímpicas, o Parque Olímpico terá parte de suas arenas entregues ainda neste semestre.

A 366 dias das olímpiadas, quase 80% dos circuitos de Canoagem Slalom, BMX e Mountain Bike, no Complexo Esportivo de Deodoro, também já estão prontos. Segundo maior conjunto de equipamentos das Olimpíadas de 2016 e palco de 11 modalidades olímpicas e quatro paralímpicas, Deodoro já tem 60% das instalações permanentes concluídas, precisando apenas de adaptações. É o caso do Centro de Hipismo, que já está reformado e será entregue no evento-teste desta quinta-feira (06/08).

A partir de hoje, será possível acompanhar aqui o progresso das obras de construção das novas arenas olímpicas e seus percentuais de execução. 

- A contagem regressiva para os Jogos 2016 começou em 2 de outubro de 2009, quando a cidade do Rio de Janeiro foi escolhida como sede olímpica, com votação recorde, pelo Comitê Olímpico Internacional em Copenhagem, na Dinamarca. Desde então, a Prefeitura do Rio trabalha na maior transformação da história recente da Cidade Maravilhosa, com base em três mandamentos: Legado, Economia de recursos públicos e Obras no prazo e sem ‘elefantes brancos'. Os Jogos já nos trouxeram muitos benefícios. Obras que deveriam ficar prontas em 2016 já foram entregues, como é o caso do Centro de Operações Rio, inaugurado em 2010, e do Parque dos Atletas, que ficou pronto em 2011. O esporte traz inspiração para as pessoas e transforma cidades. Portanto, quando nos vemos a um ano para os Jogos, posso dizer que estamos olhando para o futuro, sem esquecer o que vivemos até aqui - explicou o prefeito Eduardo Paes.

Foi seguindo esses preceitos que o município dobrou a quantidade de projetos de legado de sete para 14 e já entregou alguns deles, como o Piscinão da Praça da Bandeira e o Centro de Operações Rio. Intervenções na área de mobilidade – como BRT Transolímpica, Lote 0 do BRT Transoeste e duplicação do Elevado do Joá – estão a todo vapor e ultrapassaram 60% de execução.


No dia 29 de julho, a prefeitura anunciou como oParque Olímpico e o Parque Radical de Deodoro serão utilizados após o maior acontecimento esportivo do planeta, de forma a permitir ao mesmo tempo uma formação educacional com ênfase no esporte, o acesso da população a espaços de lazer e a formação de um legado para atletas de alta performance. Os projetos concretizam o compromisso da Prefeitura do Rio de gerar um legado social e esportivo significativo a partir dos Jogos e evitar o surgimento dos temidos ‘elefantes brancos'.

Durante o desenvolvimento de suas ações, a Prefeitura do Rio apresentou soluções para reduzir o uso de recursos públicos nas obras olímpicas. Parcerias Público-Privadas e a atração de investimentos privados foram fundamentais para atingir este objetivo. Essas iniciativas garantem a sustentabilidade financeira da cidade e, ao mesmo tempo, viabilizam importantes projetos, como a construção do Parque Olímpico e da Vila dos Atletas, a reforma do Sambódromo, e a revitalização da Região Portuária.

Para cada R$ 1 destinado a instalações esportivas, R$ 5 são investidos em projetos de legado, que estão transformando a cidade e a vida das pessoas. O orçamento total dos Jogos é de R$ 38,2 bilhões, sendo R$ 21,8 bilhões de investimento privado (57%) e R$ 16,4 bilhões de investimento público (43%). O orçamento total é divido em três: Comitê Organizador (R$ 7 bilhões, sendo 100% privado), Matriz de Responsabilidades (R$ 6,6 bilhões, sendo 64% de investimento privado e 36% de investimento público) e Plano de Políticas Públicas – Legado (R$ 24,6 bilhões, sendo 43% de investimento privado).

No que se refere às instalações esportivas, do orçamento de R$ 6,6 bilhões da Matriz de Responsabilidades, R$ 4,93 bilhões, ou 75%, foram viabilizados pela Prefeitura do Rio e R$ 1,67 bilhão, ou 25%, são do Governo Federal. Dos R$ 4,2 bilhões investidos pela Prefeitura, 86% é dinheiro privado (R$ 4,24 bilhões) e 14% é dinheiro do Tesouro Municipal (R$ 690 milhões). Enquanto a Prefeitura investe R$ 690 milhões em instalações esportivas para os Jogos de 2016, terá aplicado R$ 10 bilhões, entre 2009 e 2016, em novas unidades de Saúde e Educação.

- Vivemos o grande sonho de receber 206 países em 2016, número recorde de nações participantes. Além disso, nenhuma cidade vivenciou tantas transformações em sua estrutura com os Jogos Olímpicos do que o Rio de Janeiro. O legado é real e diário. Todos os envolvidos estão fazendo o seu melhor. Não tenho dúvidas de que esta cidade será o maior centro de legado olímpico da história da competição - afirma o presidente do Comitê Olímpico do Brasil e do Comitê Organizador Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman. 

Uma cerimônia realizada nesta quarta-feira (5/08), na Arena 3 do Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, reuniu autoridades, atletas e ex-atletas, além de operários, para celebrar o início da contagem regressiva de um ano para o início dos Jogos Olímpicos. Estavam presentes o secretário executivo de Coordenação de Governo, Pedro Paulo, o secretário municipal de Obras, Alexandre Pinto, o presidente da Autoridade Pública Olímpica, Marcelo Pedroso, e o presidente da Empresa Olímpica Municipal (EOM), Joaquim Monteiro, entre outras autoridades, além dos medalhistas olímpicos de vôlei Giovane Gávio, Maurício Lima e Fernanda Venturini. 

PARQUE OLÍMPICO

Parque Olímpico: 82% de execução. Conclusão: 2º trimestre de 2016

• Arena Carioca 1: 85% de execução. Conclusão: 3º trimestre de 2015.
Capacidade: 16.000 lugares
Modalidades: Basquete, basquete em cadeira de rodas e rúgbi em cadeira de rodas
Eventos-teste: Janeiro de 2016 (basquete e rúgbi em cadeira de rodas)

• Arena Carioca 2: 91% de execução. Conclusão: 3º trimestre de 2015.
Capacidade: 10.000 lugares
Modalidades: Judô, luta greco-romana, luta livre e bocha paralímpica
Eventos-teste – Janeiro de 2016 (judô, levantamento de peso paralímpico e luta livre)

• Arena Carioca 3: 93% de execução. Conclusão: 3º trimestre de 2015.
Capacidade: 10.000 lugares
Modalidades: Esgrima, taekwondo e judô paralímpico
Eventos-teste – Janeiro de 2016 (taekwondo) e abril de 2016 (levantamento de peso e esgrima)

• Centro Olímpico de Tênis: 68% de execução. Conclusão: 3º trimestre de 2015.
Capacidade: 19.750 lugares
Quadra principal: 10.000 lugares
Quadra 2: 5.000 lugares
Quadra 3: 3.000 lugares
Sete quadras de jogo, com 250 lugares cada, e seis quadras de treino e aquecimento
Modalidades: Tênis, tênis em cadeira de rodas e futebol de 5
Evento-teste – Dezembro de 2015 (tênis)

• Velódromo: 61% de execução. Conclusão: 4º trimestre de 2015.
Capacidade: 5.000 lugares
Modalidades: Ciclismo (pista) e paraciclismo de pista
Evento-teste – Março de 2016 (ciclismo pista)

• Arena do Futuro: 74% de execução. Conclusão: 4º trimestre de 2015.
Capacidade: 12.000 lugares
Modalidades: Handebol e golbol
Eventos-teste: Abril (handebol) e maio (golbol) de 2016

• Estádio Aquático Olímpico: 81% de execução. Conclusão: 1º trimestre de 2016.
Capacidade: 18.000 lugares
Modalidades: Natação, polo aquático e natação paralímpica
Eventos-teste: Abril de 2016 (natação olímpica e paralímpica, e polo aquático)

• IBC: 95% de execução. Conclusão: 3º trimestre de 2015.
• MPC: 81% de execução. Conclusão: 4º trimestre de 2015.
• Hotel: 77% de execução. Conclusão: 2º trimestre de 2016.

CAMPO DE GOLFE
98% de execução
Capacidade: 15 mil lugares
Modalidade: Golfe
Evento-teste: Novembro de 2015

VILA DOS ATLETAS
89% de execução. Conclusão: 1º trimestre de 2016.

COMPLEXO ESPORTIVO DE DEODORO
• Estádio Olímpico de Canoagem Slalom: 79% de execução. Conclusão: 1º trimestre de 2016.
Capacidade: 8.424 lugares temporários
Modalidade: Canoagem Slalom
Evento-teste: Novembro de 2015
• Centro Olímpico de BMX: 79% de execução. Conclusão: 4º trimestre de 2015.
Capacidade: 7.500 lugares temporários
Modalidade: Ciclismo BMX
Evento-teste: Outubro de 2015
• Arena da Juventude: 62% de execução. Conclusão: 1º trimestre de 2016.
Capacidade: 5.000 lugares
Modalidades: Esgrima do pentatlo moderno, basquete feminino (primeira fase) e esgrima em cadeira de rodas.
Evento-teste: Março de 2016
• Circuito de Mountain Bike: 79% de execução. Conclusão: 1º trimestre de 2016.
Capacidade: 25 mil lugares em pé
Modalidade: Ciclismo Mountain Bike
Evento-teste: Outubro de 2015

OBRAS DE LEGADO (Avanço físico)

Além das obras de instalações esportivas, a Prefeitura executa projetos de políticas públicas nas áreas de mobilidade, meio ambiente, urbanização, educação e cultura impulsionados pelos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. Abaixo, veja o percentual de execução e previsão de conclusão dos principais projetos municipais que fazem parte do Plano de Políticas Públicas – Legado:

• Transolímpica: 65% de execução. Conclusão: 2º trimestre de 2016.
• Trecho 0 da Transoeste: 66% de execução. Conclusão: 1º trimestre de 2016.
• Duplicação do Elevado do Joá: 68% de execução. Conclusão: 2º trimestre de 2016.
• Saneamento da Zona Oeste (Bacia do Marangá): Conclusão: 2º trimestre de 2016.
- Estação de Tratamento de Deodoro: 40% de execução.
- Rede Coletora + Tronco: 48% de execução.
• Porto Maravilha
- Museu do Amanhã: 98% de execução. Conclusão: 4º trimestre de 2015.
- VLT: 40% de execução. Conclusão: 2º trimestre de 2016.
- Túnel da Via Expressa: 81% de execução. Conclusão: 2º trimestre de 2016.
• Controle de Enchentes da Grande Tijuca: Conclusão 2º trimestre de 2016.
- Reservatório da Praça Niterói: 85% de execução
- Reservatório da Praça Varnhagem: 65% de execução
- Desvio do Rio Joana: 60% de execução.

O RIO, DE 2009 A 2015

As grandes entregas ano a ano:

2010

• Inauguração do Centro de Operações Rio (COR). O espaço integra órgãos municipais e concessionários com o objetivo de monitorar o funcionamento da cidade, em tempo real, 24 horas por dia, antecipar soluções e minimizar ocorrências, bem como alertar setores responsáveis sobre os riscos e medidas que devem ser tomadas em casos de emergências como chuvas fortes, acidentes de trânsito e deslizamentos. O COR foi o primeiro equipamento público com vistas aos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016 a ficar pronto.

• Para aumentar a oferta de quartos de hotéis no Rio de Janeiro, a Prefeitura lançou uma lei de incentivo para a rede hoteleira que contemplava operações de compra e venda, construção ou reconversão de empreendimentos que tenham "habite-se" (documento que atesta que o imóvel foi construído seguindo as exigências da Prefeitura) até 31 de dezembro de 2015. A resposta do setor imobiliário foi extremamente positiva. A cidade tinha 19 mil quartos de hotéis, se comprometeu a entregar 27 mil para os Jogos de 2016, mas já ultrapassou essa meta e a expectativa é chegar a 37 mil.
2011

• Inauguração do Parque dos Atletas. Além de oferecer à população quadras esportivas, ciclovias, playgrounds, quiosques, banheiros e vestiários, será utilizada como espaço de lazer e treinamento oficial dos atletas de diversas modalidades durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.

• Inauguração do Centro de Tratamento de Resíduos (CTR) de Seropédica. Quando o Rio se candidatou para sediar os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016, incluiu no Dossiê de Candidatura a proposta de acabar com os lixões na cidade, o que impulsionou a definição de uma solução eficaz para garantir o destino final dos resíduos sólidos da cidade. O CTR de Seropédica utiliza as mais modernas tecnologias de engenharia sanitária e ambiental.

• Porto Maravilha: leilão de venda dos Cepacs. Apesar de sua localização estratégica e grande relevância histórica, a Região Portuária da Cidade do Rio de Janeiro encontrava-se em estado de grande degradação, com abandono ou subutilização de espaços públicos e imóveis públicos e privados. Para reverter esta situação, a Prefeitura do Rio criou a Operação Urbana Consorciada da Região do Porto do Rio de Janeiro, conhecida como Porto Maravilha, visando resgatar todo o seu potencial social, econômico, cultural e turístico. O financiamento das obras se dá pela venda dos Certificados de Potencial Adicional Construtivo (CEPACs), arrematados em um só lote pelo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), administrado pela Caixa Econômica Federal.

2012

• Inauguração do novo Sambódromo. Durante os Jogos, o local será palco da largada e da chegada da maratona, além das provas de tiro com arco. A reforma teve como base o projeto original de Oscar Niemeyer, que previa a simetria entre os dois lados do Sambódromo. Os antigos camarotes do Setor 2 foram demolidos. No local, foi construído um novo bloco com quatro módulos de arquibancadas, camarotes e frisas (12.500 lugares a mais), incluindo áreas de apoio e espaço para os jurados.

• Encerramento das atividades do Aterro de Gramacho. Todo o lixo produzido no Rio passou a ter como destino o Centro de Tratamento de Resíduos de Seropédica, inaugurado em 2011. Acabar com os lixões era um compromisso do Dossiê de Candidatura Rio 2016.

• Inauguração da Transoeste. Primeiro dos quatro BRTs do novo sistema de ônibus expressos e de alta capacidade que o Rio de Janeiro ganhou, a via Transoeste, diminuiu em 50% o tempo do trajeto entre Santa Cruz e a Barra da Tijuca.

• Porto Maravilha: entrega do primeiro trecho – Cais e Jardins do Valongo. Após o início das obras do Porto Maravilha, estudos e escavações arqueológicas trouxeram à tona a importância histórica e cultural da Região Portuária do Rio de Janeiro para a compreensão do processo da Diáspora Africana e da formação da sociedade brasileira. O Cais do Valongo e da Imperatriz representa a chegada dos escravos ao Brasil.

• Inauguração do Parque Madureira, com 93 mil metros quadrados e diversas opções de lazer, esporte e cultura. Este é o primeiro parque público do Brasil a receber a certificação ambiental Aqua (selo de sustentabilidade da Fundação Vanzolini/USP). Um dos compromissos da preparação para os Jogos Rio 2016 era aumentar o número de áreas verdes da cidade.

2013

• Porto Maravilha: implosão da Perimetral. Fundamental para a construção do novo sistema de mobilidade urbana projetado pela Prefeitura do Rio para a região central da cidade, a substituição do viaduto representa marco da revitalização, acabando com a imagem de passagem da Região Portuária. O viaduto contribuiu para a degradação da área, do patrimônio público e privado, e para o esvaziamento da região.

• Porto Maravilha: inauguração da Via Binário e do Túnel da Saúde. Parte do sistema de mobilidade urbana em implantação nas obras do Porto Maravilha, a Via Binário do Porto faz a ligação da Rodoviária Novo Rio à Avenida Rio Branco em um dos sentidos. Paralelo à Avenida Rodrigues Alves, o sistema com 3,5 Km de extensão tem três faixas por sentido e várias saídas para a distribuição interna do trânsito na Região Portuária. Sob o Morro da Saúde, o Túnel da Saúde tem 80 metros, com três faixas por sentido e uma galeria para passagem do Veículo Leve Sobre Trilhos.

• Porto Maravilha: inauguração do Museu de Arte do Rio (MAR). Uma das âncoras culturais do Porto Maravilha, é um espaço dedicado à arte e à cultura visual, inaugurado na comemoração dos 448 anos do Rio de Janeiro, dia 1º de março.

• Inauguração do piscinão da Praça da Bandeira. Para diminuir os alagamentos durante as fortes chuvas na região da Praça da Bandeira e Tijuca, foi construído o piscinão com capacidade para 18 milhões de litros e 20 metros de profundidade.

2014

• Inauguração da Transcarioca. Com 39 quilômetros de extensão, a Transcarioca liga a Barra da Tijuca ao Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim, passando por Curicica, Taquara, Tanque, Praça Seca, Campinho, Madureira, Vaz Lobo, Vicente de Carvalho, Vila da Penha, Penha, Olaria e Ramos. Com 46 estações, o segundo BRT do Rio atende 320 mil pessoas por dia e reduz em 60% o tempo de viagem no trecho.

2015

• Porto Maravilha: inauguração do Túnel Rio 450. Em comemoração a seus 450 anos de fundação, o Rio de Janeiro ganhou seu primeiro túnel subterrâneo: o Rio450, que liga a Via Binário à Rua Primeiro de Março. Com 1.480 metros de extensão, o túnel tem capacidade para receber 55 mil veículos por dia.

• Instalação dos aros olímpicos no Parque Madureira. Com cerca de quatro toneladas, 25 metros de comprimento e 12 metros de altura, o principal símbolo dos Jogos Olímpicos foi instalado no local que será um dos três espaços organizados pela Prefeitura para o público acompanhar gratuitamente as competições dos Jogos em telões, os chamados ‘live sites'. Os demais serão o Porto Maravilha e o Centro Esportivo Miécimo da Silva, em Campo Grande.


Apresentação: 


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