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Assembleia na ONU promoverá novos acordos, diz Patriota

Organização das Nações Unidas

Há mais de 60 anos o País inaugura o debate em Nova York

por Portal PlanaltoPublicado: 17/09/2016 16h27Última modificação: 17/09/2016 17h47

Reprodução/Agência Brasil

Mais de 190 países estarão presentes para discutir clima e migração internacional

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Na próxima terça-feira (20), o presidente Michel Temer vai abrir a 71ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) em Nova York (EUA). Segundo o embaixador Antônio Patriota, a assembleia é uma oportunidade para que as nações estabeleçam novos acordos bilaterais. 

O encontro, que reúne representantes de 193 países, será aberto com o discurso do Brasil. Desde 1949, o Brasil é o primeiro orador do debate, seguido pelos Estados Unidos, que  exerce a condição de anfitrião. 

Além disso, essa será a última vez que o secretário-geral, Ban-Ki Moon,  vai presidir o evento. Na ocasião, um novo representante será eleito pelos integrantes da ONU. 

A Assembleia Geral é o principal órgão deliberativo da ONU. É nela que todos os países têm o mesmo voto, o mesmo poder. 

Para Patriota,  o Brasil e a América Latina estão entre os poucos que reconhecem como refugiados também aqueles que fogem de desastres naturais e de fenômenos de mudança do clima. 

"Foi esse o espírito que presidiu a aceitação do Brasil após a recepção de refugiados haitianos. E agora, mais recentemente, de um número significativo de sírios, mais de dois mil que obtiveram status de refugiados e em torno de nove mil que chegaram ao Brasil", completou. 

A Assembleia de 2016 ocorre um ano após a adoção da Agenda 2030, em que foram estabelecidos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. De acordo com Patriota, "(Brasil tem) papel de muita respeitabilidade entre os países em desenvolvimento. É o País que assumiu os objetivos mais ambiciosos de emissão de gases de efeito estufa de uma maneira voluntária, até mesmo antes do acordo de Paris ter sido concluído. Isso nos posiciona de uma maneira muito favorável e positiva como líder de fato", afirmou.