quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Teste de Libra começa ano que vem, diz nosso executivo em palestra na Rio Oil Gas

27.Out.2016
Vamos colocar em operação, com nossos parceiros,  um sistema de produção para realizar testes de longa duração em três locações da área noroeste de Libra e um projeto-piloto naquela região até 2020, quando termina a fase de aquisição de dados do bloco. A partir daquele ano, instalaremos quatro sistemas definitivos de produção na área noroeste. O primeiro está programado para setembro daquele ano e os demais para junho de 2021, outubro de 2022 e abril de 2023. Os poços e a parte submarina desses sistemas serão dimensionados a partir dos resultados obtidos no Teste de Longa Duração (TLD), previsto para começar ano que vem. As informações foram dadas pelo gerente executivo de Libra, Fernando Borges, que participou nesta quinta-feira de sessão especial na Rio Oil & Gas 2016.

Em junho deste ano, o consórcio concluiu a perfuração e a avaliação do sétimo poço. Com ele foi encontrada a maior coluna de óleo (net pay) já descoberta no bloco, com 410 metros de espessura. Na palestra, Borges informou também que há cinco dias foi concluída a completação do primeiro poço produtor.

De acordo com o executivo, o formato de trabalho multidisciplinar de parceria adotado para a área trouxe agilidade nas análises e decisões. “A presença dos parceiros na equipe, sem precedentes no Brasil, traz novos pontos de vista, enriquecendo os resultados e trazendo robustez ao projeto”, afirmou. A Petrobras tem 40% do bloco e tem como parceiras Shell (20%), Total (20%), CNPC (10%) e CNOOC (10%). O FPSO Pioneiro de Libra, primeiro a ser alocado na área, está pouco mais de 80% concluído. “Em termos de cronograma, fizemos muita coisa nesses dois anos e 10 meses”, avaliou Borges. A área de Libra foi a primeira concessão sob o regime de partilha da produção.

Segundo Borges, para maximizar valor, o consórcio precisa focar em vários direcionadores e o primeiro deles é acelerar o máximo possível a produção comercial: “Temos um tremendo desafio de tornar o desenvolvimento de Libra economicamente viável para o consórcio”.
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