Vigilância Sanitária carioca divulga balanço de casos de esporotricose
Da Redação |
A Vigilância Sanitária informou nesta sexta-feira (7) que atendeu 5.144 novos casos de animais contaminados por esporotricose, desde o lançamento da campanha "Esporotricose – um risco para seu gato e para você", em agosto de 2015. Desse total, 5.007 foram gatos e 137 cachorros. Ao todo, 2.424 foram atendidos no Instituto de Medicina Veterinária Jorge Vaitsman (IJV), em São Cristóvão), e 2.720 no Instituto Paulo Dacorso Filho (IPDF), em Santa Cruz.
Somente em 2015 (janeiro a dezembro) foram 3.253 casos e, em 2016, 2.998 casos, até o momento. Números bem acima do registrado em 2014, ano anterior à campanha, que registrou 344 animais diagnosticados. A campanha continuará nas ruas até dezembro, alertando a população carioca sobre os riscos de contaminação dos animais e orientando sobre o tratamento gratuito oferecido pelos dois institutos de zoonoses e medicina veterinária da Vigilância Sanitária.
Com o aumento da procura por atendimento, a Vigilância Sanitária teve que ampliar o serviço nos institutos, para atender a toda demanda. Foi implantado o serviço de atendimento veterinário no IPDF, já que antes do início da campanha era feito somente no IJV. No IPDF havia apenas a distribuição de medicamentos, com a apresentação da receita, e a identificação da suspeita da doença em animais abandonados.
Hoje, as duas unidades contam com um serviço de atendimento veterinário gratuito e exclusivo para esporotricose, que consiste no exame do animal, encaminhamento de material para análise em laboratório, fornecimento do medicamento, orientação para o tratamento em casa, castração e monitoramento para o dono do animal não esquecer as datas de retorno às unidades. Além dos animais levados pelos donos, as unidades também tratam daqueles abandonados nas ruas.
A esporotricose é um tipo grave de fungo que ataca gatos, em sua maioria, e é transmitida para os humanos, provocando lesões graves na pele. A contaminação ocorre através do contato das garras do animal com material orgânico em decomposição contaminado, como cascas de árvores, palhas, farpas, espinhos e o solo. Com o fungo instalado, o gato transmite a doença através de arranhões, mordidas e contato direto com a pele lesionada.
No gato, a doença pode ser mortal; nos seres humanos, tem cura, mas pode provocar lesões gravíssimas na pele. Nos animais, devem ser observados alguns sinais, como feridas no rosto e nos membros. As feridas são profundas, geralmente com pus, que não cicatrizam e costumam progredir para o resto do corpo. A perda de apetite, apatia, emagrecimento, espirros e secreção nasal também são manifestações da doença. Nos seres humanos, a manifestação começa com um pequeno caroço vermelho, que pode virar uma ferida. Geralmente, aparecem nas mãos, nos braços, nas pernas ou no rosto, às vezes formando uma fileira de pequenos nódulos ou feridas. Também podem aparecer dores nas articulações e febre.
O risco de morte nos gatos diminui se a doença for diagnosticada no início. Portanto, o ideal é procurar um veterinário assim que houver algum sinal, principalmente no focinho. O IPDF e a IJV atendem esses casos. O endereço do instituto de zoonoses é Largo do Bodegão, 150, em Santa Cruz; e o da unidade de medicina veterinária é Av. Bartolomeu de Gusmão, 1.120, em São Cristóvão.
Apesar de apresentarem um número baixo de contaminação, os cães também podem aparecer com feridas. Caso a lesão seja observada na pele humana, é necessário ir a uma unidade municipal de saúde. A esporotricose tem cura e tratamento gratuito, e não deve-se abandonar animais com suspeita da doença. Além de ser ilegal, o abandono pode provocar a transmissão para outros animais.
Em caso de óbito do animal, a destinação sanitária adequada é a cremação, uma vez que se o animal for enterrado, o solo poderá ser contaminado.
MS
A Vigilância Sanitária informou nesta sexta-feira (7) que atendeu 5.144 novos casos de animais contaminados por esporotricose, desde o lançamento da campanha "Esporotricose – um risco para seu gato e para você", em agosto de 2015. Desse total, 5.007 foram gatos e 137 cachorros. Ao todo, 2.424 foram atendidos no Instituto de Medicina Veterinária Jorge Vaitsman (IJV), em São Cristóvão), e 2.720 no Instituto Paulo Dacorso Filho (IPDF), em Santa Cruz.
Somente em 2015 (janeiro a dezembro) foram 3.253 casos e, em 2016, 2.998 casos, até o momento. Números bem acima do registrado em 2014, ano anterior à campanha, que registrou 344 animais diagnosticados. A campanha continuará nas ruas até dezembro, alertando a população carioca sobre os riscos de contaminação dos animais e orientando sobre o tratamento gratuito oferecido pelos dois institutos de zoonoses e medicina veterinária da Vigilância Sanitária.
Com o aumento da procura por atendimento, a Vigilância Sanitária teve que ampliar o serviço nos institutos, para atender a toda demanda. Foi implantado o serviço de atendimento veterinário no IPDF, já que antes do início da campanha era feito somente no IJV. No IPDF havia apenas a distribuição de medicamentos, com a apresentação da receita, e a identificação da suspeita da doença em animais abandonados.
Hoje, as duas unidades contam com um serviço de atendimento veterinário gratuito e exclusivo para esporotricose, que consiste no exame do animal, encaminhamento de material para análise em laboratório, fornecimento do medicamento, orientação para o tratamento em casa, castração e monitoramento para o dono do animal não esquecer as datas de retorno às unidades. Além dos animais levados pelos donos, as unidades também tratam daqueles abandonados nas ruas.
A esporotricose é um tipo grave de fungo que ataca gatos, em sua maioria, e é transmitida para os humanos, provocando lesões graves na pele. A contaminação ocorre através do contato das garras do animal com material orgânico em decomposição contaminado, como cascas de árvores, palhas, farpas, espinhos e o solo. Com o fungo instalado, o gato transmite a doença através de arranhões, mordidas e contato direto com a pele lesionada.
No gato, a doença pode ser mortal; nos seres humanos, tem cura, mas pode provocar lesões gravíssimas na pele. Nos animais, devem ser observados alguns sinais, como feridas no rosto e nos membros. As feridas são profundas, geralmente com pus, que não cicatrizam e costumam progredir para o resto do corpo. A perda de apetite, apatia, emagrecimento, espirros e secreção nasal também são manifestações da doença. Nos seres humanos, a manifestação começa com um pequeno caroço vermelho, que pode virar uma ferida. Geralmente, aparecem nas mãos, nos braços, nas pernas ou no rosto, às vezes formando uma fileira de pequenos nódulos ou feridas. Também podem aparecer dores nas articulações e febre.
O risco de morte nos gatos diminui se a doença for diagnosticada no início. Portanto, o ideal é procurar um veterinário assim que houver algum sinal, principalmente no focinho. O IPDF e a IJV atendem esses casos. O endereço do instituto de zoonoses é Largo do Bodegão, 150, em Santa Cruz; e o da unidade de medicina veterinária é Av. Bartolomeu de Gusmão, 1.120, em São Cristóvão.
Apesar de apresentarem um número baixo de contaminação, os cães também podem aparecer com feridas. Caso a lesão seja observada na pele humana, é necessário ir a uma unidade municipal de saúde. A esporotricose tem cura e tratamento gratuito, e não deve-se abandonar animais com suspeita da doença. Além de ser ilegal, o abandono pode provocar a transmissão para outros animais.
Em caso de óbito do animal, a destinação sanitária adequada é a cremação, uma vez que se o animal for enterrado, o solo poderá ser contaminado.
Com o aumento da procura por atendimento, a Vigilância Sanitária teve que ampliar o serviço nos institutos, para atender a toda demanda. Foi implantado o serviço de atendimento veterinário no IPDF, já que antes do início da campanha era feito somente no IJV. No IPDF havia apenas a distribuição de medicamentos, com a apresentação da receita, e a identificação da suspeita da doença em animais abandonados.
Hoje, as duas unidades contam com um serviço de atendimento veterinário gratuito e exclusivo para esporotricose, que consiste no exame do animal, encaminhamento de material para análise em laboratório, fornecimento do medicamento, orientação para o tratamento em casa, castração e monitoramento para o dono do animal não esquecer as datas de retorno às unidades. Além dos animais levados pelos donos, as unidades também tratam daqueles abandonados nas ruas.
A esporotricose é um tipo grave de fungo que ataca gatos, em sua maioria, e é transmitida para os humanos, provocando lesões graves na pele. A contaminação ocorre através do contato das garras do animal com material orgânico em decomposição contaminado, como cascas de árvores, palhas, farpas, espinhos e o solo. Com o fungo instalado, o gato transmite a doença através de arranhões, mordidas e contato direto com a pele lesionada.
No gato, a doença pode ser mortal; nos seres humanos, tem cura, mas pode provocar lesões gravíssimas na pele. Nos animais, devem ser observados alguns sinais, como feridas no rosto e nos membros. As feridas são profundas, geralmente com pus, que não cicatrizam e costumam progredir para o resto do corpo. A perda de apetite, apatia, emagrecimento, espirros e secreção nasal também são manifestações da doença. Nos seres humanos, a manifestação começa com um pequeno caroço vermelho, que pode virar uma ferida. Geralmente, aparecem nas mãos, nos braços, nas pernas ou no rosto, às vezes formando uma fileira de pequenos nódulos ou feridas. Também podem aparecer dores nas articulações e febre.
O risco de morte nos gatos diminui se a doença for diagnosticada no início. Portanto, o ideal é procurar um veterinário assim que houver algum sinal, principalmente no focinho. O IPDF e a IJV atendem esses casos. O endereço do instituto de zoonoses é Largo do Bodegão, 150, em Santa Cruz; e o da unidade de medicina veterinária é Av. Bartolomeu de Gusmão, 1.120, em São Cristóvão.
Apesar de apresentarem um número baixo de contaminação, os cães também podem aparecer com feridas. Caso a lesão seja observada na pele humana, é necessário ir a uma unidade municipal de saúde. A esporotricose tem cura e tratamento gratuito, e não deve-se abandonar animais com suspeita da doença. Além de ser ilegal, o abandono pode provocar a transmissão para outros animais.
Em caso de óbito do animal, a destinação sanitária adequada é a cremação, uma vez que se o animal for enterrado, o solo poderá ser contaminado.
MS
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